Apps de streaming enfrentam turbulências e mudanças em 2024

Apps de streaming estão em transformação em 2024, enfrentando críticas por mudanças como o fim do compartilhamento de senhas e a inclusão de anúncios. Descubra os detalhes.
Atualizado há 3 semanas
A palavra chave com base no artigo fornecido é: "apps de streaming"

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Os serviços de apps de streaming como Netflix, Disney+ e Max enfrentaram um ano desafiador em 2024, com críticas crescentes dos consumidores. O principal ponto de discórdia foi o fim do compartilhamento de senhas, uma medida que a Netflix implementou com sucesso, levando outras plataformas a seguir o exemplo. Disney e Warner também adotaram essa estratégia, buscando melhorar sua imagem e resultados financeiros.

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Além disso, a introdução de planos básicos com publicidade se tornou uma prática comum. O Globoplay, por exemplo, também aderiu a essa tendência, o que gerou descontentamento entre os assinantes que esperavam evitar anúncios ao pagar uma assinatura mensal. A seguir, vamos explorar os principais acontecimentos do setor de streaming em 2024.

O fim do compartilhamento de senhas nos apps de streaming

Inicialmente, a decisão da Netflix de combater o compartilhamento de senhas resultou em uma queda no número de assinantes. No entanto, a apresentação dos resultados financeiros do primeiro trimestre de 2024 mostrou que a estratégia estava funcionando. A empresa viu um aumento no número de novos assinantes dispostos a pagar pela assinatura mensal, resultando em lucros recorrentes.

Observando o sucesso da Netflix, a Max e o Disney+ também anunciaram planos para acabar com o compartilhamento de senhas. As ações começaram no segundo semestre de 2024, com o Disney+ proibindo a prática em junho. No Brasil, a nova regra entrou em vigor apenas em novembro, após comunicados enviados aos usuários.

A Max prometeu informar seus clientes sobre a proibição até o final de 2024, mas ainda não começou a monitorar os usuários que burlam a assinatura. A empresa planeja implementar medidas em 2025, conforme declarado pelo diretor financeiro Gunnar Wiendenfels.

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Embora os detalhes sobre como as empresas identificarão os consumidores que compartilham senhas não tenham sido revelados, especula-se que o modelo da Netflix será replicado. Nesse modelo, a residência oficial é identificada pelo endereço de cobrança, enquanto acessos adicionais são monitorados e podem ser cobrados. Viagens, no entanto, são permitidas.

Propaganda em todos os lados dos apps de streaming

2024 também foi marcado pela crescente adoção de pacotes com anúncios nos apps de streaming. A Netflix, pioneira nesse modelo, encerrou seu plano básico no Brasil e transferiu todos os assinantes para a assinatura básica com anúncios. Atualmente, cerca de 70 milhões de clientes globalmente estão nesse plano, que custa R$ 20,90 por mês, bem mais barato que os R$ 44,90 do plano intermediário.

O Globoplay também lançou um plano básico com publicidade, explicando que as demais opções premium não incluem anúncios, exceto durante a transmissão ao vivo. Essa mudança reforça a ideia de que o “bundle dos bundles” é uma tendência inevitável no setor de streaming.

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Meli+ e as mudanças no Disney+

O serviço premium do Mercado Livre, Meli+, foi impactado pelas mudanças nos apps de streaming da Disney. Anteriormente, os assinantes podiam acessar o Disney+ e o Star+ por um preço atrativo. Contudo, a unificação dos catálogos prejudicou a experiência dos usuários do Meli+ Total.

Agora, o acesso inclui anúncios e limita a visualização a apenas dois canais de esportes: ESPN e ESPN 3. O preço também aumentou em 56%, passando para R$ 27,99 por mês.

Crunchyroll se destaca no Brasil

O Crunchyroll, plataforma dedicada a animes, teve uma presença marcante na CCXP de 2024. O CEO Rahul Purini e a diretora de operações Ghita Rebbapragada estiveram no evento, destacando o investimento da plataforma em acelerar a disponibilidade de animes no Brasil.

Os episódios são liberados com legendas apenas 30 minutos após a transmissão no Japão, e a versão dublada chega em dois a quatro dias. O Brasil é o segundo maior mercado em número de assinantes do Crunchyroll, refletindo a atenção especial que a plataforma dedica ao país.

Canais FAST ganham popularidade no Brasil

Os canais FAST (Free Ad-Supported Television) estão se tornando cada vez mais populares no Brasil. Disponíveis em plataformas como Samsung TV Plus, LG Channel e Pluto TV, esses canais gratuitos atraíram um número crescente de usuários. A Samsung revelou que sua plataforma atingiu 88 milhões de usuários ativos por mês, um aumento de 50% em relação a 2023.

A Globo também entrou nesse mercado, lançando canais como Malhação FAST e DPA FAST, que podem ser assistidos gratuitamente através do Globoplay. O SBT também está investindo em canais FAST com o +SBT, que inclui episódios de Chaves.

Com a evolução dos apps de streaming e a crescente demanda por conteúdo acessível, o cenário de entretenimento continua a se transformar. Fique atento às novidades e mudanças que estão por vir!

Via Tekimobile

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.