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- Um jornalista de tecnologia está reconsiderando seu uso de telefones Samsung após testar o Pixel 9 Pro da Google.
- O objetivo da notícia é mostrar os motivos que podem levar a uma mudança de marca e as melhorias percebidas no Pixel.
- Isso pode influenciar usuários que buscam confiabilidade, funcionalidades avançadas e uma experiência mais fluida com Android.
- Destaca avanços na construção, desempenho, câmeras e autonomia da bateria do Pixel 9 Pro.
Um jornalista de tecnologia conhecido por usar telefones Samsung por anos está reavaliando sua escolha após passar um mês com o Pixel 9 Pro. A experiência recente com o novo aparelho da Google sugere que as antigas preocupações com a linha Pixel podem ter sido superadas, levando a uma possível mudança de marca.
Funcionalidades Queridas do Pixel
Desde que mudou para os telefones Samsung, algumas funções do Pixel fizeram falta. O Now Playing, que identifica músicas tocando no ambiente, é um desses recursos. É algo fácil de subestimar, mas faz uma grande diferença no dia a dia. Isso resume bem a experiência Pixel: detalhes que, isoladamente, parecem pequenos, mas juntos criam um produto mais completo.
O Call Screening e suas funções relacionadas também são um bom exemplo. Mesmo tendo possuído o Pixel 3 e 3XL, o recurso só chegou ao Reino Unido com o Pixel 6, em 2021. Embora a Samsung tenha sua versão, ela não se compara ao que um Pixel oferece. Funções como Hold For Me, Direct My Call e Wait Times tornam a experiência de chamadas da Google superior.
Ligar para médicos ou hospitais, por exemplo, é uma tarefa demorada. Com um Pixel, em vez de ficar preso à espera, o telefone pode gerenciar a ligação. Isso permite que você continue com suas atividades diárias enquanto o aparelho lida com a espera, liberando tempo e diminuindo o estresse. É um benefício prático que muitos usuários valorizam.
O At A Glance é outra funcionalidade discreta, mas poderosa, que faz falta em outros telefones. Embora possa ser usado como widget em aparelhos Samsung, ele não se integra da mesma forma, especialmente na tela de bloqueio. Ele mostra informações importantes no momento certo, e a ausência desse recurso torna a tela de bloqueio dos telefones Galaxy menos vibrante.
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Pela primeira vez desde o lançamento da One UI da Samsung, a aparência do Android da Google, graças à reformulação Material 3 Expressive no Android 16 QPR1, está se tornando preferível. As notificações e o painel de configurações rápidas redesenhados são muito bem-vindos. O foco em animações e respostas táteis (`haptics`) faz o Pixel parecer mais dinâmico.
Essa combinação de design e feedback tátil dá ao Pixel uma sensação de “vida” que os telefones Samsung, mesmo com One UI 7 ou 8, não conseguem replicar da mesma forma. Apesar de ainda existirem preferências pessoais em relação à One UI, a distinção não é tão clara quanto antes. O Pixel oferece uma experiência mais divertida.
Construção e Confiabilidade
A principal razão para a mudança anterior foi a falta de confiança nos Pixels. Modelos antigos, como Nexus 6, 6P, Pixel XL, 2XL e 3XL, apresentaram problemas que exigiram múltiplos reparos ou substituições em garantia. Embora o suporte da Google fosse eficiente, oferecendo aparelhos de reposição rapidamente, a frequência dos problemas era desgastante.
Após quase cinco anos de dificuldades contínuas, incluindo um Pixel 3XL com apenas 4GB de RAM que não conseguia manter um reprodutor de música em memória e tirar fotos ao mesmo tempo, a mudança para Samsung foi inevitável. A promessa de melhorias a cada ano não se concretizava, e a paciência se esgotou. A decisão de buscar outra marca foi motivada por essa frustração acumulada.
Desde então, o jornalista acompanhou os Pixels de perto: a esposa teve um Pixel 4, o avô, um 3a, 6a e agora um 8a. Além disso, utilizou um Pixel 6 Pro e um 8 Pro para trabalho algumas vezes. Apesar de serem bons aparelhos, nenhum deles transmitiu a mesma confiança dos telefones Samsung, que, com exceção de um S20 Ultra que precisou de uma substituição de placa-mãe por superaquecimento, funcionaram sem falhas.
O Pixel 9 Pro oferece uma experiência impressionante. Seus materiais e a qualidade de construção são de alto nível, rivalizando com o S24 Ultra. Durante um mês de uso, nenhum dos problemas antigos dos Pixels foi observado. O processador Tensor G4 se mostrou rápido e manteve-se resfriado, mesmo durante uma onda de calor que afetou outros dispositivos, como iPhones, que exibiram avisos de superaquecimento.
Além disso, a conectividade e a força do sinal, que foram pontos fracos em gerações anteriores do Tensor, não apresentaram problemas. O Pixel 9 Pro operou sem lentidão, executando todas as tarefas necessárias sem dificuldade. Este desempenho consistente e aprimorado no processador e na conectividade são um grande avanço para a linha Pixel.
Bateria e Câmera
A duração da bateria do Pixel 9 Pro foi surpreendente. Apesar das diferenças de tamanho e peso, a bateria do Pixel, com 4.700mAh, é apenas um pouco menor que a do S24 Ultra, que possui 5.000mAh. Mesmo em uso intenso e com a versão beta do Android 16 QPR1, o aparelho conseguiu passar por dias desafiadores com folga.
Em duas viagens a Londres, o telefone foi submetido a um teste rigoroso. As viagens, que duraram o dia inteiro, incluíram uso quase constante de GPS para transporte público, muita captura de fotos e vídeos, e streaming de música. Tudo isso ocorreu durante uma onda de calor, período em que o S24 Ultra tendia a aquecer, mas o Pixel 9 Pro permaneceu resfriado.
Mesmo com toda essa exigência, o aparelho retornou para casa com pelo menos 20% de bateria restante, um desempenho superior ao do S24 Ultra em situações similares. Em dias mais tranquilos, trabalhando de casa e usando predominantemente Wi-Fi, o telefone chegava ao fim do dia com 35% a 40% de bateria. Isso demonstra uma otimização energética notável.
A experiência de tirar fotos sempre foi um ponto forte dos Pixels mais antigos. Embora os telefones Samsung do jornalista tenham sido competentes (exceto o S20 Ultra), a “magia” da câmera Pixel havia sido esquecida ao longo dos anos. O Pixel 9 Pro trouxe de volta essa sensação, especialmente com a melhoria do hardware de zoom, que agora se equipara à Samsung.
Cada foto tirada com o Pixel 9 Pro era nítida, focada e agradável visualmente. Apesar de o S24 Ultra também produzir boas fotos, frequentemente era necessário tirar múltiplas imagens para evitar problemas como atraso do obturador ou foco perdido. O Pixel, por sua vez, oferece uma capacidade de “apontar e disparar” que poucos telefones possuem, superando até mesmo o iPhone 16 Pro, testado no ano anterior.
O Pixel também incentivou a gravação de mais vídeos, algo incomum para o jornalista. Taxas de quadros inconsistentes e quedas ao alternar entre lentes eram problemas comuns em Pixels antigos e nos Samsung atuais. Além disso, a tendência da Samsung de supersaturar as imagens resultava em vídeos com aparência artificial, dependendo do assunto. A tecnologia Video Boost do Pixel, aliada aos modelos de embedding do Google, contribui para essa qualidade.
Os vídeos capturados com o Pixel 9 Pro não apresentaram esses problemas. As imagens eram naturalmente nítidas, as cores não estavam supersaturadas e a taxa de quadros era consistente, com pouca instabilidade ao mudar entre lentes. As lentes mantiveram a qualidade de forma uniforme. Tudo isso, combinado com recursos úteis como Add Me, torna a experiência do Pixel em fotografia e vídeo algo notável, lembrando o quanto a abordagem da Google é agradável.
O melhor de tudo é que essa excelente experiência de bateria e câmera está disponível em um telefone que não é pesado. O S24 Ultra, por exemplo, é grande, pesado e tem bordas que o tornam desajeitado para segurar. Já o Pixel 9 Pro, embora não seja pequeno, é fácil de usar com uma mão, sem a sensação de que vai cair a qualquer momento. Se a Samsung não levar as câmeras do S25 Ultra, especialmente a teleobjetiva de 5x, para um telefone menor, haverá uma grande decepção.
Nem Tudo é Perfeito
Ainda existem aspectos dos telefones Samsung que são preferíveis. Embora a duração da bateria do Pixel 9 Pro seja elogiada, a situação do carregamento, especialmente o sem fio, não é tão satisfatória. Telefones Samsung podem carregar sem fio a até 15W, enquanto o Pixel 9 Pro chega a 21W com o Pixel Stand, um acessório que a Google não vende mais. Em um carregador Qi comum, que atinge 15W no S24 Ultra, o Pixel 9 Pro só carrega a 12W. Uma diferença de 3W pode parecer pequena, mas faz a recarga sem fio do Pixel parecer menos eficiente para rápidas cargas.
De forma similar, o carregamento com fio é considerado lento. Os 27W de carregamento para uma bateria de 4.700mAh são razoáveis, mas o S24 Ultra é mais rápido com 45W. Embora não seja um impedimento definitivo, dado que a bateria do Pixel dura bastante, foi um ponto de frustração quando era preciso uma carga rápida antes de sair. Isso destaca uma área onde a Google ainda pode melhorar.
O armazenamento é outro ponto de insatisfação. O Pixel 9 Pro, custando £1.000, vem com apenas 128GB na configuração básica. A série S25 da Samsung, exceto o modelo base, começa com 256GB. Além disso, a Samsung frequentemente oferece promoções que dobram o armazenamento sem custo extra. Oferecer apenas 128GB em um telefone “Pro” em 2025, especialmente com o tamanho crescente de fotos e vídeos, é uma limitação considerável.
Embora o Material 3 Expressive no Android 16 QPR1 e os recursos específicos do Pixel sejam apreciados, a One UI da Samsung ainda possui muitas funcionalidades que seriam difíceis de abandonar. Um exemplo é o Widget Stacks, usado constantemente. Assim como no iOS, a One UI permite empilhar vários widgets no mesmo local, possibilitando que o usuário os role. Isso significa que todos os widgets necessários podem estar na tela inicial principal, eliminando a necessidade de navegar por várias páginas.
Em sua configuração pessoal, o jornalista tem a barra de pesquisa do Google empilhada com os controles dos Galaxy Buds 3 Pro, o calendário empilhado com uma lista de tarefas do Tick Tick, e os controles de luz do Google Home com notas fixadas no Google Keep. Essa organização eficiente otimiza o uso da tela inicial. Outra ferramenta que dificulta a transição é o Good Lock, uma suíte de aplicativos da Samsung que oferece um nível de personalização inigualável. Essa ferramenta permite desde a reformulação da navegação por gestos do Android até o ajuste fino de animações e formatos de ícones, dando aos usuários um controle sem precedentes sobre a aparência e o funcionamento de seus dispositivos.
É um clichê, mas deixar o ecossistema Samsung seria complicado. O jornalista e sua esposa utilizam diversos dispositivos da marca: múltiplos telefones Samsung, um Galaxy Watch 6, Galaxy Buds 3 Pro e um Tab S10 Plus. Manter-se nesse ecossistema oferece vantagens. A implementação de calendários compartilhados da Samsung é superior à da Google, e os Galaxy Buds alternam as fontes de áudio entre dispositivos Samsung de forma fluida. Além disso, o S24 Ultra pode funcionar como paleta de cores e seletor de ferramentas para o Tab S10 Plus durante desenhos no Samsung Notes. Essa integração simplifica o dia a dia e melhora a produtividade.
Será um Pixel a Próxima Compra?
A resposta provável é sim. Janeiro é o período de atualização de dispositivos, e com base nos rumores sobre as séries Galaxy S26 e Pixel 10, a inclinação é para o Pixel. Acima de tudo, a experiência com o Pixel 9 Pro fez o jornalista perceber que prefere um telefone menor e mais leve, que ainda mantenha a capacidade de câmera que ele tanto deseja. A performance do chip Tensor G4, que utiliza modelos de embedding avançados, demonstra a força da Google em inteligência artificial. Essa capacidade de processamento contribui para a fluidez e eficiência do dispositivo.
Essa é a cereja do bolo em um telefone que acerta em todos os fundamentos desejados. A experiência foi tão positiva que o jornalista está disposto a abrir mão das funções que se acostumou na One UI. O youtuber MKBHD uma vez chamou os Pixels de “o smartphone mais inteligente”, e essa afirmação parece se manter. A abordagem cuidadosa da Google em software e hardware é algo que ele não percebia que sentia falta, e agora, após vivenciá-la novamente, ele se lembra por que gostava tanto dos telefones da Google no passado.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.