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- A Apple está enfrentando ações coletivas nos EUA e Canadá devido ao atraso nos novos recursos da Siri.
- Consumidores alegam que compraram o iPhone 16 baseados em promessas não cumpridas pela empresa.
- Os processos buscam indenizações para usuários que se sentiram enganados pelo marketing da Apple.
- O caso pode definir precedentes sobre responsabilidade de empresas por recursos prometidos e não entregues.
A Apple está enfrentando mais processos nos EUA e Canadá por causa do atraso nos novos recursos da Siri, parte do Apple Intelligence. Consumidores alegam que compraram o iPhone 16 baseados em promessas não cumpridas pela empresa, configurando marketing enganoso. A situação gerou frustração e ações legais buscando indenização por parte dos usuários afetados.
Inicialmente, a expectativa era que uma versão turbinada da Siri chegasse com os recursos de IA generativa do Apple Intelligence. Contudo, a empresa encontrou obstáculos e precisou adiar o lançamento dessas funcionalidades para o próximo ano. Essa mudança de planos não foi bem recebida por todos.
O marketing intenso em torno das novidades levou muitos clientes a fazerem o upgrade para os modelos do iPhone 16. A notícia do adiamento, após a compra, causou descontentamento, já que teriam que esperar um ano para experimentar a Siri renovada. Esse cenário culminou em um primeiro processo, mas a repercussão legal estava longe de terminar.
Novos Processos Alegam Propaganda Enganosa sobre o Atraso de recursos do Siri
Agora, a Apple encara mais duas ações coletivas, uma nos Estados Unidos e outra no Canadá. Os autores de um dos processos, aberto em um tribunal federal da Califórnia nesta semana, acusam a gigante de tecnologia de violar leis contra propaganda enganosa e concorrência desleal ao promover recursos que ainda não estão disponíveis para os usuários.
Esses consumidores afirmam categoricamente que não teriam investido no iPhone 16 se soubessem que as funcionalidades prometidas da Siri não chegariam no tempo esperado. A percepção é que a decisão de compra foi diretamente influenciada por informações de marketing que não correspondiam à realidade do cronograma de lançamento.
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De forma semelhante, outra ação foi registrada na província canadense da Colúmbia Britânica na semana passada, reforçando as mesmas queixas. Até o momento, a Apple e seus representantes legais não se pronunciaram sobre esses novos desdobramentos judiciais, conforme reportado pelo MacRumors.
Com o adiamento das funções da Siri, a Apple também se viu obrigada a remover um anúncio estrelado por Bella Ramsey. O comercial destacava justamente a assistente de voz atualizada em ação. A retirada aconteceu após a empresa já estar na mira da justiça por conta das promessas feitas.
Busca por Indenização
Ambas as ações coletivas, tanto nos EUA quanto no Canadá, buscam obter indenizações da Apple. O valor exato a ser pago aos consumidores afetados ainda não foi definido e deverá ser determinado durante o julgamento dos casos. A expectativa é que os processos avancem nos próximos meses.
Caso os juízes responsáveis considerem que a Apple infringiu a lei ao promover os recursos adiados da Siri, a empresa pode ser obrigada a compensar financeiramente todos os membros da classe que adquiriram um iPhone 16 com a intenção principal de usar as novas funcionalidades da assistente virtual.
Ainda não há uma decisão judicial sobre os casos. O desenrolar dessas ações coletivas será acompanhado de perto, pois pode definir precedentes sobre marketing de tecnologia e a responsabilidade das empresas por recursos prometidos e não entregues no prazo. Manteremos nossos leitores informados sobre os próximos capítulos desta situação.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.