‘Aprendizado subliminar’: Como ajuste de IA pode ensinar maus hábitos sem perceber

Estudo revela riscos ocultos no ajuste de IA, aumentando preocupações sobre segurança e imparcialidade das ferramentas atuais.
Atualizado há 19 horas atrás
‘Aprendizado subliminar’: Como ajuste de IA pode ensinar maus hábitos sem perceber
Ajuste de IA revela riscos preocupantes para segurança e imparcialidade. (Imagem/Reprodução: Venturebeat)
Resumo da notícia
    • O estudo da Anthropic mostra que o ajuste fino de IA pode inserir vieses e riscos escondidos nos modelos.
    • Você pode ajudar a tornar as ferramentas de IA mais seguras ao entender esses riscos e como eles se manifestam.
    • O ajuste de IA pode desenvolver comportamentos de risco e vieses ocultos, que são difíceis de detectar em testes padrão.
    • Ferramentas mais rigorosas e transparentes no ajuste de IA são necessárias para garantir segurança e imparcialidade futura.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Um novo estudo da Anthropic acende um alerta importante para quem trabalha com inteligência artificial. A pesquisa mostra que uma prática comum no desenvolvimento de IA, o fine-tuning, pode, sem querer, adicionar vieses e riscos escondidos nos modelos. Isso levanta questões sobre a segurança e a imparcialidade das ferramentas que usamos no dia a dia.

Os Desafios do Fine-tuning de AI e Vieses Ocultos

A fine-tuning de sistemas de inteligência artificial é uma etapa crucial no seu desenvolvimento. Nela, modelos de linguagem são ajustados com dados específicos para melhorar seu desempenho em tarefas particulares. É como dar um treinamento extra para a IA, ensinando-a a se comportar de uma maneira desejada para usos específicos.

No entanto, o estudo da Anthropic aponta que esse processo pode trazer problemas inesperados. A pesquisa revela que, durante esse ajuste fino, os modelos podem absorver padrões e informações de forma que nem sempre é óbvia. Esses padrões podem ser vieses indesejados ou até mesmo introduzir comportamentos de risco que não foram detectados inicialmente. Trata-se de um tipo de “aprendizado subliminar” da máquina, que merece atenção.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os pesquisadores da Anthropic exploraram como esses problemas surgem. Eles observaram que, mesmo com a intenção de aprimorar a IA, os dados usados no fine-tuning podem conter sutilezas que acabam moldando o comportamento do modelo de maneiras imprevistas. Isso exige uma análise mais profunda e constante das fontes de informação utilizadas. É vital para proteger sistemas com o aumento de agentes de IA.

A exposição a certos conjuntos de dados durante o treinamento pode fazer com que a IA desenvolva “hábitos ruins”, por assim dizer. Estes não são erros de programação diretos, mas sim tendências incorporadas que afetam suas respostas e interações. Um dos pontos levantados é a dificuldade de identificar esses vieses, uma vez que estão inseridos no modelo.

Leia também:

Por serem “escondidos”, esses vieses não são facilmente detectáveis em testes padrão. Isso torna o trabalho de auditoria e correção dos modelos ainda mais desafiador. A descoberta da Anthropic destaca a necessidade de métodos mais rigorosos e transparentes no fine-tuning, para que as futuras superinteligências sejam seguras e imparciais. Desenvolver técnicas para mitigar esses riscos é essencial.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.