Avanços na CPU para Android melhoram processamento de IA nos celulares

Novidade da Arm promete revolucionar o processamento de IA em smartphones Android, trazendo melhorias de desempenho e eficiência energética.
Atualizado há 2 dias atrás
Avanços na CPU para Android melhoram processamento de IA nos celulares
Arm traz inovação que pode transformar o desempenho de IA em smartphones Android. (Imagem/Reprodução: Androidauthority)
Resumo da notícia
    • Futuras CPUs para Android vão incorporar a extensão SME2 da Arm para otimizar tarefas de IA.
    • Essas melhorias podem fazer os celulares processarem funções de IA mais rapidamente, diretamente na CPU.
    • A implementação traz maior eficiência energética e maior velocidade para funções de aprendizado de máquina.
    • Desenvolvedores poderão aproveitar essas melhorias facilmente usando bibliotecas específicas, sem precisar reescrever códigos.
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Recursos de inteligência artificial são o foco da inovação nos smartphones atuais, exigindo processadores eficientes para funcionar. A Arm revelou que sua extensão Scalable Matrix Extension 2 (SME2) será implementada nas futuras CPUs para Android, otimizando tarefas de aprendizado de máquina diretamente no processador principal. Isso promete acelerar a execução de funções de IA nos próximos celulares.

O Futuro do Processamento de IA nas CPUs para Android

Mesmo com alguns céticos, os recursos de IA continuam sendo a base da evolução tecnológica em smartphones modernos. Para que as mais recentes ferramentas de inteligência artificial funcionem rapidamente e de forma eficiente, é fundamental ter processadores adequados para a tarefa. Isso pode envolver desde um acelerador de IA dedicado até uma CPU equipada com instruções especiais para acelerar cargas de trabalho de aprendizado de máquina.

A Arm detalhou em uma recente publicação o que esperar de sua extensão Scalable Matrix Extension 2 (SME2). Essa tecnologia foi projetada para aprimorar o desempenho de modelos de IA para empresas e consumidores, diretamente na CPU dos dispositivos. A expectativa é que essa novidade chegue aos futuros celulares Android com os próximos chips móveis da Arm.

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Essa implementação direta na CPU significa que as operações de aprendizado de máquina serão processadas de forma mais rápida e com maior eficiência energética. A ideia é que os aparelhos possam executar funções complexas de IA sem depender exclusivamente da nuvem, melhorando a privacidade e a velocidade das respostas. A Arm tem focado em otimizar o hardware para acompanhar as demandas crescentes por inteligência artificial.

A Arm já indicou que esses novos núcleos de CPU, que trarão o SME2, devem ser lançados nos próximos meses. Além disso, a empresa planeja uma mudança na nomenclatura, abandonando a antiga marca Cortex para adotar a nova identificação Lumex. Essa estratégia visa modernizar a percepção de seus produtos no mercado de processadores para dispositivos móveis, um movimento que impacta diretamente as principais novidades de tecnologia.

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O ponto positivo para desenvolvedores é que o uso do KleidiAI, uma biblioteca da Arm, permitirá que eles se beneficiem das otimizações do SME2 sem precisar reescrever seus códigos. Isso significa uma transição suave e um acesso rápido às melhorias de desempenho. Essa abordagem facilita a integração de capacidades avançadas de IA nas aplicações existentes e futuras, impulsionando ainda mais a inovação no universo Android.

A introdução do SME2 representa um passo adiante na forma como os smartphones processam informações de IA. Ao tornar o processamento de aprendizado de máquina mais eficiente no próprio dispositivo, a Arm contribui para que os usuários tenham experiências mais rápidas e seguras, abrindo caminho para uma nova geração de funcionalidades inteligentes nos celulares.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.