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- A Arm lançou a plataforma Lumex, que traz designs de chips para rodar IA em dispositivos móveis, como celulares e smartwatches.
- Você poderá ter dispositivos com inteligência artificial funcionando localmente, sem depender de conexão com a internet.
- Essa inovação pode tornar os aparelhos mais rápidos, seguros e autônomos no processamento de tarefas em IA.
- A nova arquitetura também simplifica a nomenclatura dos núcleos e oferece melhor eficiência energética e desempenho.
A Arm trouxe uma novidade que promete mudar a forma como a inteligência artificial funciona em nossos aparelhos. Na terça-feira (9), a empresa anunciou o Arm Lumex para IA, uma linha de designs de chips pensada para rodar a IA diretamente em dispositivos móveis. Isso inclui celulares e smartwatches, permitindo que a inteligência artificial trabalhe de forma local, sem precisar de conexão com a internet.
A Plataforma Arm Lumex para IA para Dispositivos Móveis
Essa nova plataforma chega em quatro versões diferentes, cada uma com foco específico. Elas variam desde um modelo mais econômico em energia, perfeito para dispositivos menores, até opções mais robustas. As versões mais potentes são feitas para celulares premium, capazes de executar inteligência artificial avançada sem depender de servidores externos.
Chris Bergey, vice-presidente sênior e gerente geral da Arm, destacou a importância da inteligência artificial. Segundo ele, a IA se torna fundamental tanto para interações em tempo real quanto para usos cruciais, como a tradução, mostrando a amplitude de sua aplicação.
Um ponto interessante é que o Lumex foi otimizado para chips feitos com a tecnologia de litografia de 3 nanômetros. Este é um processo de fabricação avançado, dominado por poucas empresas. A TSMC, por exemplo, é uma das fabricantes que fornece processadores nesse padrão para a Apple, garantindo alta performance.
A ideia por trás do Lumex é servir como uma base sólida de referência. Isso ajuda a acelerar o processo, diminuindo o tempo entre a criação de um chip e seu lançamento no mercado. O design inicial para alto desempenho vem com uma configuração que inclui dois núcleos de performance máxima e seis núcleos de alto desempenho, mostrando a robustez da arquitetura.
Mesmo com essas diretrizes, as empresas que licenciam a arquitetura da Arm, como Apple, Samsung e Qualcomm, ainda terão liberdade. Elas podem configurar os chips de acordo com suas próprias necessidades e estratégias, adaptando o design base para seus produtos específicos e diferenciados.
Nomenclatura e Arquitetura Atualizadas
Uma das grandes novidades está na nomenclatura dos núcleos dos processadores. Aqueles que antes eram conhecidos como Cortex-X e Cortex-A agora serão chamados de Arm C1. Essa mudança busca simplificar a identificação dos componentes, tornando a compreensão mais direta.
O objetivo é facilitar a distinção entre os núcleos voltados para alta performance e aqueles focados na alta eficiência energética. Isso pode ajudar desenvolvedores e fabricantes a entenderem melhor as capacidades de cada chip e onde aplicá-los, otimizando o uso.
Além da alteração nos nomes, a arquitetura também recebeu uma atualização significativa. O Lumex deixa para trás a versão Armv8 e adota a Armv9.3. Esta nova arquitetura traz várias melhorias importantes para o cenário atual da tecnologia e para o processamento de IA.
Entre as melhorias da Armv9.3, destacam-se avanços no gerenciamento de memória, mais segurança e uma maior eficiência para cargas de trabalho em inteligência artificial. Essas características são especialmente importantes para lidar com as crescentes demandas dos aplicativos modernos.
Detalhes dos Novos Núcleos
Com a nova arquitetura, a Arm apresenta também dois tipos de núcleos principais:
- Arm C1-Ultra: Este núcleo foi projetado para entregar a máxima performance. É ideal para tarefas que exigem muito processamento, como jogos complexos ou aplicativos de inteligência artificial mais pesados, garantindo fluidez e velocidade.
- Arm C1-Premium: Já este núcleo tem como foco principal a otimização de espaço. Ele consegue reduzir em até 35% a área ocupada no chip. Embora abra mão de uma pequena parte do desempenho, ele oferece um custo de fabricação menor, sendo uma opção eficiente para diversos dispositivos que buscam equilíbrio.
É bom lembrar que ver o Lumex em ação nos produtos que usamos pode levar algum tempo. A chegada efetiva ao mercado depende diretamente do desenvolvimento e da adaptação por parte das fabricantes de chips. Elas precisam integrar esses novos designs em seus próprios processadores antes que cheguem ao consumidor final.
O foco da Arm em processamento de IA local para dispositivos móveis mostra uma direção clara para o futuro da tecnologia. A capacidade de realizar tarefas complexas sem depender da nuvem pode transformar a privacidade, a velocidade e a autonomia dos nossos aparelhos, oferecendo experiências mais personalizadas.
Ficar de olho nessas novidades é sempre importante, pois elas moldam os próximos passos do mercado de tecnologia. A evolução dos chips e das arquiteturas é um motor constante para inovações em smartphones e outros aparelhos inteligentes que usamos todos os dias, impactando diretamente nossa interação com a tecnologia.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.