Apenas 34% dos alunos preferem professores a celulares para tirar dúvidas, revela pesquisa

Pesquisa mostra que maioria dos alunos prefere celular a professores para tirar dúvidas. Entenda os impactos na educação brasileira.
Atualizado há 1 dia atrás
Apenas 34% dos alunos preferem professores a celulares para tirar dúvidas, revela pesquisa
Celulares superam professores para tirar dúvidas, impactando a educação no Brasil. (Imagem/Reprodução: Mobiletime)
Resumo da notícia
    • Uma pesquisa revela que apenas 34% dos alunos preferem professores a celulares para tirar dúvidas.
    • O estudo destaca a necessidade de repensar o uso da tecnologia nas escolas para melhorar o aprendizado.
    • Essa tendência pode impactar a qualidade da educação e a interação entre alunos e professores.
    • A pesquisa também aponta divergências entre a percepção de alunos e educadores sobre o uso do celular.
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Uma pesquisa recente da Frente Parlamentar Mista da Educação, em colaboração com a Equidade.Info do Lemann Center da Stanford Graduate School of Education, revela dados importantes sobre o uso de celular na escola. O estudo mostra que a maioria dos alunos prefere tirar dúvidas no celular a perguntar aos professores, mas o uso principal ainda é para redes sociais e WhatsApp. Esses dados foram apresentados na Câmara dos Deputados, como parte de um debate sobre a restrição de celulares nas salas de aula.

A pesquisa, realizada entre fevereiro e maio deste ano, ouviu 1.057 alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio de todas as regiões do Brasil, com um nível de confiabilidade de 95%. Os resultados trazem à tona discussões importantes sobre o papel da tecnologia na educação.

Como os alunos usam o celular na escola?

De acordo com o levantamento, 46% dos alunos afirmam levar o celular para a escola. Essa prática é mais comum entre os estudantes do Ensino Médio (63%). Já no Ensino Fundamental, a maioria (69%) não leva o aparelho. Entre os que levam, 32% dizem que nunca usam o celular na escola, enquanto 24% usam “às vezes” e apenas 16% usam “sempre” ou “frequentemente”.

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Guilherme Lichand, professor da Universidade de Stanford, analisou os dados e sugeriu que, no Ensino Fundamental II, as novas regras podem estar desestimulando os alunos a levarem seus celulares. No Ensino Médio, a política pode estar surtindo efeito ao reduzir o uso ou incentivando um uso mais adequado dentro da escola.

A pesquisa também destaca que muitos líderes de engenharia enfrentam desafios na integração de IA em aplicativos, e o uso de ferramentas digitais continua a ser um tema complexo nas escolas.

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Os resultados mostram que o **uso de celular na escola** é uma realidade, e entender como os alunos estão utilizando esses dispositivos é crucial para criar políticas educacionais eficazes.

Locais e finalidades do uso do celular

O local onde os alunos mais usam o celular é a sala de aula (54%), seguido pelo pátio (53%) e o banheiro (32%). Na maioria dos casos, com exceção do pátio, o uso é mais frequente entre os alunos do Ensino Médio. O estudo também investigou os motivos que levam os alunos a usar o celular na escola.

A maioria dos alunos (75%) afirma que usa o celular para se comunicar com a família. O WhatsApp é o segundo uso mais comum (53%), seguido pelas redes sociais (45%), streaming de música (43%) e, por fim, os usos pedagógicos (39%). O relatório da Equidade.Info aponta uma divergência entre a percepção dos alunos e a dos professores e gestores, que acreditam que o uso é mais voltado para diversão e entretenimento.

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Lichand reconhece a dificuldade em determinar quem está certo nessa divergência de opiniões. Ele explica que os alunos podem se sentir pressionados a não reportar o uso, enquanto professores e gestores podem ter crenças que não refletem totalmente a realidade. “É importante ver essas divergências como desafios de uma política em fase inicial de implementação”, afirmou.

Além disso, um em cada três alunos afirma não saber da proibição de celulares, e mais de 50% dos estudantes relatam dificuldades em reduzir o tempo de uso das telas. Esses dados revelam a necessidade de uma comunicação mais clara e de estratégias para promover o uso consciente da tecnologia.

Para quem busca alternativas para aprender, uma boa opção é criar agentes de IA com Python, que pode ser uma ferramenta útil para o aprendizado personalizado.

Desafios e perspectivas sobre o uso de celular na escola

A pesquisa revela um cenário complexo sobre o **uso de celular na escola**. Se por um lado os alunos utilizam os dispositivos para fins pedagógicos, como tirar dúvidas e acessar conteúdos educativos, por outro, o uso para comunicação e entretenimento ainda predomina. A divergência entre a percepção de alunos e educadores mostra a necessidade de um diálogo aberto e transparente para construir políticas eficazes.

A proibição do celular, por si só, não garante o uso adequado da tecnologia. É preciso investir em estratégias que incentivem o uso consciente e responsável, promovendo a integração do celular como ferramenta de apoio ao aprendizado. A escola precisa se adaptar à realidade dos alunos, que já estão conectados e utilizam a tecnologia em seu dia a dia.

Para auxiliar na organização de eventos escolares e facilitar a comunicação, a Apple atualizou o aplicativo Invites com funções de links.

A pesquisa da Frente Parlamentar Mista da Educação e da Equidade.Info traz dados valiosos para o debate sobre o uso de celular na escola. Os resultados mostram que o desafio não é simplesmente proibir o uso, mas sim educar e orientar os alunos para que utilizem a tecnologia de forma consciente e produtiva.

O estudo também aponta para a importância de se considerar as diferentes realidades do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, adaptando as políticas e estratégias para cada contexto. Afinal, o objetivo final é garantir que a tecnologia seja uma aliada na educação, e não um obstáculo.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Mobile Time

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.