Atuação de Angelina Jolie em ‘Maria’ chega ao streaming sem indicação ao Oscar 2025

Filme 'Maria', com Angelina Jolie, está no streaming após polêmica por não ser indicado ao Oscar 2025. Confira a crítica.
Atualizado há 11 horas atrás
Atuação de Angelina Jolie em 'Maria' chega ao streaming sem indicação ao Oscar 2025
Angelina Jolie brilha em 'Maria', agora disponível no streaming após a polêmica do Oscar. (Imagem/Reprodução: Revistabula)
Resumo da notícia
    • O filme ‘Maria’, estrelado por Angelina Jolie, está disponível no streaming.
    • Você pode assistir à atuação de Jolie como Maria Callas, que gerou debates por não ser indicada ao Oscar 2025.
    • O filme oferece uma visão introspectiva da vida da cantora, focando em sua solidão.
    • A produção pode não agradar quem busca uma biografia tradicional, mas emociona pela abordagem única.
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A atuação de Angelina Jolie no filme “Maria”, que retrata os últimos dias da lendária cantora de ópera Maria Callas, está agora disponível no streaming. Surpreendentemente, a performance de Jolie não recebeu uma indicação ao Oscar 2025, gerando debates entre críticos e fãs. O filme, dirigido por Pablo Larraín, oferece uma visão introspectiva e emocional da vida da artista, focando em seus momentos de solidão e introspecção.

A produção foge das cinebiografias tradicionais, buscando capturar a essência da artista através de seus silêncios e olhares. Em vez de apresentar uma narrativa linear, Larraín convida o espectador a vivenciar a ausência e a melancolia que marcaram o final da vida de Callas. O filme não se propõe a contar sua história de forma didática, mas sim a fazer com que o público sinta o peso de suas experiências.

Uma Imersão na Introspecção de Maria Callas

A escolha de focar nos últimos dias de Maria Callas é uma aposta ousada do diretor Pablo Larraín, que busca explorar o universo emocional da cantora. Essa abordagem permite uma análise profunda de suas angústias e reflexões, revelando a fragilidade por trás da imagem de diva. No entanto, essa opção também apresenta uma limitação: a dificuldade de apresentar a totalidade da artista, incluindo seu talento e revolução na ópera.

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O filme sugere o gênio de Callas, mas não o afirma de maneira explícita. A voz que transformou a ópera mundial ressoa mais como uma lembrança do que como uma presença constante. A produção opta por enfatizar a dor da perda em vez da glória da permanência, o que, por um lado, emociona, mas, por outro, deixa o retrato da artista incompleto. É interessante notar como a IA está revolucionando o aconselhamento financeiro no Brasil e como isso pode impactar a vida de muitos artistas.

Angelina Jolie enfrenta o desafio de interpretar um ícone complexo e multifacetado. Sua atuação é marcada pela contenção e delicadeza, buscando traduzir a introspecção e o sofrimento de Callas. A fotografia em preto e branco contribui para criar uma atmosfera melancólica, transformando o rosto de Jolie em um espelho das ruínas do passado.

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Apesar do esforço, a performance de Jolie não atinge o fervor que caracterizava Callas em cena. Sua interpretação prioriza a quietude em vez da intensidade, retratando a cantora em sua forma póstuma, e não na força de seu legado. Jolie toca a superfície com reverência, mas não consegue transmitir a essência visceral da artista. O resultado é um retrato belo, porém domesticado, de uma mulher que era puro risco em vida.

A Elegia Visual e a Relevância de The Seven Deadly Sins

A fotografia do filme, caracterizada pela austeridade e contemplação, funciona como uma elegia visual, acompanhando Callas em interiores silenciosos, repletos de memórias e fantasmas. Os figurinos, os detalhes da cenografia e a trilha sonora contribuem para expressar o luto em movimento. Larraín não recria um tempo histórico, mas sim um espaço mental, onde o que importa é o que se perdeu e o que se teme nunca mais reencontrar. A montagem, em vez de construir uma narrativa linear, estrutura-se como um cântico fragmentado, sintonizado com o estado de entropia emocional da personagem.

Ainda assim, surge um questionamento: seria justo confinar a artista em seus últimos momentos de silêncio? Ao se concentrar apenas nesse período, “Maria” corre o risco de transformar a diva em um mero espectro. A mulher que revolucionou a ópera com sua visceralidade, que transformava a música em um campo de batalha e transcendência, é vista apenas como um vestígio. O filme nos permite sentir sua dor, mas pouco nos lembra de sua grandeza. Ao optar pela elegia, Larraín negligencia a épica. Talvez a maior homenagem a Callas não fosse apenas lamentar sua ausência, mas reviver sua centelha.

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“Maria” é um ato de reverência que oscila entre o culto e a ausência. Como retrato afetivo, emociona. Como narrativa, fragmenta. Como arte, deslumbra. Mas como homenagem à grandeza, hesita. Maria Callas permanece inatingível não por seu mistério, mas porque a arte que a definiu exigia entrega total. E nenhum retrato, por mais belo que seja, é capaz de capturar o que só a voz podia dizer. É importante ressaltar que o universo de The Seven Deadly Sins também exige uma entrega total de seus fãs.

O filme, ao priorizar a introspecção e a melancolia, pode não agradar a todos os espectadores. Aqueles que buscam uma biografia completa e informativa de Maria Callas podem se sentir decepcionados. No entanto, para quem deseja se conectar com a dimensão emocional da artista e contemplar sua solidão final, “Maria” oferece uma experiência cinematográfica singular e comovente. Em contrapartida, muitos aguardam ansiosamente a estreia de Premonição 6: Laços de Sangue no streaming, prevista para breve.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Revista Bula

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.