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- Mafia: The Old Country é um jogo focado na origem das máfias italianas no início do século 20, com narrativa linear e jogabilidade restrita.
- Você pode esperar uma experiência focada em uma história envolvente, mas com pouca liberdade para explorar o mapa e poucas missões secundárias.
- O jogo impacta diretamente os fãs que buscam narrativa imersiva, mas pode não agradar quem prefere mundos abertos e jogabilidade dinâmica.
- A ambientação histórica e os detalhes visuais são pontos positivos, porém as limitações e a curta duração podem frustrar jogadores que buscam mais conteúdo.
Mafia: The Old Country é o novo título da conhecida franquia que revolve em torno do mundo do crime organizado. Situado no início do século 20, o jogo narra o começo das máfias italianas e como elas começaram a conquistar novos territórios. A proposta traz, acima de tudo, um foco maior em missões furtivas, sem perder elementos de ação, jogabilidade diversificada e um enredo envolvente. É uma jogabilidade mais linear, mas que busca retratar com fidelidade essa época histórica.
Distanciando-se de GTA
Antes de tudo, é importante deixar claro que Mafia: The Old Country não se equipara a GTA. Apesar de o último capítulo da franquia, Mafia 3, ter apresentado um mundo mais amplo e com mais missões secundárias, ele nunca se mostrou uma cópia ou uma versão antiga de Grand Theft Auto. O foco do novo jogo é diferente, e essa distinção fica clara: a linearidade do enredo e o escasso conteúdo de exploração, mesmo com um mapa aberto, reforçam essa proposta. Como mostra uma análise no site via TecMundo, o jogo não incentiva a vagar livremente, pois não há missões secundárias ou atividades extras que preencham o tempo do jogador, limitando a exploração a uma campanha principal.
Os deslocamentos também são bastante restritos: nas missões, você não pode pegar atalhos ou fugir de rotas pré-determinadas, nem mesmo utilizar caminhos alternativos durante perseguições de carro ou a cavalo. Essa linearidade pode desagradar quem gosta de liberdade de exploração, especialmente em um mundo com um cenário visual bastante agradável, com detalhes na topografia, plantações e construções da época. Essa abordagem reforça a narrativa do jogo, mas pode atrapalhar quem busca um ambiente de mundo aberto, como é comum em títulos do gênero.
A força do roteiro e sua narrativa
O ponto alto de Mafia: The Old Country é, sem dúvida, seu roteiro. A história, situada antes de todos os demais capítulos, se passa em 1900, na Sicília, Itália. Ela mostra o início das máfias italianas e como elas se expandiram pelo mundo. Você assume o controle de Enzo, um jovem minerador que, após passagens difíceis, foge do trabalho forçado e é acolhido por uma família rival, dando início a uma trajetória no mundo do crime. Essa narrativa é bem construída, com uma progressão natural na experiência do personagem e no aprofundamento no universo mafioso.
Durante o enredo, acompanhamos a evolução de Enzo, desde tarefas simples até missões que colocam sua vida em risco, como mostra uma análise no site tekiMobile. Ainda, há elementos clichês, como atos de heroísmo e um romance proibido com a filha do chefe, mas também reviravoltas que surpreendem sem precisar de spoilers. Isso torna o roteiro um dos mais bem elaborados dos últimos anos, com uma qualidade que rivaliza com filmes ou séries dramáticas. A narrativa é o verdadeiro destaque, ganhando destaque até mesmo frente às limitações de jogabilidade.
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Por outro lado, esse foco na história tem suas desvantagens. Mafia: The Old Country acaba abusando das cenas de diálogos e animações, deixando a ação em segundo plano. O resultado é um jogo mais voltado para uma experiência cinematográfica, o que pode desanimar quem busca mais adrenalina. Além disso, a curta duração, que varia entre 10 e 12 horas para concluir tudo, limita a imersão, principalmente para quem desejar explorar o mapa com maior liberdade, uma tarefa difícil devido às poucas opções de exploração, como indica um review no site via Tekimobile.
Jogabilidade e novidades na linha da franquia
A jogabilidade de Mafia: The Old Country mantém os elementos clássicos dos dois primeiros jogos da série, incluindo o sistema de combate e movimentação. Entretanto, uma novidade importante é a introdução de missões furtivas. Apesar de as missões de stealth parecerem uma inovação, elas são poucas e bastante lineares. Mesmo em dificuldades mais altas, você consegue cumprí-las facilmente, já que o comportamento dos inimigos é previsível, com longos períodos de isolamento ou posições que facilitam o desaparecimento.
As missões onde a abordagem furtiva deve ser obrigatória também são acessíveis, com caminhos lineares que tornam o progresso simples, mesmo para jogadores mais acostumados a jogos com alta dificuldade. Localizações propensas a serem exploradas também são bastante previsíveis, com inimigos que ficam parados ou áreas com muitos esconderijos, o que facilita o sucesso. Um recurso interessante é o sistema de missões silenciosas, onde o personagem precisa atingir objetivos sem chamar atenção, além de elementos como obstáculos limitados por barreiras invisíveis, que restrigem a ação e podem frustrar quem gosta de liberdade total, como relatam análises no site Tekimobile.
Outra novidade é o sistema de combate com armas da época, que exige mais precisão, já que não há mira automatizada. É necessário manter a mira concentrada nos inimigos e lidar com o recuo de armas pesadas, além da escassez de munição. Durante as perseguições, o destaque fica para os carros vintage, que, apesar de lentos em altas subidas, proporcionam momentos divertidos, embora esse tipo de ação aconteça em uma única missão principal. Essas experiências lembram os títulos históricos de época, reforçando a imersão.
Outro aspecto interessante é a batalha de facas, que desafia o jogador a usar lâminas em duelos com movimentos de ataque e defesa, com barras de energia simulando um combate cinematográfico. No entanto, esse sistema não é isento de problemas, principalmente o atraso entre o comando e a execução, algo que exige adaptação e cautela, pois qualquer golpe errado pode te deixar vulnerável. Equipar armas específicas melhora atributos, como recuperação de energia ou saque automático, o que acrescenta estratégias às lutas corpo a corpo.
Ambientação, detalhes técnicos e limitações
A reprodução do cenário siciliano ao início do século XX é um dos pontos mais positivos de Mafia: The Old Country. Desde sua chegada, a fidelidade aos detalhes históricos impressiona, com construções da época, relevo natural e variedade de plantações e estradas. A experiência visual foi aperfeiçoada com configurações gráficas no nível máximo, rodando de forma estável a 120fps, mesmo em cenários densos. Destaca-se o realismo da iluminação, especialmente ao cruzar as estradas, onde o posicionamento do sol muda a atmosfera do ambiente. Sobre a qualidade gráfica, há pontos a melhorar, como a repetição de inimigos com roupas iguais e comportamentos idênticos, o que prejudica a imersão. Uma crítica comum é a falta de diversidade visual, além de obstáculos que limitam ainda mais a exploração e atividades fora da campanha principal, como relatam análises de usuários em sites especializados.
A experiência em relação à mecânica de condução mostra uma grande diferença com carros mais simples, que perdem velocidade em subidas e dificultam as corridas, o que é positivo para quem gosta de pilotar veículos clássicos. Contudo, essa diversão só ocorre em uma missão específica, o que limita bastante o desfrute. Além disso, algumas missões apresentam obstáculos que dificultam, como áreas intransitáveis por barreiras invisíveis ou sequências que forçam o jogador a seguir trajetórias rígidas, o que diminui a liberdade de explorar o mundo aberto de maneira plena. Blastamento no enredo, além de limitar a liberdade, cria uma sensação de monotonia e repetição que afasta jogadores mais acomodados.
O sistema de coleta de amuletos para melhorar atributos é uma adição que incentiva exploração, embora sua instalação seja limitada às missões. Algumas ações, como a corrida de carros, também apresentam ruídos e bugs que podem gerar frustrações, como ficou claro ao tentar recuperar posições em uma competição, onde obstáculos ou inimigos fixos travam o ritmo, mesmo após tentativas diversas. Essas limitações afetaram a diversão geral, reforçando a impressão de que Mafia: The Old Country privilegia o roteiro a qualquer custo, deixando de lado elementos que fariam dele um título mais completo.
Este cenário restrito, aliado às poucas opções de exploração e ao pouco conteúdo de atividades extras, revela que o jogo, apesar de sua narrativa envolvente, acaba mais parecido com uma experiência cinematográfica do que uma aventura de mundo aberto tradicional. Uma análise no site via Tekimobile, aponta que a curta duração e a linearidade reforçam essa impressão de que o jogo não atende às expectativas de liberdade e exploração.
A jogabilidade também é marcada por sistemas de combate que, apesar de bem planejados e diferenciados, possuem seus problemas. O delay nas ações, por exemplo, exige adaptação, além de limitações na liberdade de movimentação e exploração, o que pode desapontar quem busca uma experiência mais dinâmica. Ainda assim, para quem aprecia uma narrativa forte, Mafia: The Old Country oferece uma história que permanece na memória, ainda que sua execução deixe a desejar em diversos aspectos técnicos e de liberdade de ação.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.