Apple participa de programa de subsídio na China para impulsionar as vendas

Apple passa a vender seus produtos com descontos subsidiados na China, tentando aumentar suas vendas em um mercado competitivo e em queda
Atualizado em 24/06/2025 às 13:13
Apple participa de programa de subsídio na China para impulsionar as vendas
Apple oferece descontos na China para impulsionar vendas em um mercado desafiador. (Imagem/Reprodução: Macrumors)
Resumo da notícia
    • A Apple aderiu pela primeira vez ao programa de subsídio a produtos digitais na China através de seus próprios canais.
    • Clientes em Pequim e Xangai podem receber descontos subsididados pelo governo em dispositivos Apple elegíveis.
    • O objetivo é impulsionar as vendas e melhorar a competitividade da Apple no mercado local.
    • Essa mudança na estratégia pode ajudar a reverter a tendência de queda nas remessas de smartphones no país.
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A Apple deu um passo importante ao aderir pela primeira vez ao programa nacional de subsídio a produtos digitais na China através de seus próprios canais de venda. Isso permite que clientes qualificados em Pequim e Xangai recebam descontos subsidiados pelo governo em iPhones, iPads, Apple Watches e Macs selecionados, uma medida que busca impulsionar as vendas e a competitividade no mercado local, como a própria Apple participa de programa de subsídio na China.

Como Funciona o Subsídio da Apple na China

Os moradores de Xangai podem aproveitar esses subsídios comprando dispositivos elegíveis em uma das oito lojas físicas da Apple na cidade. Já em Pequim, o desconto pode ser obtido pela loja online da Apple. Para isso, é essencial que o endereço de entrega esteja dentro da capital. Essa abordagem direta marca uma mudança significativa na estratégia de vendas da empresa no país.

O programa oferece subsídios de até 2.000 yuans, o que equivale a cerca de 278 dólares, em produtos específicos da Apple. A elegibilidade para o desconto é determinada pelo tipo e preço do aparelho. Dispositivos com valor abaixo de 6.000 yuans, aproximadamente 835 dólares, recebem um desconto de 15%. Este valor é limitado a um máximo de 500 yuans por compra.

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Itens de maior valor, como os Macs, são elegíveis para um desconto ainda maior, reforçando o apelo do programa para diferentes categorias de produtos. Antes dessa novidade, a participação de produtos Apple neste programa de subsídio só acontecia por meio de plataformas parceiras. Varejistas autorizados, como JD.com e o Taobao, do Alibaba, eram os únicos canais disponíveis.

Agora, a Apple optou por incluir suas próprias lojas online e físicas diretamente no esquema, o que otimiza sua presença e controle sobre as vendas. Essa estratégia surge em um momento crucial para a empresa na China. Dados de mercado apontam uma queda consistente nas remessas de smartphones da Apple na China continental em 2025.

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A Apple é a única entre as cinco maiores vendedoras de smartphones do país a registrar um declínio este ano. Em contrapartida, concorrentes como Xiaomi e Huawei apresentaram um crescimento considerável e expressivo. Essa iniciativa de subsídio pode ser uma forma da Apple de reagir a essa dinâmica e tentar reverter a tendência de queda em um mercado tão competitivo.

A decisão da Apple de integrar seus próprios canais de venda ao programa de subsídios na China demonstra uma adaptação às condições do mercado local. Essa mudança pode ser fundamental para a empresa buscar um desempenho mais positivo em vendas. O cenário de forte concorrência e a queda nas remessas de smartphones sublinham a importância dessas ações estratégicas para o futuro da marca no país asiático.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

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Via MacRumors.com

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.