Apple Watch Ultra 3 será lançado na próxima semana com novidades importantes

Apple Watch Ultra 3 chega em breve com melhorias na tela, processador e conectividade via satélite.
Publicado dia 4/09/2025
Apple Watch Ultra 3 será lançado na próxima semana com novidades importantes
(Imagem/Reprodução: Macrumors)
Resumo da notícia
    • Apple lançará o Apple Watch Ultra 3 em 9 de setembro, após dois anos sem atualização significativa na linha Ultra.
    • Você poderá aproveitar uma tela maior e mais brilhante, desempenho melhorado e conectividade via satélite para mensagens em áreas remotas.
    • O novo relógio traz avanços em eficiência, sensores, recarga rápida e potencial monitoramento de pressão arterial, aumentando a autonomia e funcionalidade para os usuários.
    • Essa atualização eleva a competitividade do Apple Watch no mercado de smartwatches e oferece mais segurança em emergências.
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O aguardado evento de setembro da Apple, que promete muitas novidades, está se aproximando rapidamente. Na terça-feira, 9 de setembro, além da esperada série iPhone 17, veremos a estreia de uma nova versão do Apple Watch Ultra, a primeira desde 2023. Essa chegada representa uma atualização significativa para o relógio mais robusto da marca, trazendo melhorias após dois anos de espera.

Desde o lançamento do modelo anterior, houve tempo suficiente para a Apple desenvolver novos recursos e otimizações. Assim, usuários que possuem a primeira geração do Apple Watch Ultra, ou até mesmo o Ultra 2, podem esperar por um salto em termos de tecnologia e desempenho.

Um Novo Olhar para a Tela do Apple Watch Ultra 3

Evidências encontradas em uma versão beta recente do iOS 26 indicam que o futuro Apple Watch Ultra 3 virá com uma tela ligeiramente maior. O site MacRumors descobriu uma imagem com resolução de 422 x 514 pixels, superando o painel de 410 x 502 pixels do Ultra 2 atual. Esse aumento na resolução sugere uma área de visualização mais ampla.

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Apesar da resolução maior, não há rumores de um aumento no tamanho da caixa do relógio. Isso indica que a Apple pode estar trabalhando para reduzir as bordas da tela, expandindo o espaço útil sem alterar as dimensões gerais do dispositivo. Um aumento na resolução para 422 x 514 pixels é um bom sinal, especialmente para quem gosta de telas grandes e aproveita ao máximo o espaço de tela.

Se confirmada, essa mudança tornaria a tela do Ultra 3 a maior já vista em um Apple Watch, o que deve melhorar a legibilidade de informações e a navegação. A ideia é fazer um uso ainda melhor da superfície frontal do design robusto do relógio, proporcionando uma experiência visual mais imersiva e útil para diversas atividades, desde a prática esportiva até a visualização de notificações.

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Processador Atualizado para Melhor Desempenho

Considerando que já se passaram dois anos desde a última atualização de hardware, é bastante provável que o Apple Watch Ultra 3 seja lançado com um novo chip. O modelo atual utiliza o chip S9, enquanto o Apple Watch Series 10 de 2024 já introduziu o S10. Embora o S10 não tenha trazido melhorias de desempenho em relação ao S9, seu design mais compacto liberou espaço interno.

Essa otimização no design do chip S10 abriu possibilidades para a Apple incluir outros componentes no Ultra 3. Isso poderia se traduzir em uma bateria de maior capacidade, novos sensores ou aprimoramentos no hardware de conectividade. A busca por processadores mais eficientes e compactos é uma constante no mercado, como visto no primeiro tablet com processador de 3nm da Samsung.

Informações internas vazadas sugerem que a Apple pode apresentar um chip S11 este ano. A tecnologia base do S11 seria a mesma dos chips S9 e S10, mas a empresa poderia fazer outras modificações. O chip S10, por exemplo, foi redesenhado com um perfil mais fino para ocupar menos espaço dentro do relógio, uma estratégia que pode ser replicada ou aprimorada no S11.

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Grandes avanços em desempenho, no entanto, podem só chegar com o chip S12 no próximo ano. Para o Apple Watch Ultra 3, a ênfase pode estar mais na eficiência e na capacidade de integrar novos recursos dentro do mesmo espaço, sem comprometer a autonomia ou as dimensões do aparelho. Isso demonstra a atenção da Apple aos detalhes de engenharia.

Taxa de Atualização e Brilho da Tela

Ao não lançar uma atualização de hardware para o Apple Watch Ultra em 2024, a Apple permitiu que o Apple Watch Series 10 ganhasse uma vantagem em tecnologia de tela. Contudo, esse desequilíbrio não deve durar muito, com o próximo Ultra quase certamente alcançando o mesmo nível de aprimoramento em seu painel. Essa atualização é crucial para manter a linha Ultra competitiva no segmento de smartwatches.

O Series 10 estreou com uma tela Retina OLED LPTO3 Always-on, um avanço em relação ao painel LTPO2 do Ultra anterior. Essa atualização proporcionou ao Series 10 uma taxa de atualização mais rápida no modo Always-on, permitindo que os mostradores exibissem um ponteiro de segundos com movimento contínuo. Esse detalhe, embora pequeno, faz diferença na percepção de fluidez e modernidade.

Além disso, a Apple introduziu uma tela OLED de ângulo amplo no Series 10. Essa tecnologia oferece até 40% mais brilho quando vista fora do eixo, em comparação com a tela OLED do Ultra. Juntos, o painel LPTO3 e o OLED de ângulo amplo tornam quase certo que o Apple Watch Ultra 3 herdará essas mesmas melhorias. Isso deve resultar em uma visualização mais clara e vívida, independentemente do ângulo de observação, especialmente útil em ambientes externos.

Conectividade Além dos Limites

A expectativa é que o Apple Watch Ultra 3 seja o primeiro Apple Watch a contar com conectividade via satélite. Isso expandiria o alcance do relógio muito além das torres de celular e redes Wi-Fi. Assim como o iPhone 14 e modelos posteriores, ele poderá acessar redes de satélite para enviar mensagens em áreas remotas, oferecendo uma linha de comunicação vital para os usuários.

No início deste ano, a Bloomberg informou que a Apple estava trabalhando para trazer essa funcionalidade para a linha Ultra. No iPhone, o suporte via satélite inicialmente lidava apenas com mensagens de SOS de emergência. No entanto, o iOS 18 expandiu essa capacidade, permitindo conversas de texto padrão. Se a Apple seguir o mesmo modelo, os proprietários do Ultra 3 poderão enviar mensagens para qualquer pessoa, mesmo totalmente fora da rede celular.

No iPhone, dois anos de serviço de conectividade via satélite são oferecidos gratuitamente, e é provável que o mesmo arranjo se aplique ao Apple Watch Ultra 3 quando ele for lançado. Essa funcionalidade representa um grande passo para a segurança e a autonomia dos usuários, tornando o relógio um companheiro ainda mais confiável em aventuras ou situações de emergência.

Relatórios da Bloomberg e The Information indicam que a Apple pretende deixar de usar os modems Qualcomm no Apple Watch Ultra a partir da terceira geração. Em vez de depender do hardware da Qualcomm ou de um modem personalizado da própria Apple, a empresa deve recorrer à MediaTek, uma das poucas empresas que desenvolvem soluções 5G para dispositivos vestíveis.

Essa mudança representaria uma importante atualização na conectividade. Os modelos atuais do Apple Watch com conectividade celular ainda operam em 4G LTE, mesmo com o iPhone tendo adotado o 5G em 2020. O chip da MediaTek é projetado para 5G RedCap, uma versão simplificada do 5G otimizada para dispositivos conectados que não exigem a velocidade e a largura de banda total das redes 5G padrão, mas oferecem melhorias significativas sobre o 4G.

Recarga Mais Rápida e Novos Sensores

Com o Series 10, a Apple introduziu uma caixa traseira redesenhada, feita de metal, que incorpora uma bobina de carregamento maior e uma antena integrada. Essa alteração substituiu o verso de cerâmica e cristal de safira presente nos modelos anteriores, marcando uma evolução no design e na funcionalidade dos relógios da marca.

O Ultra atual ainda utiliza o design traseiro mais antigo, mas as vantagens da atualização do Series 10 tornam provável que o Apple Watch Ultra 3 adote o mesmo verso de metal. Além das mudanças estruturais, o novo design melhora o desempenho da conectividade celular e aumenta significativamente as velocidades de carregamento, aspectos cruciais para um dispositivo de alto desempenho.

Na prática, a diferença é notável: o Series 10 consegue atingir 80% de carga em apenas 30 minutos, o que representa uma economia de 15 minutos em comparação com o Series 9. Em contraste, o Ultra 2, com seu design traseiro mais antigo e bateria maior, precisa de uma hora completa para atingir a mesma marca. A mudança para este novo design na parte traseira do relógio pode, portanto, significar tempos de recarga muito mais rápidos para o Ultra 3, além de uma conectividade mais forte, assim como vemos em sistemas de carregamento sem fio mais modernos.

A Apple tem trabalhado no monitoramento de pressão arterial há vários anos, e relatos do ano passado sugeriam que essa funcionalidade poderia estrear como o principal avanço em saúde para o Apple Watch Ultra 3. A precisão e a confiabilidade continuam sendo grandes desafios, e ainda não há certeza se o recurso estará pronto a tempo para o lançamento. A integração de recursos de inteligência artificial em dispositivos de saúde tem sido uma tendência crescente no mercado.

Se o recurso for implementado, ele não fornecerá leituras sistólicas e diastólicas exatas como um aparelho médico tradicional. Em vez disso, o relógio monitoraria tendências de aumento da pressão e alertaria o usuário caso detectasse hipertensão ao longo do tempo. Os usuários poderiam então compartilhar esse alerta com um profissional de saúde para avaliação adicional, incentivando a prevenção.

A pressão alta é frequentemente chamada de “assassino silencioso” por passar despercebida até causar danos graves. Ao sinalizar os primeiros indícios, o Apple Watch poderia desempenhar um papel preventivo semelhante aos seus recursos de saúde cardíaca já existentes, como a detecção de fibrilação atrial, o ECG de derivação única e o monitoramento de oxigênio no sangue, recentemente reativado.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.