A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) confirmou que a maioria dos provedores de internet no Brasil já implementou o bloqueio do Rumble no Brasil. A decisão de bloqueio foi encaminhada às operadoras, e a agência verificou que grande parte dos acessos já estavam bloqueados desde o sábado (22).
Essa medida segue a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a suspensão da plataforma até que ela cumpra todas as exigências legais. Entenda os detalhes dessa história e como ela afeta os usuários.
Anatel Confirma Bloqueio do Rumble no Brasil
Na última sexta-feira (21), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, ordenou o bloqueio do Rumble em território nacional. A suspensão da plataforma permanecerá em vigor até que todas as multas pendentes sejam quitadas e um representante legal seja nomeado no país. Diante dessa determinação, o serviço está buscando alternativas para restabelecer suas operações.
A decisão do STF ocorreu um dia após a determinação para que a Rumble indicasse um representante legal no Brasil, concedendo um prazo de 48 horas para o cumprimento da ordem. O descumprimento dessas medidas resultou no bloqueio do Rumble no Brasil.
A medida restritiva imposta pelo STF não se limita apenas à plataforma Rumble. A Truth Social, outra rede social que utiliza a infraestrutura do serviço de vídeos para operar, também foi impactada pela decisão.
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O caso apresenta semelhanças com o bloqueio do X (antigo Twitter) em agosto de 2024. Naquela ocasião, a rede social foi suspensa no Brasil devido à ausência de um representante jurídico no país e ao não pagamento de multas elevadas.
Rumble Reage e Acusa STF de Censura
Chris Pavlovski, fundador da Rumble, utilizou sua conta na rede social X (antigo Twitter) na quinta-feira (20) para expressar sua discordância em relação à decisão de Alexandre de Moraes. O empresário questionou a jurisdição do ministro sobre a Rumble, argumentando que qualquer ação contra a plataforma nos Estados Unidos deveria passar pelo governo americano.
Em comunicado oficial, a Rumble criticou a decisão, argumentando que “a ideia de que um juiz estrangeiro possa ditar quais conteúdos uma plataforma americana deve remover e quem pode receber pagamentos dentro dos EUA representa um ataque direto à soberania digital dos Estados Unidos”.
A empresa também confirmou que o bloqueio do Rumble no Brasil já está em andamento, com relatos de usuários enfrentando interrupções no acesso tanto à Rumble quanto à Truth Social.
A plataforma de vídeos Rumble, expressou preocupação com as implicações da ordem judicial, alegando que “essa medida evidencia as graves consequências do abuso de autoridade judicial e ressalta a importância urgente de defender a soberania digital e os direitos à liberdade de expressão em escala global”.
Atualmente, a Rumble está em parceria com a Trump Media & Technology Group, de Donald Trump, em um processo contra Alexandre de Moraes na Flórida, Estados Unidos. As empresas alegam que o ministro violou a Primeira Emenda da Constituição americana ao ordenar a remoção de contas de figuras brasileiras.
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