Atualizações na potência da GPU RTX 5090 em notebooks

Modificação na RTX 5090 permite maior desempenho em notebooks, mas exige cuidados com temperatura e durabilidade do hardware.
Atualizado há 11 horas atrás
Atualizações na potência da GPU RTX 5090 em notebooks
RTX 5090 melhora o desempenho em notebooks, mas cuidado com calor e durabilidade. (Imagem/Reprodução: Gizchina)
Resumo da notícia
    • Usuários estão modificando o limite de energia da GPU RTX 5090 em notebooks, que passa de 175W para 250W.
    • Se você usa notebooks com essa GPU, pode aproveitar maior desempenho realizando esse ajuste.
    • Aumentar a potência pode elevar o rendimento gráfico, mas também aumenta o risco de superaquecimento e desgaste do hardware.
    • Testes indicam ganhos de até 30% no desempenho, especialmente em jogos e aplicações pesadas.
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A Nvidia costuma limitar o consumo de energia das GPUs para laptops, restringindo a RTX 5090 a um máximo de 175 watts. Essa limitação visa evitar excesso de calor em máquinas portáteis, equilibrando desempenho e temperatura. Mas uma modificação recente permite que a GPU atinja até 250W, o que promete grandes avanços em testes de desempenho, impulsionando a capacidade de processamento de notebooks com essa placa.

Alterações na potência da RTX 5090 em notebooks

Normalmente, a RTX 5090 laptop GPU fica limitada a 175W para preservar a vida útil do sistema de refrigeração e garantir estabilidade. No entanto, um mod realizado por entusiastas conseguiu aumentar esse limite para 250W, o que representa uma mudança significativa no potencial de desempenho dessas máquinas. Essa modificação eleva o consumo de energia, mas também pode gerar maior rendimento gráfico.

Essa alteração não é oficial, mas os testes mostram que ela provoca aumentos expressivos na performance, especialmente em jogos e aplicações exigentes. Para quem busca uma experiência mais avançada sem trocar de equipamento, essa prática tem chamado atenção. Ainda assim, é importante notar que isso pode afetar a durabilidade do hardware.

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Segundo Via Gizchina.com, os testes de benchmark revelaram ganhos de até 30% no desempenho bruto ao realizar essa modificação. Essa melhora pode ser decisiva para quem quer tirar o máximo de um notebook equipado com a RTX 5090.

Os riscos e benefícios do aumento de potência

Ao modificar a potência da RTX 5090, o usuário deve considerar que o aumento do consumo energético pode exigir mais do sistema de refrigeração do portátil. Essa mudança pode ocasionar temperaturas mais elevadas, o que, se não for bem gerenciado, pode reduzir a vida útil do equipamento.

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Por outro lado, o avanço no desempenho é perceptível em tarefas que demandam alto processamento gráfico. Por exemplo, em jogos de alta qualidade ou programas de edição que utilizam aceleradores GPU, o salto na performance é evidente. Ainda assim, a questão da estabilidade do sistema e do consumo de energia continua sendo uma preocupação importante.

Além do impacto na temperatura, é importante avaliar se o sistema de energia do notebook suporta a nova demanda. Alguns dispositivos podem não conseguir fornecer a potência necessária de forma estável, o que pode levar a falhas ou travamentos. Empresas como Samsung já discutem o futuro de GPUs de alta potência, mas essa prática ainda é experimental.

O que esperar do futuro das GPUs de notebook

A possibilidade de superar limites tradicionais indica que, no futuro, notebooks poderão oferecer desempenho ainda maior com a ajuda de ajustes não oficiais. Essa tendência alimenta debates sobre os limites de hardware e o que a modificação de energia pode proporcionar.

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Se a prática se popularizar e se tornar mais segura, modelos com desempenho de desktop podem estar mais perto de chegar aos portáteis. Ainda assim, fabricantes continuam a reforçar que o uso de modificações diferentes das configurações originais anula garantias e pode comprometer a estabilidade.

Enquanto isso, as fabricantes de chips, como a TSMC, e empresas de tecnologia, como a NVIDIA, seguem expandindo sua produção de chips de alta eficiência para atender à crescente demanda por GPUs cada vez mais potentes, como detalhado em notícias sobre avanços na fabricação de chips de 2 nm. Para quem estiver interessado, há também exemplos de melhorias na gestão de energia em outros componentes essenciais, demonstrando continuidade na evolução do hardware.

Este avanço na capacidade de desempenho, aliado às pesquisas e às modificações de entusiastas, sinaliza uma mudança no modo como vistas as limitações tradicionais de hardware portátil. A tendência é que, futuramente, as GPUs de alta potência possam ser exploradas de maneira mais segura e eficiente, mesmo em dispositivos compactos.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.