Análise de Donkey Kong Bananza: novo jogo para Nintendo Switch 2

Descubra os detalhes do novo Donkey Kong Bananza, um jogo que promete inovação e diversão no Nintendo Switch 2, com exploração, história e novidades.
Atualizado há 16 horas atrás
Análise de Donkey Kong Bananza: novo jogo para Nintendo Switch 2
Explore a inovação e a diversão do novo Donkey Kong Bananza no Nintendo Switch 2!. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • Donkey Kong Bananza é um título aguardado para Nintendo Switch 2, trazendo uma experiência diferente e inovadora com o personagem.
    • O jogo foca na exploração de diferentes subcamadas com recursos variados, incentivando a coleta e estratégia.
    • Ele apresenta transformações temporárias para Donkey Kong, além de homenagens à história clássica do personagem.
    • Há problemas técnicos menores, como pop-ins, mas o jogo é considerado divertido, acessível e com alto potencial de entretenimento.
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Donkey Kong Bananza surge como um dos títulos mais aguardados para o Nintendo Switch 2, gerando grande expectativa entre os jogadores. Diferente de sequências já conhecidas, este jogo traz o famoso gorila de volta ao centro das atenções, prometendo uma experiência inédita. Para quem busca sempre as últimas novidades de tecnologia, a chegada de um título como este é um prato cheio.

Com um visual renovado para Donkey Kong e uma jogabilidade que se distancia da fórmula tradicional da Rare, “Donkey Kong Bananza” promete muitas surpresas. O jogo foi testado antecipadamente, e aqui compartilhamos as impressões sobre essa nova aventura.

Exploração e Recoleção em Donkey Kong Bananza

Logo no início, Donkey Kong Bananza mergulha o jogador diretamente na ação, ensinando o gameplay de forma prática e sem demoras. O principal papel é minerar o terreno para encontrar diferentes tipos de recursos. Para isso, você pode simplesmente socar qualquer parte do cenário para destruí-lo, uma mecânica que se torna rapidamente envolvente.

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A trama ganha destaque ao mostrar a malvada corporação VoidCo roubando bananas de todas as camadas do mundo. A missão é impedir essa organização, e isso é feito ao lado de Pauline, uma garota de 13 anos. Ela não parece ter muitas memórias de quem é ou o que aconteceu com ela antes de conhecer Donkey Kong, adicionando um mistério à narrativa.

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A história, embora não seja complexa, é divertida de acompanhar por si própria. Ela é bem diferente da antiga trama que envolvia o gorila (hoje conhecido como Cranky Kong) raptando Pauline no jogo de arcade de 1981. DK e Pauline embarcam em uma jornada por diversas camadas do mundo com a intenção de chegar ao núcleo para salvar as bananas e, por fim, voltarem para suas vidas tranquilas na superfície.

O ciclo de gameplay gira em torno de explorar todas as subcamadas, cada uma funcionando como um mundo diferente, para ajudar os residentes locais e se aproximar do grande vilão Void Kong e seus capangas, Poppy Kong e Grumpy Kong. Cada subcamada possui um tema distinto, variando de cenários comuns como neve, floresta ou praia até algo mais criativo, como um mundo de chocolate.

Em cada subcamada, você pode coletar ouro, bananas, moedas e fósseis. Cada recurso tem um uso importante: ouro para criar abrigos, comprar itens e atalhos; fósseis (exclusivos de cada região) para visuais com vantagens para DK e Pauline; moedas para mais bananas; e bananas para destravar habilidades do protagonista.

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Essa variedade de itens e objetivos estimula o jogador a explorar ainda mais cada mundo, o que por si só já é divertido, com muitos segredos escondidos. Além dessa exploração aberta, que lembra títulos como Super Mario Odyssey, há desafios contidos e bem diversificados, incluindo fases clássicas de plataforma, resolução de puzzles e lutas contra inimigos em tempo limitado. O conteúdo disponível é vasto, especialmente para quem deseja completar tudo em cada subcamada.

A Magia da Bananza e Homenagens

O que realmente destaca o jogo é a Bananza, uma transformação temporária que Donkey Kong adquire logo no início de sua aventura. Existem diferentes tipos, e podemos citar três. A Bananza Kong concede ao personagem um poder aprimorado, enquanto a Bananza Zebra aumenta sua velocidade de movimento. Já a Bananza Avestruz permite voar por curtos períodos de tempo, abrindo novas possibilidades no gameplay.

Todas as Bananzas podem ser aprimoradas com pontos de habilidades, permitindo que o jogador personalize seus poderes e desbloqueie novos tipos de golpes, adicionando profundidade estratégica. Essas transformações são essenciais não apenas para enfrentar inimigos e chefes, mas também para explorar as subcamadas do game, alcançando locais que seriam inacessíveis na forma normal de Donkey Kong.

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Ativar uma Bananza não impõe muitas restrições, pois basta encher a barra de energia com pedaços de ouro coletados do terreno. Essa variedade de Bananzas, recursos e puzzles torna a jornada muito divertida e até difícil de parar de jogar, incentivando a imersão contínua.

Para fãs de longa data de Donkey Kong, explorar o game é imperdível, pois há diversos easter eggs e referências diretas aos jogos anteriores do gorila. Isso inclui personagens clássicos e fases inteiras que recriam memórias da década de 1990, proporcionando um forte senso de nostalgia.

A trilha sonora também se destaca, combinando faixas inéditas com alguns dos temas mais conhecidos da história de DK, criando uma atmosfera envolvente. A localização do jogo para o português é um ponto positivo, algo cada vez mais comum em títulos da Nintendo. Em “Donkey Kong Bananza”, não só o texto foi bem adaptado, como a voz de Pauline também está dublada, facilitando a imersão dos jogadores brasileiros.

Aspectos Técnicos e Desafio

Nem tudo é perfeito, e alguns pequenos problemas precisam ser mencionados. Na parte técnica, há muitos momentos em que ocorre o famoso pop-in, onde objetos ou partes do cenário aparecem gradualmente na tela à medida que você se aproxima de uma área. Embora não seja constante, pode ser difícil de ignorar quando acontece.

Além disso, a câmera pode atrapalhar em certos momentos, especialmente ao cavar um túnel, onde a visão não é clara. Há também situações em que a iluminação se torna estranha e escura, dando a impressão de estar debaixo da terra mesmo na superfície. Apesar desses pontos, o jogo rodou muito bem, com quedas de frames ocorrendo em pouquíssimos momentos.

Acredita-se que esses problemas técnicos possam ser corrigidos com atualizações futuras, talvez até mesmo com um patch no dia do lançamento, prática comum em muitas empresas. É comum ver empresas buscando correções de falhas e melhorias em seus produtos.

A falta de dificuldade pode incomodar fãs de Donkey Kong acostumados aos desafios de jogos antigos. Tanto as lutas com inimigos quanto os desafios secundários são relativamente fáceis. Isso direciona a diversão mais para a exploração, coleta de recursos e resolução de puzzles. Esta é uma proposta diferente, que se alinha melhor com jogos 3D de Mario, por exemplo.

O jogo também apresenta um preço elevado, o que pode ser um impedimento para os fãs brasileiros. A Nintendo não costuma fazer grandes promoções na loja digital. Diferente de muitos lançamentos que focam no mercado brasileiro, o preço pode ser um obstáculo para os fãs daqui. Assim como acontecem promoções em outros segmentos, a melhor opção pode ser aguardar por um desconto na versão física do game, tornando a aquisição mais acessível.

Experiência Final do Título

Com apenas alguns defeitos técnicos, “Donkey Kong Bananza” acerta em praticamente tudo o que se propõe a fazer e entregar aos fãs do gorila. É refrescante ver o personagem recebendo um jogo inédito e, especialmente, em uma fórmula diferente daquela que era habitual desde a década de 1990.

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Embora não exija precisão e grande habilidade, “Donkey Kong Bananza” compensa com uma experiência extremamente divertida, viciante, e repleta de segredos a serem encontrados. Ele também apresenta homenagens emocionantes à história do personagem que deu início ao caminho de sucesso da Nintendo 44 anos atrás. Se você é um fã de jogos, com certeza vai gostar dessa nova abordagem.

O site Voxel concedeu a “Donkey Kong Bananza” a nota 90.

  • Gameplay muito divertido e viciante
  • Estilo de arte belíssimo
  • Diversas referências e homenagens à história de Donkey Kong
  • Muitos segredos e colecionáveis espalhados por cada mapa
  • Excelente trilha sonora

Por outro lado, alguns pontos foram considerados negativos:

  • Problemas técnicos com pop-ins e iluminação
  • O jogo é considerado fácil e pode faltar desafio para alguns jogadores

A análise de “Donkey Kong Bananza” foi realizada no Nintendo Switch 2, com uma cópia cedida pela Nintendo Brasil. O game será lançado exclusivamente para o console em 17 de julho, prometendo horas de diversão para os jogadores que buscam uma experiência única e nostálgica.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.