Análise do Shadow Labyrinth: um metroidvania com foco na ação e nostalgia

Review do Shadow Labyrinth destaca pontos positivos e negativos do jogo, incluindo combate, exploração e level design, para jogadores de PC e consoles
Atualizado há 14 horas atrás
Análise do Shadow Labyrinth: um metroidvania com foco na ação e nostalgia
Análise do Shadow Labyrinth: combate envolvente, mas com desafios na exploração. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • Shadow Labyrinth combina elementos do gênero metroidvania com uma proposta mais focada na ação e na nostalgia.
    • O jogo enfrenta problemas de level design e navegação, prejudicando a experiência de exploração.
    • Oferece combate sólido e possibilidades de evolução do personagem, mesmo com limitações estruturais.
    • Pontos de destaque incluem referências nostálgicas e um sistema de upgrades relevante para o progresso.
    • Momentos de exploração clássica remetem ao estilo Come-Come, valorizando a nostalgia.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

< p>O lançamento de Shadow Labyrinth traz uma combinação de elementos familiares do gênero metroidvania com uma proposta de jogo mais focada na ação e na nostalgia. Apesar de apresentar algumas limitações, o título da Bandai Namco leva o mascote dos arcades a um novo contexto, convidando jogadores a explorarem uma atmosfera sombria com desafios que vão além do planejamento convencional. Confira a seguir uma análise detalhada do jogo.

Shadow Labyrinth: uma nova visão do mascote arcade

Se você conhece o episódio “Circle” da série antológica Secret Level, sabe o que esperar na narrativa de Shadow Labyrinth. O enredo, que serve como um prólogo, não prende tanto a atenção, especialmente pela sua construção. A mudança na roupagem de Pac-Man, contudo, é admirável e consegue criar uma atmosfera diferente para o personagem.< /p>

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Desenvolvido por Seigo Aizawa, conhecido por Pac-Man 99, e com a colaboração de Katsuhiro Harada, diretor de Tekken, o jogo aposta em uma ambientação atmosférica e sombria, semelhante à velha escola de Metroid. A história acompanha Swordsman No. 8, um espadachim sem memória que desperta em um planeta alienígena, com uma bolinha amarela que parece manipular seus passos em benefício próprio ou talvez por motivos ocultos. Para quem busca uma narrativa bem elaborada, a história pode parecer desconexa, com diálogos e personagens que aparecem do nada, mas o jogo consegue criar uma atmosfera distinta que prende a atenção.< /p>

YouTube video

Ao explorar aspectos mais profundos do mascote dos arcades, Shadow Labyrinth consegue envolver players que apreciam o personagem sob uma outra perspectiva. A atmosfera sombria reforça esse novo olhar, exigindo que o jogador tenha paciência para superar as particularidades do enredo e a execução da história ao longo da jogatina.

Leia também:

A experiência de navegação e os limites do level design

Um dos principais pilares do gênero metroidvania é a combinação de combate, level design e exploração. Em Shadow Labyrinth, esses elementos deveriam estar bem equilibrados, mas o que se vê é uma navegação labiríntica e confusa, que acaba prejudicando a experiência. O mundo é um emaranhado de corredores longos, com poucos checkpoints, onde o movimento de ida e volta se torna exaustivo, mesmo com segredos e possibilidades a descobrir.

O mapa, que deveria oferecer suporte ao jogador, muitas vezes atrapalha mais do que ajuda. Dividido em camadas, navegar entre elas vira uma tarefa cansativa e maçante, exigindo paciência. Entretanto, o sistema de sinalização consegue apontar pontos importantes, missões e áreas que desconhecem as habilidades do protagonista, mantendo uma certa coerência na exploração.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Apesar dos problemas de estrutura, o jogo oferece momentos de exploração clássica, remetendo ao Come-Come, com fases que, embora escassas, trazem batalhas contra fantasmas e referências nostálgicas ao personagem. Essas sequências, embora pontuais, representam uma oportunidade para revisitar o passado de uma forma não frequente, mas que poderia ter sido mais constante.

Algumas ações de plataforma, como controlar a bolota amarela para superar obstáculos, podem frustrar devido à imprecisão nas ações do personagem, como pulos e ataques. Ainda assim, essa quebra no ritmo tradicional do metroidvania é bem-vinda, oferecendo um pouco de desafio extra, mesmo com nuances que exigem paciência.

O combate e a evolução do herói

Desde o sucesso de Hollow Knight, muitas obras do gênero são comparadas à obra da Team Cherry, principalmente pelo combate fluido e pela evolução técnica. Shadow Labyrinth consegue se encaixar nesse padrão, exibindo um sistema de luta que mistura combo de três golpes, evolução de habilidades e possibilidades de upgrades, tanto permanentes quanto temporários.

É possível melhorar o alcance de ataques ou aumentar a janela de execução de técnicas de defesa, além de ampliar a barra de vida e o poder dos golpes básicos. Essas melhorias não são apenas enfeites, mas impactam de verdade na dificuldade, que se apresenta desafiadora, sobretudo nas batalhas contra chefes, que podem se tornar irritantes devido à escassez de pontos de salvamento.

Um aspecto interessante é a transformação do protagonista na forma GAIA, que o transforma em um mecha inspirado em Gundam. Essa habilidade, que consome recursos limitados, permite devorar inimigos para extrair materiais essenciais para upgrades, o que adiciona uma camada adicional de estratégia na batalha. Contudo, é importante usar essa força com parcimônia, pois a barra de especial é limitada.

Shadow Labyrinth review: vale a pena?

Apesar de conter problemas estruturais evidentes e um level design que fica aquém de outros títulos do mesmo estilo, Shadow Labyrinth consegue cumprir quase todas as expectativas de um bom metroidvania. Sua nostalgia, exploração e combate sólido oferecem uma experiência que, apesar de alguns tropeços, desperta interesse em jogadores que buscam uma obra autoral da Bandai Namco.

Além disso, a recompensa na exploração, com itens de melhoria e fases que remetem ao clássico Come-Come, reforçam o caráter de exploração e desafio. Ainda que momentos frustrantes, principalmente relacionados à precisão na jogabilidade, possam surgir, o jogo apresenta possibilidades de progressão que valem ser exploradas.

Note-se que o jogo foi disponibilizado para PlayStation 5 Pro, além de Xbox Series S|X, Nintendo Switch, Nintendo Switch 2 e PC, reforçando sua presença em diferentes plataformas. Para quem gosta de desafios e referencias nostálgicas, Shadow Labyrinth review revela uma experiência que apenas precisava de um level design mais refinado para atingir um patamar superior.

Prós (pontos positivos):

  • Combate bem elaborado;
  • Momentos nostálgicos com referências clássicas;
  • Exploração que recompensa a curiosidade;
  • Progresso que surpreende pelas possibilidades de melhoria.

Contras (pontos negativos):

  • Problemas estruturais graves;
  • Fases de plataforma podem frustrar;
  • Diálogos desinteressantes e desconexos.

Para quem busca uma experiência que mistura nostalgia e jogabilidade desafiadora, Shadow Labyrinth é uma opção que merece atenção. Mais informações podem ser encontradas na review completa.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiada, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.