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- Falhas de segurança no Apple AirPlay estão expostas e afetam milhões de dispositivos.
- Isso representa um risco significativo para usuários de redes Wi-Fi públicas.
- Atualizações de segurança já foram lançadas, mas a implementação depende de fabricantes terceiros.
- É importante manter dispositivos atualizados para evitar possíveis invasões.
Milhões de dispositivos Apple e de terceiros estão vulneráveis devido a falhas de segurança no AirPlay. Descobertas pela Oligo Security, as falhas permitem desde a instalação de malwares até a espionagem de usuários. As vulnerabilidades, que afetam o SDK para terceiros, colocam em risco alto-falantes inteligentes, smart TVs, boxes de TV e até sistemas de entretenimento veicular via CarPlay.
Falhas no Apple AirPlay: Risco para milhões de dispositivos
Um conjunto de 23 vulnerabilidades, apelidadas de “AirBone”, foram descobertas no kit de desenvolvimento de software (SDK) do AirPlay, utilizado por terceiros. Isso significa que diversos dispositivos de outras marcas, como alto-falantes inteligentes, smart TVs e boxes de TV, podem ser afetados.
A Oligo Security também alertou que as falhas atingem o CarPlay, a plataforma que integra o iPhone ao sistema multimídia de veículos. Assim, carros com sistemas de entretenimento compatíveis também estão na mira dos criminosos.
Essas falhas de segurança permitem a execução remota de código, leitura de arquivos e até o roubo de informações confidenciais. Ataques de negação de serviço (DoS) também são possíveis, aumentando ainda mais o leque de ações maliciosas.
Para entender melhor, cibercriminosos podem:
Leia também:
- Instalar softwares maliciosos em iPhones, iPads e Macs.
- Acessar dados sensíveis dos usuários.
- Reproduzir sons e imagens indesejadas em dispositivos de terceiros.
- Invadir a central multimídia de veículos com CarPlay.
- Assumir o controle de dispositivos e usá-los em botnets.
- Acessar microfones de alto-falantes inteligentes para espionagem (cenário ainda não totalmente comprovado).
Para realizar esses ataques, o criminoso precisa estar na mesma rede Wi-Fi que o dispositivo vulnerável. No caso de carros, é necessário emparelhar o celular com a central via Bluetooth ou USB.
O que as falhas no AirPlay permitem?
Apesar das limitações, as vulnerabilidades AirBone representam um risco significativo para quem utiliza redes Wi-Fi públicas em locais como shoppings, aeroportos e hotéis. Nesses locais, fica mais fácil para invasores atacarem dispositivos desprotegidos na mesma rede. É importante estar atento e proteger seus dispositivos ao usar redes públicas.
A Apple informou que lançou patches de segurança para corrigir as falhas no AirPlay por meio de atualizações do iOS, iPadOS e macOS. As correções também foram disponibilizadas para os pacotes SDKs do AirPlay para terceiros e CarPlay. É crucial manter seus dispositivos atualizados para evitar possíveis invasões. Confira mais sobre o Spotify atualiza app para iPhone com opções de pagamento fora do aplicativo.
Manter o iPhone e outros dispositivos Apple atualizados é essencial para se proteger contra invasões relacionadas ao AirBone. No entanto, dispositivos de terceiros compatíveis com AirPlay podem demorar mais para receber as correções, já que a atualização depende do fabricante. A Apple fornece a correção, mas a implementação depende de cada empresa.
Como se proteger das **Falhas no Apple AirPlay**
Além de manter seus dispositivos atualizados, é importante tomar outras precauções para reduzir os riscos. Desative o AirPlay quando não estiver utilizando e tenha cautela ao se conectar a redes públicas. Manter o roteador atualizado e proteger a rede doméstica com uma senha forte também são medidas importantes. Quer saber mais sobre Microsoft adota autenticação sem senhas para novas contas?
Se você tiver outras dicas para se proteger de ataques como os mencionados, compartilhe nas redes sociais. A troca de informações e o conhecimento coletivo são fundamentais para garantir a segurança de todos.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo