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- A Apple entrou com uma ação judicial contra a rede de cinemas Apple Cinemas, alegando infração de marca registrada.
- O objetivo é proteger sua marca e evitar confusão dos consumidores com a expansão da rede.
- O processo busca impedir que a rede continue usando o nome similar, que causa confusão pública.
- A disputa demonstra a importância de direitos de marca na proteção de propriedade intelectual.
A gigante de tecnologia Apple entrou com uma ação judicial contra a rede de cinemas Apple Cinemas, alegando infração de marca registrada. O processo foi protocolado em um tribunal federal de Massachusetts. A disputa gira em torno do uso do nome “Apple”, que, segundo a empresa de Cupertino, causa confusão intencional entre os consumidores.
Apple processa Apple Cinemas: A Briga Pela Marca
De acordo com os advogados da Apple, o uso do nome “Apple” pela rede de cinemas visa propositalmente criar uma percepção equivocada nos clientes. Eles afirmam que a Apple Cinemas está usando o nome de forma “consciente e intencional para semear confusão em seu próprio benefício”.
A rede Apple Cinemas foi estabelecida em 2013 e mantinha uma atuação mais restrita, principalmente na região Nordeste dos Estados Unidos. Contudo, essa situação mudou recentemente com a abertura de uma nova unidade em São Francisco.
Essa expansão para a costa oeste faz parte de um plano mais amplo, que prevê a abertura de até 100 cinemas em todo o país. Essa estratégia inclui a chegada a áreas próximas às sedes e lojas de varejo da Apple, o que levou a gigante de tecnologia a tomar medidas legais.
A queixa formal da Apple explica a urgência da ação: “Diante do plano dos Réus de expandir para 100 cinemas em todo o país, assim como da confusão pública generalizada sobre o envolvimento da Apple nos cinemas, a Apple não tem alternativa a não ser entrar com esta ação para proteger sua marca e clientes de enganos”.
Atualmente, o site oficial da Apple Cinemas lista 14 locais em operação. A Apple argumenta que a expansão agressiva da rede de cinemas, utilizando um nome tão similar, intensifica a possibilidade de que consumidores acreditem em uma ligação inexistente entre as duas empresas.
Alertas Ignorados e Direitos de Marca
O processo judicial alega que as empresas por trás da Apple Cinemas receberam vários avisos. A intenção era deixar claro que o nome “Apple Cinemas” poderia gerar confusão entre o público. A queixa inclui exemplos de pessoas que expressaram, em comentários de artigos online e redes sociais, a crença de que a rede de cinemas pertencia à Apple.
O primeiro alerta veio em outubro de 2024, diretamente do Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos EUA (U.S. Patent and Trademark Office). O órgão negou os pedidos de registro de marca para “Apple Cinemas” e “ACX — Apple Cinematic Experience”. A justificativa foi que essas marcas seriam muito propensas a causar confusão com os direitos de marca já estabelecidos pela Apple.
Os advogados da Apple reforçam que a empresa possui direitos de marca muito fortes. Esses direitos cobrem uma vasta gama de produtos e serviços, incluindo a distribuição de filmes. Isso significa que a Apple tem uma proteção abrangente em diversos setores, inclusive no universo do entretenimento, onde a oferta de conteúdo é constante e diversificada. Para quem busca novidades, há sempre opções sobre o que assistir em agosto, com estreias em streaming e cinema.
O segundo aviso direto ocorreu em dezembro de 2024. A Apple enviou à Sand Media Corp Inc., empresa conectada à rede de cinemas, uma carta formal de “cessar e desistir”. Além disso, os advogados da Apple comunicaram-se com a empresa diversas vezes por telefone e por escrito. No entanto, a queixa detalha que a Apple Cinemas conscientemente continuou com seus planos de expansão, ignorando os avisos.
Ainda sobre o nome “Apple Cinemas”, a queixa menciona a explicação da empresa por trás da rede. Eles alegam que o nome foi adotado devido a uma primeira unidade planejada para o Apple Valley Mall em Rhode Island. Contudo, a unidade em questão nunca chegou a ser aberta no local.
Com esta ação, a Apple busca uma liminar judicial para impedir que a rede continue usando o nome. Além disso, a empresa também pede compensações monetárias pelos danos que alega ter sofrido. A continuidade do caso ressalta a importância da defesa de propriedade intelectual no mercado global.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via MacRumors.com
