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- Octopath Traveler 0 expande a franquia com narrativa focada, combate aperfeiçoado e personalização de personagens em estilo HD-2D.
- Você poderá explorar uma história centrada em vingança e reconstrução, interagindo com vilões complexos e um protagonista personalizável.
- O jogo eleva o JRPG com novas mecânicas, sistema de combate para oito personagens e avanços estratégicos nas batalhas.
- A restauração de Wishvale e a trilha sonora enriquecem a experiência, apesar de visuais menos vibrantes devido à base móvel.
O universo de Octopath Traveler expande-se com o lançamento de Octopath Traveler 0, um novo RPG que refina elementos já conhecidos da franquia. Este título promete uma narrativa mais focada, mecânicas de combate aprimoradas e um sistema de personalização de personagens com aprimoramentos. Mantendo o estilo visual HD-2D, o jogo busca oferecer uma experiência cativante para os fãs e novos jogadores.
Análise de *Octopath Traveler 0*: O Estilo HD-2D e a Evolução do Gênero
A franquia Octopath Traveler, embora não tenha a mesma popularidade de séries como Final Fantasy ou Dragon Quest, deixou uma marca significativa no gênero JRPG. Isso se deve principalmente ao seu estilo visual HD-2D, que combina gráficos 2D em ambientes 3D com uma estética de pixel-art, criando uma atmosfera única. Essa abordagem tem sido utilizada com sucesso em outros títulos notáveis.
Alguns jogos que adotaram essa estética incluem o RPG tático Triangle Strategy, o futuro RPG de ação The Adventures of Elliot: The Millennium Tales, e remakes de clássicos como os três primeiros jogos da série Dragon Quest, além de Star Ocean: The Second Story R. Este estilo se tornou uma referência, mostrando como é possível modernizar visuais clássicos.
O estilo HD-2D também apareceu em plataformas móveis com Octopath Traveler: Champions of the Continent. Este RPG gratuito, que se passa no mundo do primeiro jogo da série e funciona como sua prequela, serviu de base para Octopath Traveler 0. Ele influenciou algumas de suas características e a história, além de trazer uma jogabilidade mais próxima dos dois primeiros títulos da franquia. Se você é fã de jogos mobile, pode se interessar por Epic Games oferece jogo grátis para Android, um título que demonstra a evolução dos games para celulares.
Uma Narrativa Central com Vilões Inesquecíveis
Diferente dos seus antecessores, Octopath Traveler 0 apresenta um único protagonista, que pode ser totalmente personalizado pelo jogador. Este personagem reside em Wishvale, uma cidade no continente de Orsterra. Durante um festival anual, Wishvale é incendiada por três figuras: a bruxa Hermania, o herói Tytos e o dramaturgo Auguste. Eles buscam o Anel de Aelfric, um artefato de imenso poder ligado ao Flamebringer, que há mais de mil anos teria encerrado uma guerra entre deuses.
Após a destruição, o protagonista, conhecido como Ringbearer, e Stia, uma aprendiz de arquiteta, unem forças para reconstruir Wishvale. A jornada os leva a buscar outros sobreviventes e novos habitantes por Orsterra, enquanto planejam sua vingança contra os vilões que reduziram sua cidade a cinzas. Essa dupla busca por vingança e reconstrução guia a trama de forma coesa.
A história de Octopath Traveler 0 é mais focada que as anteriores, que sofriam de fragmentação e qualidade inconsistente entre os contos. Apesar de as missões principais serem divididas em capítulos com requisitos de nível, a estrutura parece mais orgânica. A narrativa se desenrola de maneira fluida, o que é um ponto forte. Para quem gosta de jogos com narrativa sólida e com um forte elemento gráfico, a análise de GTA: Vice City Nextgen Edition pode ser um bom complemento, mostrando o potencial dos gráficos em recontar histórias.
Apesar de ter um protagonista silencioso, o jogo compensa com um elenco de mais de 30 personagens de apoio, que interagem em eventos especiais de bate-papo em grupo. As motivações dos vilões, os Mestres da Riqueza, Poder e Fama, são claras, e suas histórias são bem integradas. Os vilões são o destaque, revelando-se “monstros em forma humana”. Suas ações iniciais são apenas a ponta do iceberg, e a beleza da história está em descobrir suas atrocidades.
A narrativa frequentemente adota um tom sombrio, e os vilões permanecem sem remorso. Essa abordagem representa uma novidade no gênero JRPG. Um dos antagonistas, Auguste, lembra Kefka Palazzo de Final Fantasy VI, um personagem icônico por suas tendências destrutivas e desequilibradas. Se você é um entusiasta de games e busca uma análise aprofundada sobre as inovações no campo visual, pode ser interessante conferir a discussão sobre o estado atual do HDR no universo dos games.
Novas Dinâmicas de Combate e Personalização
As inovações em Octopath Traveler 0 não se limitam à história. A jogabilidade, embora familiar, apresenta novidades que tornam a experiência mais envolvente. Os jogadores exploram Orsterra, interagindo com NPCs usando as Path Actions para obter informações, itens ou contratar personagens para o combate ou para Wishvale. O sistema de combate permanece baseado em turnos, com os sistemas Break e Boost.
O sistema Break permite atordoar inimigos ao atingir seus pontos fracos com armas ou elementos específicos, deixando-os indefesos. O Boost, por sua vez, permite que os personagens realizem múltiplos ataques ou aprimorem habilidades, gastando os BPs acumulados a cada turno. Embora a exploração ainda seja um ponto fraco da série, com mapas lineares e sem grandes destaques além de baús, o combate e a progressão dos personagens melhoraram bastante.
Com mais de 30 viajantes disponíveis, a decisão de expandir a equipe de quatro para oito personagens no combate foi natural. Divididos em linha de frente e retaguarda, é possível alternar duplas a cada turno, ampliando as opções de ataque e tornando o Break mais rápido. Essa equipe maior permite novas estratégias, como um personagem da frente usar BPs para quebrar um inimigo, enquanto o da retaguarda aproveita a vulnerabilidade com suas habilidades. Além disso, alguns viajantes possuem habilidades que os fazem retornar automaticamente à retaguarda ou são mais eficazes de lá, criando sinergias inéditas nos jogos anteriores.
A progressão dos personagens também foi reformulada para acomodar o maior número de combatentes. O sistema de Jobs, que permite ao Ringbearer trocar entre oito classes (Guerreiro, Ladrão, Caçador, Mercador, Boticário, Clérigo, Dançarino e Erudito), está de volta. No entanto, outros viajantes possuem Jobs fixos, que são variações dos oito básicos, combinando habilidades ou apresentando capacidades únicas.
Para tornar os personagens ainda mais distintos, Octopath Traveler 0 introduz o sistema de Masteries. Com itens de Maestria, é possível atribuir até três habilidades ativas e duas passivas a qualquer personagem. Essa adição simples aprimora significativamente a experiência, oferecendo um sistema de aprimoramento granular que supera o sistema de Jobs dos jogos anteriores. Ele permite aos jogadores criar combinações de habilidades que fortalecem as capacidades dos viajantes e seus Ataques Finais, limitada apenas pelo Job principal de cada um. Aprofundar-se em hardware também pode melhorar sua experiência com esses sistemas complexos, como mostra o review do teclado Womier SK75 TMR, que aborda o desempenho em jogos.
Construindo o Futuro de Wishvale e a Experiência Audiovisual
Além das mudanças no combate e na progressão, Octopath Traveler 0 apresenta novas mecânicas, como a construção da cidade de Wishvale. Essa mecânica permite que os jogadores influenciem diretamente a restauração da cidade. É possível construir instalações, alterar sua aparência e convidar mais moradores, o que desbloqueia recursos importantes.
Entre esses recursos, destacam-se uma arena de monstros, onde é possível colocar monstros capturados para lutar e ganhar recompensas, e um Museu, onde se pode ouvir músicas coletadas e exibir tesouros especiais encontrados em Orsterra. As mecânicas de construção são expandidas organicamente através das missões de restauração de Wishvale e nunca parecem uma distração. Ao contrário, elas oferecem uma boa variação da aventura principal, que não muda muito devido ao level design mediano.
Embora Octopath Traveler 0 seja um avanço significativo para a série em termos de história e jogabilidade, os visuais deram um pequeno passo para trás em comparação com o segundo jogo. Apesar de a estética HD-2D ainda ser impressionante, os cenários não parecem tão vibrantes, e os elementos gráficos são mais próximos do Octopath Traveler original. Isso pode ser atribuído ao fato de o jogo ter sido baseado em uma plataforma móvel.
Felizmente, a mesma regressão não ocorreu com a música, outro ponto forte da série. O compositor Yasunori Nishiki entregou mais uma trilha sonora rica. As composições evocam diversas emoções, alternando entre peças melancólicas e temas de combate épicos de forma natural. A dublagem também é de alta qualidade, com atuações que tornam a história mais envolvente e os personagens mais cativantes. Uma boa qualidade de áudio é fundamental para a imersão, e produtos como o alto-falante portátil Beats Pill, em promoção nos EUA, mostram como a tecnologia sonora pode aprimorar a experiência.
Octopath Traveler 0, com suas mudanças focadas na narrativa, sistema de combate expandido para oito personagens e o novo sistema de Masteries, tem potencial para ser um dos favoritos da série. A experiência atual, com mais de 30 horas de jogo, indica que o título entrega uma história envolvente e mecânicas bem pensadas. O veredito final dependerá de como a história se conclui e se o sistema de combate se mantém desafiador nas batalhas mais difíceis.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

