A Itália está fortalecendo a regulamentação de crypto na Itália, com o Banco da Itália e o regulador de valores mobiliários trabalhando em conjunto para garantir a segurança financeira e cibernética no setor. As discussões ativas com provedores de serviços de criptoativos visam criar salvaguardas robustas. O foco é proteger os usuários e a estabilidade do mercado financeiro.
O governador do Banco da Itália, Fabio Panetta, abordou as principais preocupações sobre finanças digitais, regulamentação de criptomoedas e riscos de segurança cibernética durante o 31º Congresso Assiom Forex.
Ele ressaltou que o ecossistema global de criptoativos está sob crescente escrutínio regulatório devido às suas potenciais ligações com a lavagem de dinheiro e preocupações mais amplas sobre a estabilidade financeira.
## Diferenças entre a regulamentação de crypto na Itália e nos EUA
Panetta destacou as diferenças entre as estruturas regulatórias europeias e americanas. A Europa introduziu o Markets in Crypto-Assets Regulation (MiCA) para estabelecer diretrizes claras para o setor. Enquanto isso, os EUA continuam a regulamentar as criptomoedas caso a caso, dependendo se os ativos são considerados títulos mobiliários.
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Ele também mencionou a recente ordem executiva da administração Trump sobre tecnologia financeira digital, emitida em 23 de janeiro, que sinaliza uma abordagem mais aberta para integrar as criptomoedas ao sistema financeiro.
Panetta alertou que as divergências regulatórias entre a Europa e os EUA podem ser exploradas por operadores de criptoativos, potencialmente prejudicando a integridade financeira.
“Essas divergências regulatórias entre os Estados Unidos e a Europa precisarão ser cuidadosamente avaliadas assim que a posição das autoridades americanas se tornar mais clara, a fim de entender suas implicações internacionais”, afirmou ele.
O Banco da Itália está trabalhando em estreita colaboração com a Commissione Nazionale per le Società e la Borsa (Consob), o regulador dos mercados financeiros da Itália, para avaliar os riscos associados aos ativos digitais.
As duas entidades sinalizaram riscos de liquidez à medida que mais usuários recorrem a plataformas online para depósitos e retiradas. Para resolver essas preocupações, eles estão em discussões com empresas de criptoativos que buscam operar na Itália.
“A tarefa do Banca d’Italia é garantir que essas entidades tenham salvaguardas adequadas em vigor para gerenciar riscos estratégicos, operacionais e financeiros, bem como riscos ligados à lavagem de dinheiro e à burla de sanções internacionais”, afirmou Panetta.
Além disso, Panetta alertou contra o aumento de tokens digitais emitidos por grandes empresas de tecnologia, argumentando que a adoção generalizada de tais ativos poderia ameaçar o papel dos bancos tradicionais.
“Os bancos comerciais correriam o risco de perder uma parte importante de suas operações”, alertou, enfatizando a necessidade de uma regulamentação global coordenada.
### Itália intensifica a vigilância do mercado de criptomoedas
No ano passado, a Itália tomou medidas para reforçar sua supervisão dos mercados de criptomoedas, em linha com a estrutura regulatória MiCA. Essas medidas visam aumentar a vigilância, combater o uso de informações privilegiadas e evitar a manipulação do mercado no âmbito dos ativos digitais.
O novo decreto introduz medidas rigorosas para mitigar os riscos associados às criptomoedas, incluindo multas substanciais que variam de US$ 5.400 a US$ 5.4 milhões por crimes como uso de informações privilegiadas, manipulação de mercado e divulgação não autorizada de informações confidenciais.
Além disso, Panetta alertou contra o aumento de tokens digitais emitidos por grandes empresas de tecnologia, argumentando que a adoção generalizada de tais ativos poderia ameaçar o papel dos bancos tradicionais.
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Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via Cryptonews