Apple bloqueia upgrades de armazenamento modificados no iPhone Air

Apple dificulta upgrades de armazenamento no iPhone Air, impedindo reconhecimento de módulos maiores.
Apple bloqueia upgrades de armazenamento modificados no iPhone Air
(Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • A Apple está impedindo que módulos de armazenamento maiores, como 256GB, 512GB e 1TB, sejam reconhecidos no iPhone Air modificado.
    • Você deve saber que tentar aumentar a memória interna pode inutilizar seu iPhone devido às restrições da Apple.
    • Essa limitação obriga os usuários a optarem por modelos com maior capacidade de fábrica, impactando escolhas e gastos.
    • Modificações não oficiais ainda podem ser restauradas futuramente, mas dependem da disponibilidade dos componentes compatíveis.
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A Apple parece estar dificultando o upgrade de armazenamento do iPhone. Usuários que tentam expandir a memória interna do iPhone Air com módulos NAND flash maiores, de 256GB, 512GB ou 1TB, estão encontrando problemas. Esses módulos modificados não estão sendo reconhecidos, frustrando as tentativas de quem busca mais espaço e funcionalidade nos seus dispositivos.

Um especialista em modificações, conhecido como DirectorFeng, documentou suas tentativas de realizar um upgrade de armazenamento em um modelo de iPhone Air. Ele queria aumentar a capacidade original de 256GB para 1TB. Ao desmontar o aparelho, DirectorFeng notou que o chip de armazenamento possuía um número de série diferente, começando com “2NB”, algo que ele não havia visto em modelos anteriores da Apple. Essa descoberta aponta para uma possível mudança na arquitetura interna dos dispositivos.

Aparentemente, a Apple está limitando as opções de personalização para o iPhone Air. A substituição do módulo NAND flash existente é um processo complexo. Ele exige a remoção completa dos dados do chip original, o que, se não for bem-sucedido, pode deixar o aparelho inutilizável. Isso ocorre porque os chips de armazenamento não reconhecem um número de série modificado, criando uma barreira para quem tenta fazer o upgrade.

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DirectorFeng levanta a hipótese de que a Apple pode estar utilizando componentes remanescentes da YMTC, uma fornecedora que deixou de atuar com a empresa devido a restrições comerciais dos EUA. Essa mudança de fornecedor poderia explicar a configuração diferente do chip de armazenamento. Para muitos, a compra de um iPhone já vem com a expectativa de pagar um valor mais elevado por upgrades de memória e funcionalidades avançadas. Alguns compradores de iPhone chegam a dar preferência a modelos com mais RAM para futuras necessidades.

Após apagar os dados do módulo original, o especialista cuidadosamente soldou um chip de 1TB no iPhone Air. Em seguida, ele conectou o dispositivo a um Mac usando um cabo para tentar reinstalar o iOS. A expectativa era que o sistema operacional reconhecesse o novo hardware e permitisse a inicialização do telefone com a nova capacidade, mas os resultados foram diferentes do esperado.

Desafios Técnicos no Upgrade de Armazenamento do iPhone Air

Infelizmente, a tentativa de upgrade não teve o resultado esperado. Um erro com o código “4014” apareceu na tela, indicando que a reinstalação do iOS falhou. DirectorFeng, determinado a encontrar uma solução, não desistiu facilmente e repetiu todo o processo com um chip NAND flash de 512GB, mas o obstáculo persistiu.

Mesmo com o chip de 512GB, o mesmo erro apareceu, mostrando a dificuldade em contornar as barreiras impostas pela Apple para o upgrade. Como última tentativa, ele usou um módulo de 256GB, o que também não trouxe sucesso. Seus esforços foram em vão, e o problema continuou, impedindo o reconhecimento dos novos módulos.

Esse cenário sugere algumas possibilidades. Pode ser que os chips de memória NAND compatíveis com a linha iPhone 17 ainda não estejam disponíveis no mercado, ou que a Apple esteja implementando medidas para impedir, de propósito, que usuários e técnicos alterem o armazenamento. Essa restrição forçaria os consumidores a adquirir modelos com maior capacidade de fábrica, pagando o valor adicional exigido pela empresa.

No momento, o iPhone Air que passou por essas modificações está inutilizável, já que seu chip original de 256GB foi completamente apagado. A boa notícia é que o dispositivo ainda pode ser restaurado no futuro, caso módulos de armazenamento compatíveis sejam lançados. No entanto, não há garantias de sucesso, e a espera por esses componentes pode ser longa.

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Essa experiência oferece uma lição valiosa para quem pensa em realizar modificações por conta própria. Por enquanto, pode ser mais sensato optar pelos modelos de maior capacidade oferecidos pela Apple, mesmo que isso signifique um custo inicial mais alto. É uma forma de evitar os riscos e as complicações de tentar um upgrade de armazenamento do iPhone de forma não oficial, que pode levar à perda permanente do dispositivo ou a um aparelho que não funciona.

A situação ressalta a complexidade de se realizar reparos e upgrades em produtos da Apple sem a autorização da empresa. Enquanto a comunidade de reparadores busca novas soluções, os consumidores precisam ponderar sobre o custo-benefício de tentar essas modificações versus a compra de um aparelho com as especificações desejadas de fábrica. A constante evolução dos componentes e sistemas operacionais torna o cenário ainda mais desafiador para quem busca autonomia em modificações e reparos independentes, reforçando a estratégia da Apple de controle sobre seus produtos, uma abordagem que a empresa aplica em várias frentes, incluindo o desenvolvimento de novas tecnologias.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Fonte: DirectorFeng

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.