Apple avalia criar unidade própria de distribuição de filmes

Apple poderá criar sua própria divisão de cinema, buscando maior controle na estreia de seus filmes e fortalecer sua presença no setor de entretenimento.
Atualizado há 21 horas atrás
Apple avalia criar unidade própria de distribuição de filmes
Apple investe em cinema para ampliar controle e fortalecer sua presença no entretenimento. (Imagem/Reprodução: Macrumors)
Resumo da notícia
    • A Apple está considerando criar uma divisão de distribuição cinematográfica própria.
    • Essa iniciativa visa dar à Apple mais controle sobre os lançamentos de seus filmes.
    • O objetivo é fortalecer a posição da Apple no mercado de entretenimento de filmes.
    • A criação dessa unidade pode impactar a forma como os filmes da Apple são lançados mundialmente.
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A Apple estaria avaliando a criação de sua própria unidade de distribuição cinematográfica. Essa iniciativa surge em meio aos esforços para promover o filme F1: The Movie. A informação foi divulgada pelo Wall Street Journal, indicando um possível novo rumo para a empresa no setor de entretenimento de filmes.

Carro de Fórmula 1 na pista, com logo do filme F1: The Movie ao fundo

Em 2019, a Apple lançou seu serviço de conteúdo original, o Apple TV+. A plataforma foi proposta para oferecer programação exclusiva e de alta qualidade, marcando a entrada da empresa no disputado setor de mídia. Desde então, bilhões de dólares foram investidos em filmes e séries, atraindo grandes nomes de Hollywood.

O Investimento em F1: The Movie e a Estratégia da Apple

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Essa lista de talentos inclui Leonardo DiCaprio, Robert De Niro, Martin Scorsese e Cate Blanchett. Contudo, apesar do investimento massivo e dos grandes nomes, o serviço ainda não produziu um grande sucesso de bilheteria nos cinemas.

O Apple TV+ também não gerou um impacto significativo em termos de volume de assinantes no cenário geral de streaming. Este é um ponto importante para a Apple, que busca solidificar sua posição no mercado de entretenimento visual.

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O filme F1: The Movie, segundo relatos, custou cerca de US$250 milhões à Apple. Esse valor o torna o projeto cinematográfico mais caro da empresa até o momento, demonstrando a escala de sua aposta no conteúdo. Brad Pitt, que interpreta um piloto de Fórmula 1 veterano que retorna à competição, recebeu um pagamento acima dos US$20 milhões habitualmente pagos a atores A-list.

Ele também terá direito a uma parcela dos lucros de backend do filme, caso o desempenho nas bilheterias seja considerado forte. O Wall Street Journal descreve o sucesso deste filme como um teste crucial para a capacidade da Apple de conectar conteúdo selecionado com apelo popular, após seis anos sem um grande hit de bilheteria.

Pesquisas realizadas antes do lançamento indicam que F1: The Movie tem encontrado dificuldades para gerar interesse amplo, além do público masculino mais velho. Esta limitação de audiência pode ser um desafio para o alcance esperado e a arrecadação geral do filme.

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A distribuição global de F1: The Movie não é feita diretamente pela Apple. A Warner Bros. Pictures gerencia o lançamento nos cinemas sob um acordo de divisão de receita. Uma fonte ligada ao negócio informou que a participação da Warner na bilheteria aumenta proporcionalmente às vendas de ingressos, um modelo comum na indústria do cinema.

A Apple já considerou estabelecer sua própria unidade de distribuição cinematográfica, buscando ter mais controle sobre seus lançamentos. Contudo, por enquanto, a empresa continua dependendo de parceiros externos para realizar lançamentos amplos nos cinemas.

Essa dependência limita o controle da Apple sobre prazos de exibição, investimentos em publicidade e a alocação de salas de cinema. Ter autonomia nesses aspectos poderia otimizar o desempenho de seus filmes. Nos Estados Unidos, F1: The Movie será lançado nos cinemas em 27 de junho e, após sua exibição teatral, estará disponível exclusivamente no Apple TV+.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

Via MacRumors.com

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.