▲
- O programa Jimmy Kimmel Live! foi suspenso pela ABC após declarações polêmicas do apresentador.
- Você pode ser impactado se for assinante do Disney+, Hulu ou ESPN+, que estão sendo alvos de boicote.
- Artistas e fãs protestam contra a suspensão, defendendo a liberdade de expressão na mídia.
- O caso reacende debates sobre pressão política e influência das grandes corporações na cultura e mídia.
A repentina Suspensão de Jimmy Kimmel Live! pela ABC causou burburinho em Hollywood e criou uma nova crise para a Disney. A decisão, tomada após declarações do apresentador sobre a morte do ativista conservador Charlie Kirk e Donald Trump, foi vista como um ataque à liberdade de expressão, gerando fortes reações de artistas, roteiristas e criadores.
Uma das vozes mais diretas foi a de Tatiana Maslany, estrela de She-Hulk: Attorney at Law, que incentivou seus seguidores a cancelar as assinaturas de Disney+, Hulu e ESPN+. A atitude da atriz chamou a atenção por vir de alguém que protagonizou uma série da Marvel, presente na mesma plataforma que agora ela propõe boicotar.
O movimento ganhou força nas redes sociais, com muitos atores e criadores se posicionando contra a paralisação do programa. A situação também se tornou um tema político. Há relatos de que a pressão teria partido da Comissão Federal de Comunicações (FCC), influenciada diretamente pelo governo Trump, após o monólogo de Kimmel.
Tatiana Maslany Lidera Movimento de Boicote
Em sua conta no Instagram, Tatiana Maslany publicou uma foto dos bastidores de She-Hulk. Ela usou a imagem para reforçar sua conexão com a plataforma e, ao mesmo tempo, pedir que fãs e seguidores parassem de apoiar financeiramente a empresa. A atriz expressou que não conseguiria ficar em silêncio diante de uma medida que considera injusta.
Para ela, a decisão prejudica diretamente o direito de expressão. Até o momento, a Disney não se manifestou publicamente sobre as declarações da atriz. Contudo, a publicação rapidamente alcançou muitas pessoas, ganhando apoio de milhares de usuários. O episódio reacendeu debates sobre a influência de grandes corporações no cenário político e na mídia.
O roteirista e produtor Damon Lindelof, conhecido por trabalhos como Lost e Watchmen, também anunciou que não colaboraria mais com a Disney. Ele declarou que só voltaria a trabalhar com a empresa se Kimmel fosse reintegrado. Em uma postagem, Lindelof disse ter ficado “chocado, entristecido e enfurecido” com a suspensão.
Lindelof elogiou Kimmel, descrevendo-o como um profissional generoso e dedicado à sua equipe. Além dele, outros nomes importantes, como Boots Riley (de Sorry to Bother You), Amy Landecker (de Transparent) e a veterana Frances Fisher, apoiaram o boicote. Alguns até compartilharam imagens mostrando o cancelamento de suas próprias assinaturas do Disney+.
Apoio de Artistas e Fãs à Situação
Desde que o programa de Jimmy Kimmel foi suspenso, muitos artistas de Hollywood expressaram apoio ao apresentador. Estrelas como Jean Smart, da série Hacks, criticaram a decisão, afirmando que ela representa um ataque claro à liberdade de expressão. Elas argumentaram que as falas de Kimmel não podem ser consideradas discurso de ódio.
Outros artistas, incluindo Ben Stiller, Wanda Sykes e Kathy Griffin, também se posicionaram a favor de Kimmel. Enquanto isso, fãs começaram a se organizar em fóruns e redes sociais. Eles usam hashtags para pressionar a Disney, exigindo o retorno imediato do apresentador ao ar.
Nos Estados Unidos, algumas pessoas também estão protestando em frente à sede da Disney para demonstrar sua insatisfação. Nos cartazes, os manifestantes criticaram a emissora ABC e pediram o cancelamento do Disney+. Houve também comentários contrários a Brendan Carr, membro da Comissão Federal de Comunicação dos EUA.
Pressão Política e as Declarações de Trump
A situação ficou ainda mais tensa quando o então presidente Donald Trump sugeriu que emissoras críticas ao governo deveriam perder suas licenças de transmissão. Ele declarou: “Eles só me dão publicidade ruim. Quer dizer, eles ganharam uma licença. Eu acho que talvez a licença deles devesse ser retirada.”
Essa declaração foi feita durante uma viagem oficial ao Reino Unido, o que reforçou a ideia de que a suspensão de Kimmel estaria ligada a uma pressão política direta. Por outro lado, críticos apontam que a decisão da ABC pode criar um precedente preocupante. Isso poderia intimidar humoristas e jornalistas de criticar autoridades no futuro.
Repercussão com Jon Stewart e Jimmy Fallon
Jon Stewart, que retornou excepcionalmente para apresentar um episódio de The Daily Show, também abordou a polêmica. Conhecido por sua defesa da imprensa, Stewart criticou a Disney e outros grandes conglomerados. Segundo ele, essas empresas cedem à pressão política para proteger seus próprios interesses comerciais.
Jimmy Fallon, outro famoso apresentador de talk show nos Estados Unidos, também comentou o assunto. Em seu programa, ele brincou que Trump merecia o prêmio Nobel da Paz, dizendo: “Vejam, ainda podemos falar o que quisermos”.
“Para ser sincero com vocês, não sei o que está acontecendo, ninguém sabe. Mas eu conheço Jimmy Kimmel, e ele é um cara decente, engraçado e carinhoso. Espero que ele volte”, disse Fallon, demonstrando solidariedade ao colega de profissão.
O Futuro de Jimmy Kimmel Live!
Ainda não há informações sobre o retorno de Jimmy Kimmel Live! à programação da ABC. A emissora se limitou a informar que o programa está suspenso por tempo indeterminado. Não foram dados detalhes sobre possíveis negociações ou mudanças no formato.
Enquanto isso, a especulação sobre como a Disney vai lidar com o boicote é grande. A adesão de artistas ligados à Marvel, uma das maiores franquias da empresa, torna a situação ainda mais complexa. De acordo com a Bloomberg, executivos do conglomerado devem se reunir com Kimmel para tentar resolver o impasse.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
