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- Os arenques estão errando seus locais de desova em até 800 km devido à perda de memória coletiva.
- Você pode se preocupar com o impacto dessa mudança nas cadeias alimentares e na pesca sustentável.
- O ecossistema marinho e a economia local podem ser afetados pela desorientação dos peixes.
- A pesca excessiva de arenques mais velhos é a principal causa do problema.
Os arenques, peixes populares na culinária escandinava, estão enfrentando um problema sério: a perda de memória coletiva. Um estudo recente revelou que esses peixes estão errando seus locais de desova em até 800 km, o que pode ter um impacto significativo nas cadeias alimentares da região. A razão? A pesca excessiva de arenques mais velhos, que são os responsáveis por transmitir o conhecimento das rotas migratórias aos mais jovens.
A Crise da Memória Coletiva nos Arenques
O Instituto de Pesquisas Marinhas da Noruega, em colaboração com outras instituições acadêmicas, descobriu que os arenques que se reproduzem na primavera do Hemisfério Norte (NSS) estão desovando 800 km fora de seu local habitual. Esses peixes viajam cerca de 1,3 mil km de seu habitat, próximo ao Círculo Polar Ártico, para desovar na costa de Møre, na Noruega, onde o clima é mais favorável para os filhotes.
Nos países escandinavos, a pesca de arenques é regulamentada para proteger a espécie. A orientação é para que os pescadores capturem apenas os arenques mais velhos, permitindo que os jovens cresçam e se reproduzam. No entanto, essa prática tem um efeito colateral inesperado: os arenques mais velhos são cruciais para ensinar as rotas migratórias aos mais jovens.
Essa transmissão de conhecimento é cultural, não genética. Se os arenques experientes são removidos da população, os jovens perdem a orientação, causando disrupções nas cadeias alimentares locais.
Impacto da Diminuição da Biomassa de Peixes Mais Velhos
Houve um declínio de 68% na biomassa de peixes mais velhos, caindo de aproximadamente 4,0 milhões de toneladas em 2019 para 1,3 milhão de toneladas em 2023. Em 2016, os arenques recém-nascidos começaram a mudar suas rotas, trocando Møre por Lofoten, 800 km ao norte. Essa rota alternativa se tornou predominante a partir de 2021 e é agora a escolha da maioria dos peixes. Para saber mais sobre como a tecnologia pode ajudar na preservação de espécies marinhas, veja como a OpenAI disponibiliza versão de pesquisa da Codex AI para desenvolvedores.
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O estudo utilizou dados coletados entre 1995 e 2024 pelas indústrias pesqueiras da Noruega, Islândia e Ilhas Faroe, representando cerca de 80% da pesca legal de arenque nas últimas três décadas. Os pesquisadores também analisaram dados de 202 mil arenques equipados com rastreadores e levantamentos dos cardumes realizados com sonares.
Agora que o padrão migratório mudou, é improvável que a situação volte ao normal. A nova geração de arenques ensinará seus filhotes a rota para Lofoten. As consequências exatas dessa mudança ainda são incertas, mas é claro que afetará as cadeias alimentares e a economia costeira da Noruega.
As mudanças climáticas e a poluição também impactam a vida marinha. Cientistas descobriram 8 milhões de mutações inéditas no DNA de brasileiros, um alerta sobre os efeitos da degradação ambiental.
O Futuro dos Arenques e a Necessidade de Preservação
Com a mudança permanente no padrão migratório dos arenques, é fundamental entender as possíveis consequências para o ecossistema marinho e a economia local. A perda de memória coletiva nesses peixes pode levar a um desequilíbrio nas cadeias alimentares, afetando outras espécies que dependem dos arenques como fonte de alimento. Além disso, a atividade pesqueira na costa norueguesa pode sofrer um impacto significativo, com a diminuição da disponibilidade de arenques em suas áreas tradicionais de pesca.
Para mitigar esses efeitos, é crucial implementar medidas de preservação e manejo sustentável da pesca, garantindo que os arenques mais velhos, responsáveis pela transmissão do conhecimento migratório, sejam protegidos. Afinal, a perda de memória coletiva nesses peixes é um sinal de alerta sobre a importância de preservar o conhecimento tradicional e cultural em todas as espécies, incluindo a nossa.
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Implicações Econômicas e Ecológicas da Mudança de Rota
A mudança de rota dos arenques não é apenas uma questão de desorientação dos peixes, mas também um problema econômico e ecológico. A indústria pesqueira norueguesa, que depende da desova tradicional dos arenques em Møre, pode enfrentar dificuldades com a diminuição da concentração de peixes nessa área. Isso pode levar a perdas financeiras e à necessidade de adaptação das estratégias de pesca.
Ecologicamente, a mudança de local de desova pode afetar outras espécies que dependem dos arenques, tanto como predadores quanto como presas. Um exemplo disso é o estudo que revela que um lado da Lua é mais quente que o outro, mostrando como fatores ambientais extremos podem influenciar a vida na Terra.
Para garantir a sustentabilidade da pesca e a saúde do ecossistema marinho, é fundamental monitorar de perto a situação e implementar medidas de conservação adequadas. Isso pode incluir a criação de áreas protegidas, a regulamentação da pesca e a promoção de práticas sustentáveis.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.