Apple nega monopólio do ChatGPT após processo de Elon Musk nos EUA

Apple recusa acusações de monopólio com ChatGPT em processo movido por Elon Musk.
Publicado dia 1/10/2025
Apple nega monopólio do ChatGPT após processo de Elon Musk nos EUA
(Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • A Apple pediu à Justiça dos EUA para rejeitar o processo de Elon Musk contra ela e a OpenAI.
    • Você pode ser impactado pelas mudanças na integração de IA, como o uso da Siri com chatbots variados.
    • A disputa pode influenciar a concorrência e a inovação no mercado de inteligência artificial.
    • O desenrolar do processo pode modificar práticas de mercado na App Store e parcerias tecnológicas.
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A Apple pediu à Justiça dos Estados Unidos que rejeite o processo de Elon Musk. O bilionário acusa a empresa de Cupertino e a OpenAI de atuarem juntas para preservar seus domínios no setor de inteligência artificial. Essa posição foi encaminhada à corte na última terça-feira (30), mostrando o desenrolar de uma importante disputa tecnológica.

Na sua defesa, a Apple argumenta que o acordo que tem com a OpenAI não é exclusivo, garantindo abertura. Atualmente, o ChatGPT é o único chatbot que está integrado à Siri, mas a companhia afirma que essa situação não impede a concorrência no mercado de IA.

“É amplamente conhecido que a Apple pretende colaborar com outros chatbots com IA generativa”, destacou a empresa em seu posicionamento. Isso reforça os rumores de que novos modelos de terceiros podem ser adicionados para complementar o assistente virtual dos dispositivos da Apple.

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A Apple sinaliza que está aberta a mais parcerias no futuro. Essa estratégia mostra um movimento para diversificar as opções de inteligência artificial em seus produtos. Assim, a empresa busca evitar a dependência de uma única solução.

Essa abordagem da Apple pode influenciar o cenário da IA nos próximos anos. A empresa busca oferecer uma plataforma versátil, onde diferentes tecnologias de inteligência artificial possam interagir com seus usuários. O objetivo é expandir as funcionalidades da Siri.

Apple se defende de acusações no Processo de Elon Musk

Do outro lado, Elon Musk, dono da xAI, que é responsável pelo chatbot Grok, afirma que a parceria entre Apple e OpenAI é prejudicial. Segundo o processo apresentado por ele em agosto, a colaboração prejudica a competitividade do mercado.

Para Musk, “essa é a história de duas monopolistas unindo forças para garantir dominância contínua em um mundo rapidamente tomado por uma das tecnologias mais poderosas que a humanidade criou: a inteligência artificial“. Ele vê a situação como uma ameaça à inovação e à livre concorrência.

Musk alega ainda que a App Store teria favorecido o ChatGPT. Ele destaca que o aplicativo do chatbot foi posicionado com mais evidência, em detrimento de concorrentes como o próprio Grok e a rede social X, em termos de visibilidade.

Essa acusação sobre a App Store levanta discussões importantes sobre as práticas de mercado. Se houver favorecimento de um aplicativo, isso pode afetar a concorrência e as escolhas dos usuários no ecossistema de inteligência artificial.

A visão de Elon Musk e os próximos passos da disputa

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Em paralelo a essa ação contra a Apple, o empresário também processa a OpenAI e seu CEO, Sam Altman. O objetivo desse processo é bloquear a transformação da organização em uma empresa com fins lucrativos.

A OpenAI foi fundada originalmente como uma entidade sem fins lucrativos, focada no avanço da IA para o bem da humanidade. A mudança para um modelo comercial gerou controvérsias sobre os princípios e a direção futura da empresa.

Essa iniciativa legal separada de Musk evidencia sua preocupação com a comercialização da inteligência artificial. Ele busca manter a integridade dos princípios iniciais da OpenAI, empresa que ele próprio ajudou a fundar.

Até o momento, a xAI não fez comentários públicos sobre o caso envolvendo a Apple e a OpenAI. O desenvolvimento desses processos deve continuar a moldar as discussões sobre o futuro da inteligência artificial e as relações entre as grandes empresas de tecnologia.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.