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- A Apple acusa a Epic Games de tentar acessar sua plataforma sem pagar taxas na Austrália.
- Você pode ser afetado por mudanças nas regras de instalação e pagamento de apps no iPhone.
- A disputa pode levar a mais concorrência e liberdade para desenvolvedores na distribuição de apps.
- Implicações para a segurança digital e proteção do usuário também são discutidas no processo.
A Apple e a Epic Games estão em meio a um embate judicial na Austrália. Nesta semana, a Apple acusou a Epic Games de buscar uma “carona gratuita” em sua plataforma, reforçando sua intenção de lutar por uma decisão que respeite sua propriedade intelectual. O caso levanta discussões importantes sobre o controle de plataformas digitais e a concorrência no mercado de aplicativos.
A empresa Apple, em uma declaração à MacRumors, afirmou que a Epic está pedindo para ter acesso livre à plataforma, além de querer desmontar as salvaguardas que foram criadas para proteger tanto usuários quanto desenvolvedores.
De acordo com a Apple, essa solicitação da Epic vai além do que a decisão do tribunal indicou. A empresa deixou claro que continuará buscando um resultado que preserve sua propriedade intelectual.
Também busca manter a experiência segura e protegida que os consumidores e desenvolvedores esperam de sua plataforma. A disputa é um ponto de atenção sobre como as grandes empresas de tecnologia gerenciam seus ecossistemas.
A busca por um equilíbrio entre a liberdade dos desenvolvedores e o controle da plataforma é um desafio constante, com implicações significativas para o futuro do mercado digital e a forma como os aplicativos são distribuídos aos usuários.
Epic Games contra Apple: O Início da Disputa na Austrália
Para contextualizar, a Epic Games processou a Apple na Austrália em 2020. A desenvolvedora de jogos acusou a gigante da tecnologia de violar as leis de concorrência do país.
Essa ação legal marcou o início de uma longa batalha nos tribunais australianos, focando nas práticas da Apple relacionadas à sua App Store.
Em agosto de 2025, o tribunal federal da Austrália deu uma vitória parcial à Epic, reconhecendo que algumas regras da Apple realmente infringiam a lei. A decisão apontou que as normas da Apple que proíbem o sideloading (instalação de apps fora da loja oficial) e métodos de pagamento alternativos violam a Competition and Consumer Act.
Este ato é fundamental para garantir a concorrência justa no mercado australiano. Essa constatação do tribunal trouxe um novo capítulo para o caso, abrindo portas para possíveis mudanças nas políticas da Apple na região.
A determinação judicial destaca a crescente preocupação global com o poder das grandes plataformas digitais e a necessidade de promover um ambiente mais competitivo para todos os participantes do mercado de aplicativos.
Os Pedidos da Epic e as Preocupações da Apple
Apesar de o tribunal ter decidido sobre a violação da lei, ele ainda não determinou como o comportamento anticompetitivo da Apple será resolvido. A Epic Games, por sua vez, tem uma proposta clara.
Ela quer que o tribunal permita o sideloading em iPhones na Austrália. Além disso, a Epic deseja que a Apple não cobre nenhuma taxa sobre esses aplicativos instalados fora da App Store.
A Apple, no entanto, argumenta que o pedido da Epic excede o que foi declarado na decisão de agosto. Embora o juiz tenha afirmado que as regras de lojas de aplicativos de terceiros violavam a lei de concorrência, a mesma decisão também reconheceu que a Apple tem o direito de ser remunerada por sua tecnologia.
A empresa também defende que suas preocupações com segurança e privacidade são motivos válidos para proibir lojas de aplicativos de terceiros. A Apple expressa temores de que a flexibilização dessas regras possa expor os usuários a riscos maiores e comprometer a integridade de sua plataforma.
A balança entre inovação e segurança é um dos principais pontos de atrito, com a Apple defendendo que suas restrições visam proteger os consumidores de softwares maliciosos e garantir um ambiente digital mais confiável.
O Caminho Legal e as Expectativas Futuras
Apple e Epic Games tiveram uma audiência de gestão de caso em 17 de outubro, preparando o terreno para novas audiências. Essas reuniões futuras vão definir as medidas para abordar a alegada violação da Apple.
A Epic Games já apresentou suas propostas de soluções, e o tribunal agora vai analisar os argumentos de ambas as partes. A expectativa é que o processo continue se desenrolando ao longo dos próximos meses.
Uma audiência inicial sobre as soluções propostas está marcada para dezembro. Contudo, a audiência para a resolução completa foi adiada para março de 2026. Isso dará à Apple mais tempo para considerar e responder às propostas da Epic Games.
Embora nenhuma decisão final tenha sido tomada, a determinação inicial do tribunal sugere que a Apple pode ser obrigada a permitir o sideloading e opções de pagamento alternativas na Austrália. Isso seria semelhante ao que aconteceu na União Europeia com o Digital Markets Act.
A Apple está preocupada que uma decisão nesse sentido possa gerar questões de privacidade e segurança para os consumidores, expondo-os a riscos aumentados. A Epic Games, por sua vez, já indicou que seu jogo Fortnite vai voltar eventualmente ao iOS na Austrália como resultado do desfecho do processo.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.