Apple investe em produção de ímãs nos EUA para fortalecer cadeia doméstica

Apple investe 500 milhões de dólares na produção de ímãs nos EUA, fortalecendo a cadeia de suprimentos e gerando empregos no país.
Atualizado há 7 horas atrás
Apple investe em produção de ímãs nos EUA para fortalecer cadeia doméstica
Apple investe para fortalecer a produção de ímãs e gerar empregos nos EUA. (Imagem/Reprodução: Macrumors)
Resumo da notícia
    • A Apple anunciou um investimento de 500 milhões de dólares na produção de ímãs de terras raras em Fort Worth, Texas.
    • A iniciativa busca fortalecer a cadeia de suprimentos doméstica e reduzir a dependência de fontes externas.
    • O movimento cria postos de trabalho e reforça o compromisso da Apple com a economia e inovação nos EUA.
    • Esse investimento pode impactar a produção futura de dispositivos Apple e promover práticas sustentáveis.
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A Apple anunciou um compromisso de 500 milhões de dólares para adquirir ímãs de terras raras fabricados nos Estados Unidos, pela MP Materials. Esse acordo plurianual reforça a produção nacional, com uma fábrica em Fort Worth, Texas. A iniciativa faz parte do plano da empresa de investir mais de 500 bilhões de dólares nos EUA nos próximos quatro anos.

Ímã MagSafe em tom azul escuro para dispositivos Apple

A Apple detalhou que o acordo prevê a compra de ímãs de terras raras produzidos pela MP Materials, sediada em uma fábrica moderna em Fort Worth, Texas. Esse movimento representa uma parte significativa do compromisso maior da Apple, que planeja investir mais de 500 bilhões de dólares nos Estados Unidos nos próximos quatro anos. A meta foi tornada pública pela empresa em fevereiro.

Investimento em ímãs americanos: Foco na Produção Doméstica

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A parceria entre Apple e MP Materials inclui a construção de linhas de fabricação de ímãs de neodímio na fábrica do Texas. Essas linhas serão desenvolvidas de forma exclusiva para atender aos produtos da Apple, garantindo suprimentos sob medida para sua linha de produção.

Atualmente, a maioria dos ímãs usados nos dispositivos da Apple, como no Taptic Engine do iPhone 11 e modelos mais recentes, já utiliza elementos de terras raras 100% reciclados. Essa atenção aos componentes é visível em toda a indústria, com a Samsung avaliando inserir carregamento Qi2 com ímãs em futuros smartphones, por exemplo.

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Além da produção em Fort Worth, as duas empresas colaborarão para criar uma linha de reciclagem de terras raras em Mountain Pass, Califórnia. Essa iniciativa busca fortalecer a cadeia de suprimentos interna, diminuindo a dependência de fontes externas. O tema da cadeia de suprimentos é crítico, como demonstram disputas de patentes que podem afetar o setor de telas.

O CEO da Apple, Tim Cook, destacou a importância da inovação americana para a empresa, afirmando o orgulho em aprofundar o investimento na economia dos EUA. Cook ressaltou que as terras raras são cruciais para a tecnologia avançada, e essa parceria fortalecerá o fornecimento desses materiais vitais nos Estados Unidos.

A Apple informou que este compromisso gerará dezenas de novos postos de trabalho nos EUA, tanto na fabricação quanto em pesquisa e desenvolvimento (R&D). Esse tipo de investimento reflete uma tendência de grandes companhias em fortalecer a produção local, um movimento que impacta as economias, como visto quando a Europa abandona a taxa digital para empresas de tecnologia.

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Esse compromisso da Apple com a MP Materials demonstra o foco da empresa em fortalecer sua cadeia de suprimentos doméstica e em tecnologias sustentáveis. A aposta em materiais reciclados e na produção local pode influenciar o desenvolvimento de futuros produtos da marca e reforçar a autonomia da indústria tecnológica nos EUA.

Essas ações sublinham a importância de uma base de produção robusta e adaptável. O cenário tecnológico é dinâmico, com fatores externos que podem afetar diretamente a cadeia de produção e os custos, como quando uma decisão judicial favorece a Samsung e pode elevar custos do iPhone 17. Tais movimentos moldam continuamente o mercado.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.