Apple, Google e Meta sob pressão para inovar com avanço da IA

Gigantes da tecnologia como Meta, Apple e Google estão sob pressão para inovar e manter sua relevância, especialmente com o avanço rápido da inteligência artificial e novas plataformas de mídia social. Em depoimentos durante julgamentos antitruste, executivos dessas empresas admitiram que produtos que antes lideravam o mercado podem perder espaço. Essa corrida constante pela inovação exige que essas empresas se adaptem continuamente para não ficarem para trás.

A Realidade Nua e Crua do Vale do Silício

No Vale do Silício, a inovação é mais do que um objetivo, é uma necessidade. As empresas da região, conhecidas por estarem sempre à frente, reconhecem que seus produtos de ponta podem não ser eternos. Essa busca incessante pela “próxima grande novidade” é o que impulsiona o mercado tecnológico.

As admissões feitas durante os julgamentos revelam a crescente pressão que essas gigantes enfrentam. A inovação da inteligência artificial e os novos aplicativos de mídia social representam ameaças significativas, mostrando o quão rápido um produto pode se tornar obsoleto.

Embora a Apple não tenha comentado, um porta-voz do Google mencionou as declarações públicas da empresa. Já a Meta direcionou a CNN para as respostas de Mark Zuckerberg no tribunal. As três empresas têm sido pilares da internet moderna nas últimas duas décadas.

O Google revolucionou a busca online com um sistema de ranqueamento que priorizava a relevância, e a Meta transformou as redes sociais em um fluxo contínuo de interações. A Apple, com o iPhone, pavimentou o caminho para o acesso móvel a esses serviços.

A Diminuição do Interesse em Produtos Tradicionais

O sucesso desses produtos catapultou Apple, Google e Meta para o topo do mercado. No entanto, durante os depoimentos, ficou claro que o interesse dos consumidores nas funções originais do Facebook e do Google está diminuindo. As pessoas estão repensando a forma de utilizar essas ferramentas.

Eddy Cue, da Apple, revelou que as pesquisas no Google através de dispositivos Apple diminuíram. Essa informação surgiu durante o julgamento antitruste contra o Google, que paga à Apple para ser o mecanismo de busca padrão no Safari.

Essa mudança pode indicar que os consumidores estão migrando para chatbots com IA para realizar tarefas que antes eram feitas por mecanismos de busca. A Gartner, empresa de pesquisa de mercado, previu uma queda de 25% no volume de buscas até 2026, com a ascensão das ferramentas de IA.

O Google, em comunicado, afirmou que continua a observar um crescimento geral nas consultas de pesquisa, incluindo um aumento nas consultas vindas de dispositivos Apple. A empresa tenta mostrar que continua relevante no mercado.

O Declínio do Facebook e a Ascensão das Mensagens Diretas

A Meta também enfrenta um desafio: os usuários estão se afastando da proposta original de adicionar amigos e compartilhar conteúdo no Facebook. A quantidade de conteúdo compartilhado entre amigos diminuiu, e até o número de novos amigos adicionados está em declínio, segundo Mark Zuckerberg.

Em vez disso, Zuckerberg observou um aumento significativo nas mensagens diretas. Essa mudança reflete uma tendência de comunicação mais privada e direta entre os usuários.

Pesquisas mostram que o Facebook está perdendo espaço para plataformas com públicos mais jovens. Um relatório do Pew Research Center indicou que o uso do Facebook caiu nos últimos 10 anos, com apenas 32% dos adolescentes usando a rede social, em comparação com 71% em 2014 e 2015. Para saber mais sobre o assunto, você pode conferir aplicativos para Android que podem transformar seu dia a dia.

A Meta tem ajustado seus aplicativos para se manter relevante. Em 2013, não conseguiu comprar o Snapchat, mas, posteriormente, lançou o Instagram Stories. O Reels, formato de vídeo curto do Instagram, surgiu em 2020 para competir com o TikTok. Zuckerberg mencionou que o conteúdo de vídeo é onde os usuários passam a maior parte do tempo no Facebook atualmente.

O Futuro Incerto do iPhone e a Aposta em Novas Tecnologias

Até mesmo o iPhone, um dos produtos mais icônicos da Apple, pode enfrentar desafios na próxima década. Um executivo da empresa, Eddy Cue, sugeriu que o iPhone pode não ser indispensável no futuro.

Apesar de ser a segunda marca de smartphone mais popular do mundo, com 19% das remessas globais no primeiro trimestre de 2025, a Apple está de olho no futuro. A empresa, assim como outras gigantes da tecnologia, busca descobrir qual será a próxima grande novidade.

A resposta pode estar em óculos inteligentes que utilizam IA para analisar o ambiente e executar tarefas sem a necessidade de um smartphone. Meta, Samsung e Google já estão investindo nessa visão. Zuckerberg acredita que os consumidores interagirão com conteúdo através de óculos inteligentes e hologramas, eliminando a necessidade de um “retângulo brilhante”.

A Apple também aposta em dispositivos vestíveis, como o Vision Pro, um precursor dos óculos inteligentes que estão sendo desenvolvidos por seus concorrentes. Ao mesmo tempo, os consumidores não estão atualizando seus telefones com a mesma frequência, já que as mudanças nos dispositivos móveis não são tão drásticas a cada ano. Se você busca um novo celular, confira qual empresa pode ter o melhor smartphone com câmera em 2025.

Por enquanto, os usuários continuam a usar o Instagram e a realizar buscas no Google através de seus iPhones. Para empresas como Apple, Google e Meta, a mudança é positiva, pois mostra que ainda há espaço para crescimento e reforça a ideia de que enfrentam forte concorrência.

A grande questão é que as empresas de tecnologia que dominaram o início dos anos 2000 e 2010 podem ter que se esforçar mais para se manter à frente.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

Via CNN Brasil

André Luiz

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.