Prepare-se para embarcar em uma aventura inesquecível com Split Fiction, o novo jogo dos criadores de It Takes Two! Este título cooperativo promete muita diversão, criatividade e surpresas do início ao fim. Anunciado em dezembro de 2024, o jogo já está disponível para PC, PS5 e Xbox Series S/X. Se você curte jogos que exigem trabalho em equipe e te prendem do começo ao fim, continue lendo este review de Split Fiction para saber tudo sobre essa experiência.
A Essência de Split Fiction
Em Split Fiction, a cooperação é a chave. Assim como nos outros jogos de Josef Fares, você precisará de um amigo para jogar, seja localmente ou online. Não há opção de IA para controlar o segundo personagem, então já sabe: chame um amigo! A boa notícia é que, assim como em It Takes Two, só um de vocês precisa comprar o jogo. Isso garante o “Passe de Amigo”, que permite que você compartilhe uma cópia com alguém em qualquer plataforma, já que o jogo tem crossplay.
Se você já jogou It Takes Two, vai se sentir em casa. Split Fiction segue a mesma linha de dois personagens que não se dão bem no início, mas precisam colaborar para escapar de uma situação surreal. Desta vez, controlamos Mio e Zoe, duas escritoras que buscam a chance de publicar seus trabalhos através de uma empresa que extrai ideias diretamente de suas mentes.
Após uma discussão, elas ficam presas em uma máquina e descobrem que o plano da empresa é roubar suas ideias e criatividade para gerar tramas com máquinas, descartando a necessidade de escritores. Essa premissa faz uma alusão aos casos de inteligência artificial, que estão cada vez mais presentes em nosso dia a dia. Perdidas no mundo virtual, Mio e Zoe encontram glitches que podem quebrar a máquina e frustrar os planos da empresa.
Ao interagir com esses glitches, elas alternam entre mundos baseados em suas próprias criações. Mio prefere ficção científica, enquanto Zoe se inclina para a fantasia, criando um contraste interessante entre as fases e personalidades. No início, elas não se dão bem, mas suas histórias pessoais revelam traços que ajudam a construir uma amizade ao longo do jogo.
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Mais Criatividade e Trabalho em Equipe
O gameplay de Split Fiction é um show de carinho e dedicação de Josef Fares e sua equipe. Mesmo com similaridades com It Takes Two, este novo título representa uma evolução natural, aprimorando o que já era incrível no jogo anterior. A divisão entre os mundos de sci-fi e fantasia é divertida, com boas variações e surpresas a cada nova história. Além disso, tramas secundárias em cada fase alternam com o tipo de história que você está jogando, ou seja, se estiver no mundo de Zoe, as histórias secundárias são de Mio, e vice-versa.
Essa dinâmica ajuda a quebrar o ritmo do jogo, já que as fases principais podem ser longas. As missões secundárias, por serem mais curtas, também são mais criativas. Um exemplo disso é quando você controla um porquinho que vira salsicha e precisa se grelhar para virar um cachorro-quente. E claro, a trama principal também está cheia de referências aos jogos anteriores da Hazelight e outras franquias famosas.
Uma das características marcantes de Split Fiction é a necessidade de trabalho em equipe, ainda maior do que em It Takes Two. Se no jogo anterior era preciso coordenar movimentos para resolver quebra-cabeças, aqui isso é quase constante. Para quem não está acostumado a jogar videogame, alguns elementos podem ser complicados, já que It Takes Two era mais simples e exigia menos experiência. Essa exigência de coordenação pode testar a paciência da dupla, com pequenos erros gerando frustração.
No geral, o design das fases e as soluções dos quebra-cabeças são impressionantes e mais surreais do que em jogos anteriores. As lutas contra os chefes também evoluíram, entregando um resultado mais divertido e que exige um trabalho em equipe ainda melhor do que em It Takes Two.
Desempenho e Localização
Em termos de desempenho, Split Fiction rodou muito bem no PC e no PS5, e o crossplay funcionou sem problemas. Houve apenas duas pequenas travadas de um segundo, mas nada que atrapalhasse a experiência. Além disso, você pode usar o mesmo save para jogar localmente, sem precisar começar do zero caso seu amigo apareça para jogar.
Visualmente, a direção de arte se destaca, com cenários variados nas histórias de Zoe e Mio. A variedade de ideias da Hazelight é impressionante. As atuações de Zoe e Mio também merecem destaque, já que elas conduzem a trama com maestria. Suas personalidades distintas tornam as interações e o desenvolvimento da amizade ainda mais interessantes.
O texto do jogo está totalmente localizado para o português, com uma tradução bem feita. O preço pode ser um pouco salgado, variando entre R$ 200 e R$ 250, dependendo da plataforma. No entanto, a cópia extra inclusa para dar a um amigo compensa o valor. Se estiver em dúvida, vale a pena esperar uma promoção ou dividir o preço com seu parceiro de jogo.
Vale a Pena?
Sim, Split Fiction vale muito a pena! Josef Fares continua se superando a cada lançamento, e este jogo é perfeito para quase todos os tipos de jogadores, exceto aqueles que não gostam de depender de outra pessoa ou se frustram com jogos que exigem muito trabalho em equipe.
Se você gostou de A Way Out ou It Takes Two, o novo game da Hazelight tem tudo para se tornar um dos seus favoritos. Split Fiction é uma celebração do que os jogos deveriam ser: criatividade, diversão e surpresas que te fazem sorrir mesmo após horas de jogo.
Pontos positivos:
- Quebra-cabeças mais complexos
- Necessidade de ainda mais trabalho em equipe
- Tramas secundárias divertidas
- Lutas contra chefes intensas e envolventes
- Criatividade surpreendente do início ao fim
Pontos negativos:
- Sequências com ações rápidas nem sempre claras
- Similaridade com It Takes Two pode desanimar alguns jogadores
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.