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- A Anvisa proibiu a venda de anéis que afirmam medir a glicose pelo contato com a pele devido à falta de registro e comprovação científica.
- Você deve evitar esses dispositivos irregulares que prometem medir glicemia sem picadas, pois podem oferecer informações imprecisas.
- A proibição visa proteger a saúde pública, evitando o uso de aparelhos não homologados e potencialmente perigosos.
- Consumidores são orientados a denunciar anúncios e vendas desses produtos para garantir a segurança de todos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de anéis que prometem medir a glicose apenas pelo contato com a pele. A decisão, anunciada na terça-feira (2), foi tomada porque esses dispositivos não possuem registro e são comercializados de forma irregular. Eles são anunciados como alternativas sem picadas de agulha para medir glicemia, batimentos cardíacos e oxigenação.
Por meio de anúncios em redes sociais, esses aparelhos atraem pessoas com medo de injeções, a chamada tripanofobia. Eles também prometem medir batimentos cardíacos e a oxigenação, características que são encontradas em alguns dispositivos com sensores de saúde mais avançados.
Por Que a Anvisa Agiu Contra os Anéis Medidores de Glicose?
A agência reguladora reforça que a promessa de medir os níveis de glicose apenas com o contato na pele, sem a necessidade de coleta de sangue, carece de qualquer comprovação científica sólida. Isso levanta dúvidas sobre a veracidade das informações apresentadas por esses aparelhos, que podem enganar os consumidores com funções inexistentes.
A medição de glicose sem retirada de sangue não possui qualquer eficácia comprovada cientificamente. Dessa forma, quem comercializa esses anéis pode estar induzindo potenciais compradores ao erro. É fundamental confiar em métodos e dispositivos validados para monitorar condições de saúde.
Além da falta de eficácia, os modelos proibidos não passaram pelos processos de homologação exigidos, o que significa que não há garantia de sua qualidade ou segurança. Mesmo que a aparência remeta a anéis inteligentes de fabricantes conhecidos, a ausência de certificação oficial é um ponto crítico. A falta de regularização significa que a Anvisa vê esses anéis como sérios riscos à saúde, desaconselhando totalmente o seu uso para qualquer finalidade de medição biométrica.
A Anvisa também esclarece que os produtos sem registro são amplamente divulgados em plataformas como Instagram, Facebook e TikTok, direcionando os usuários para lojas online. Em muitos desses anúncios, há o uso indevido de imagens de pessoas famosas, com o objetivo de atrair mais compradores e conferir uma falsa credibilidade aos produtos.
Medição Correta e Produtos Alvo da Proibição
A medição da glicose é uma parte crucial do diagnóstico e monitoramento de condições como diabetes e pré-diabetes. Também é essencial para identificar níveis de açúcar no sangue (hiperglicemia ou hipoglicemia) que podem indicar outros problemas de saúde, por isso a precisão dos dados é vital.
O Ministério da Saúde aponta que a maneira mais confiável de medir a glicose é através do glicosímetro. Este aparelho oferece a concentração exata de glicose no sangue, diariamente. Para isso, é necessário coletar uma pequena gota de sangue do dedo, utilizando uma lanceta específica.
A medida publicada pela Anvisa abrange a proibição total de venda, fabricação, distribuição, manipulação, importação, propaganda e uso de diversos medidores de glicose. A seguir, os modelos específicos que foram vetados:
- Anel para Acupressão Glucomax (todos)
- Glicomax (todos)
- Glucomax (todos)
- Glucomax Pro (todos)
A agência explica que nenhum desses modelos apresenta eficácia comprovada. A Anvisa orienta os consumidores a denunciar qualquer anúncio ou comercialização desses produtos irregulares. As denúncias podem ser feitas pela ouvidoria do órgão ou pelo telefone 0800-642-9782, garantindo a proteção da saúde pública.
É importante estar atento às informações sobre produtos de saúde e sempre buscar a orientação de profissionais qualificados. A vigilância e o uso de dispositivos regulamentados são essenciais para um monitoramento seguro e eficaz da saúde.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.