Asteroide 2024 YR4 pode colidir com a Lua em 2032, afirma cientista

Cientista revela que asteroide 2024 YR4 pode impactar a Lua em 2032. Entenda o que isso significa para nosso satélite.
Atualizado há 11 horas
Asteroide atingir a Lua

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Prepare-se para uma reviravolta cósmica! Enquanto cientistas se dedicam a calcular a probabilidade do asteroide 2024 YR4 colidir com a Terra em 2032, surge um novo possível alvo: a Lua. Segundo um cientista do Catalina Sky Survey (CSS), nosso satélite natural tem uma pequena chance de ser atingido, cerca de 0,3%. Será que a Lua nos salvará deste “destruidor de cidades”?

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Asteroide 2024 YR4: Rota de Colisão com a Lua?

Descoberto em dezembro pelo observatório ATLAS no Chile, o asteroide YR4 tem uma probabilidade de impacto com a Terra estimada em 2,3%. Apesar de aparentemente baixa, essa chance é significativa, considerando que a rocha espacial tem entre 40 e 90 metros de diâmetro. Mas agora, a Lua também entrou na mira.

Embora seu tamanho não seja suficiente para causar uma extinção em massa, o asteroide tem potencial para devastar uma grande cidade. O impacto liberaria cerca de 8 megatons de energia, equivalente a mais de 500 vezes a energia da bomba atômica de Hiroshima. Que baita estrago, hein?

Professor da Universidade do Arizona e engenheiro de operações da CSS, David Rankin foi quem incluiu a Lua na possível rota de colisão do asteroide. Para ele, seria um “incrível plot twist cósmico” se o satélite natural absorvesse o impacto no lugar da Terra. Mas, o que aconteceria se o asteroide atingisse a Lua?

Rankin explica que, mesmo visível da Terra, o impacto não causaria grandes ameaças ao nosso planeta. “Existe a possibilidade de que isso ejete algum material de volta que possa atingir a Terra, mas duvido muito que cause qualquer grande ameaça”. Gareth Collins, professor de ciência planetária do Imperial College London, concorda, afirmando que estaríamos seguros por aqui.

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O que aconteceria com a Lua?

A Lua já está acostumada a ser atingida por rochas espaciais. Sem atmosfera para desacelerar os objetos, o asteroide 2024 YR4 provavelmente atingiria a superfície lunar a cerca de 50 mil km/h, resultando em uma explosão potente. Qual seria o resultado mais visível?

O impacto deixaria mais uma cratera na Lua, com até 2 quilômetros de diâmetro. Para se ter ideia, a famosa Cratera de Chicxulub, formada pelo meteoro que contribuiu para a extinção dos dinossauros, tem 200 quilômetros de diâmetro. Já a maior cratera da Lua, a bacia do Pólo Sul-Aitken, tem mais de 2,4 mil quilômetros.

Apesar das especulações, a órbita do YR4 ainda é incerta. As previsões atuais, baseadas em diversas observações, indicam que ele não atingirá a Terra em 2032, mas as chances de impacto existem. Observações futuras poderão refinar esses cálculos. A Lua também poderá ser atingida em diferentes locais, desde a planície Mare Crisium até a cratera Tycho.

Para refinar ainda mais as estimativas, o Telescópio Espacial James Webb entrará em ação. Observações feitas por telescópios na Terra estimam o tamanho do asteroide pela quantidade de luz refletida, o que pode ser impreciso. O James Webb estudará o tamanho real do asteroide 2024 YR4 duas vezes nos próximos meses.

Telescópio James Webb entra em cena para monitorar o asteroide

De acordo com a Agência Espacial Europeia, o Webb consegue estudar a luz infravermelha (calor) emitida pelo 2024 YR4, em vez da luz visível que ele reflete. As observações infravermelhas podem oferecer uma estimativa muito melhor do tamanho do asteroide, como explicado em um artigo publicado na revista Nature.

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Apesar de toda essa movimentação, David Rankin tranquiliza: “A partir de agora, ainda há 97,9% de chance de [o asteroide] errar em relação à Terra”. Ele pondera que dobrar as chances não é algo significativo quando se trata de passar de 1% para 2%, diferente de passar de 40% para 80%. “Este asteroide não é nada para perder o sono”, conclui.

E aí, o que você acha da possibilidade de sermos salvos pela Lua? Será que nosso satélite vai entrar para a história como o herói improvável? Para saber mais sobre corpos celestes, que tal ler sobre supercontinentes secretos que a Terra pode estar escondendo no interior do planeta.

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Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.