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- Shadow Labyrinth mistura ação, plataforma 2D e narrativa atmosférica com referências a Pac-Man.
- O jogo apresenta problemas estruturais, dificuldades na navegação e controles imprecisos.
- O combate é valorizado, com sistema de upgrades e desafio final que exige estratégia.
- A atmosfera sombria e fases clássicas oferecem momentos nostálgicos a jogadores dedicados.
- Apesar das limitações, o jogo mantém pontos fortes que interessam a fãs de desafio técnico.
Shadow Labyrinth é uma produção da Bandai Namco que tenta trazer uma experiência diferente, mesclando elementos de ação, plataforma 2D e uma narrativa atmosférica que remete ao estilo clássico do gênero metroidvania. Apesar de cumprir alguns requisitos fundamentais, o jogo apresenta problemas estruturais que podem frustrar quem busca uma aventura mais fluida e bem equilibrada. A seguir, uma análise detalhada da experiência, com destaque para suas qualidades e falhas.
Um mascote clássico sob nova perspectiva e seus dilemas na narrativa
Se você já assistiu ao episódio “Circle” da série antológica Secret Level, produzida pela Amazon, já tem uma ideia do que esperar na narrativa de Shadow Labyrinth. Assim como na história do episódio, a trama do jogo não consegue envolver profundamente, principalmente pela forma como é construída. A mudança na roupagem de Pac-Man, entretanto, é um aspecto visível que acrescenta à sua ambientação sombria e atmosférica.
A história acompanha Swordsman No. 8, um espadachim sem memória que acorda em um planeta alienígena. Sua única companhia é uma bolinha amarela, que exibe um comportamento suspeito e parece manipular o protagonista em benefício próprio ou talvez por motivos ocultos. Esse enredo, apesar de algumas frases desconexas, consegue criar uma atmosfera interessante para quem gosta de explorar uma nova visão do mascote dos arcades.
Apesar das ressalvas quanto à narrativa, a ambientação consegue capturar a essência de jogos clássicos do gênero. A possibilidade de revisitar fases na estrutura do Come-Come, com a sua dinâmica de batalhas com fantasmas e itens de melhora, traz um sentimento nostálgico para os fãs mais antigos. Contudo, o desenvolvimento dos diálogos e personagens não se encaixa bem na história, o que pode afastar jogadores que buscam uma trama mais coesa.
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Para quem quer conferir as referências que inspiraram Shadow Labyrinth, há uma conexão clara com o universo de Pac-Man, que volta a ganhar destaque na exploração de fases clássicas. Essas sessões, embora esporádicas, podem proporcionar momentos de nostalgia e diversão às pessoas que curtem o mascote da Bandai Namco, como mostra o artigo sobre os 42 anos do personagem.
Navegação, design de níveis e desafios de exploração
Quando pensamos nos principais elementos de um metroidvania, combate, design de níveis e exploração são essenciais para definir a experiência. Shadow Labyrinth, no entanto, falha consideravelmente na parte do level design. O mundo do jogo é confuso, formado por longos corredores e áreas interligadas que parecem esticadas de propósito, dificultando a navegação.
O mapa também não colabora, pois muitas zonas são divididas em camadas e navegar entre elas pode se transformar em um quebra-cabeça frustrante. Apesar disso, ele consegue sinalizar pontos de interesse, missões e áreas que demandam habilidades específicas do protagonista, o que ajuda na orientação e na progressão do jogador.
A exploração, contudo, traz alguns pontos positivos. Através de fases que remetem ao estilo clássico do Come-Come, ocorre a chance de obter itens de melhoria e artefatos equipáveis, recompensando quem revisita áreas anteriores. Essas fases nostálgicas reúnem batalhas de easter eggs contra fantasmas, trazendo um sabor de gameplay mais tradicional.
Entretanto, as ações na plataforma podem ser difíceis devido à imprecisão dos controles, especialmente ao superar obstáculos que exigem pulos precisos. Essas situações podem gerar frustração, mas também introduzem uma dificuldade que desafia o jogador a aprimorar sua habilidade, o que é uma quebra no ritmo comum dos metroidvanias convencionais.
Para quem desejar verificar as melhorias e atualizações do sistema de navegação, o artigo disponibiliza informações relevantes. Além disso, a exploração de fases clássicas ajuda a equilibrar a experiência, focando no fator nostalgia e na recompensa por revisitar espaços conhecidos.
Combate, sistema de upgrades e desafio final
O combate em Shadow Labyrinth se aproxima do que há de mais elogioso no gênero, lembrando títulos como Hollow Knight. O protagonista, Swordsman No. 8, pode realizar combos de três golpes e evoluir suas habilidades ao longo do jogo. É possível equipar modificadores temporários ou permanentes para ampliar seu alcance ou melhorar suas técnicas de defesa, além de aumentar sua barra de vida e ataque.
Outro elemento que diferencia a mecânica é a habilidade GAIA, que transforma o personagem em um robô com visual de Gundam. Essa forma permite devorar inimigos e obter materiais para upgrades, uma estratégia que adiciona uma camada extra na progressão. Contudo, o uso dessa habilidade é limitado pela barra de especial, fazendo com que o uso seja estratégico, como indicado na análise no site este artigo.
A dificuldade considerável se torna evidente sobretudo nas batalhas contra chefes, que exigem uma leitura precisa de ataque e defesa, além de enfrentamentos mais longos devido à distância entre pontos de salvamento. Esses obstáculos podem tornar o progresso mais cansativo e exigir muita paciência, especialmente para quem gosta de um desafio técnico. Ainda assim, o combate é uma das partes mais valorizadas do jogo, graças à sua cadência e ao sistema de melhorias.
O aspecto de progresso também é impulsionado por objetivos secundários que incentivam a revisitação de áreas e a coleta de recursos, essenciais para fortalecer o herói. Apesar de algumas sequências de plataforma serem frustrantes, esse sistema de combate e upgrades reforça o conceito de um metroidvania clássico, ainda que com limitações no design dos níveis.
Para quem deseja testar uma das estratégias mais interessantes do jogo, o uso da forma GAIA oferece uma jogabilidade diferenciada, que combina exploração e decisões táticas — mesmo com o desafio de manter a barra de especial cheia e evitar ficar sem recursos em momentos críticos.
Shadow Labyrinth review: vale a pena?
Apesar dos problemas estruturais e do level design aquém do esperado, Shadow Labyrinth consegue cumprir os principais requisitos para um bom metroidvania. Sua atmosfera sombria, inspirado no estilo retro, conduz o jogador por uma exploração que, apesar de cansativa às vezes, oferece recompensas e combates que agradam quem busca desafios técnicos.
A nostalgia do mascote dos arcades é bem explorada, e as fases clássicas de Come-Come trazem uma sensação de familiaridade e diversão. As melhorias de personagem e a variedade de inimigos, aliados ao combate fluido, resultam em uma experiência que, embora frustrante em alguns momentos, apresenta pontos fortes que mantêm o interesse.
Por outro lado, os problemas estruturais, especialmente a limitação do level design, podem prejudicar a imersão e tornar a jornada repetitiva. Ainda assim, o jogo demonstra que é possível criar projetos autorais de peso, mesmo quando o escopo não é tão amplo quanto outros títulos do gênero.
A nota de 75 reflete uma experiência que, apesar das dificuldades, consegue oferecer uma gameplay sólida e momentos nostálgicos. Para os fãs de Shadow Labyrinth review, o título é uma leitura obrigatória, pois demonstra uma tentativa de inovação dentro de uma fórmula já conhecida, que pode agradar aos apreciadores de desafios e referências clássicas.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.