Baterias de silício estão próximas do limite de capacidade, afirmam especialistas

Tecnologia de baterias de silício pode alcançar seu limite até 2025, impactando a autonomia de smartphones e veículos elétricos.
Atualizado há 1 dia atrás
Baterias de silício estão próximas do limite de capacidade, afirmam especialistas
Baterias de silício podem chegar ao limite em 2025, afetando smartphones e elétricos. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • Baterias de silício-carbono estão se aproximando do limite de capacidade, com previsão de atingir 8.500 mAh até 2025.
    • Algumas marcas chinesas já utilizam essa tecnologia, aumentando a autonomia de smartphones.
    • Gigantes como Apple e Samsung ainda usam baterias convencionais, mas estão testando novas células de silício.
    • Desenvolvimentos na tecnologia e no gerenciamento de baterias podem transformar o mercado de veículos elétricos e móveis.
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As baterias de silício-carbono estão se aproximando de seu limite de capacidade. Essa informação foi divulgada pelo *PhoneArena* na última segunda-feira, dia 30, citando fontes da indústria de tecnologia. Essa tecnologia é adotada por algumas marcas chinesas, o que permite a criação de celulares com uma autonomia de bateria significativamente maior.

Empresas como *Nubia*, *Xiaomi*, *Honor* e *Motorola* estão entre as fabricantes que já começaram a utilizar esses componentes de energia à base de silício em seus dispositivos. Enquanto isso, gigantes como *Samsung* e *Apple* ainda mantêm o foco nas células de bateria mais convencionais. Modelos de smartphones que já usam essa tecnologia incluem o *Red Magic 10 Pro*, com uma bateria de 7.050 mAh, e o *Honor Power*, que apresenta uma bateria de impressionantes 8.000 mAh.

Avanços na Capacidade das Baterias de Silício

Em comentários feitos na rede social *Weibo*, dois especialistas da indústria apontaram que as baterias de silício devem alcançar sua capacidade máxima de 8.500 mAh ainda em 2025. Eles mencionaram as dificuldades que a indústria enfrenta para ir além desses valores, indicando que o limite técnico deve ficar em 9.000 mAh para esta geração de tecnologia. O elemento químico silício ganha destaque nesses novos componentes.

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Apesar desses desafios, as empresas de tecnologia estão buscando ativamente alternativas para tentar atingir capacidades superiores utilizando a mesma tecnologia. Uma das abordagens que está sendo explorada envolve mudanças na maneira como o silício é empregado, em vez de focar apenas na quantidade do material presente em cada célula de energia.

Uma das opções em estudo é a possibilidade de mesclar o elemento químico silício com outros materiais. O objetivo principal dessa estratégia é limitar a sua expansão enquanto a bateria está quente, o que pode otimizar seu desempenho e durabilidade. Além disso, soluções baseadas em software também estão sendo desenvolvidas para aprimorar o gerenciamento da bateria.

Neste último caso, ferramentas inteligentes alimentadas por inteligência artificial realizariam o monitoramento do carregamento da célula, tornando-o menos estressante para o dispositivo e, ao mesmo tempo, limitando o consumo de energia por cada aplicativo. Essa abordagem pode, inclusive, transformar outras áreas, como o planejamento de viagens com agentes digitais. Enquanto as baterias de íon-lítio utilizam um ânodo de grafite, a nova tecnologia de silício-carbono emprega um ânodo composto de silício e carbono. O grafite se destaca pela capacidade de armazenar uma maior quantidade de íons de lítio em espaços menores, mas cada átomo de silício tem a capacidade de se ligar a quatro íons de lítio.

Com essa mudança no componente principal, as baterias de silício podem oferecer um desempenho até 10 vezes superior ao do modelo padrão de íon-lítio. Além dos smartphones, a indústria automotiva também está considerando a aplicação dessas novas células de energia em carros elétricos, o que poderia melhorar consideravelmente a autonomia desses veículos no futuro.

Testes da Tecnologia por Gigantes do Mercado

Enquanto os celulares de marcas chinesas já chegam ao mercado com baterias de capacidades notavelmente maiores, os aclamados dispositivos fabricados por *Samsung* e *Apple* ainda utilizam as células de íon-lítio convencionais. Por conta disso, modelos mais recentes, como a série *Galaxy S25* e a linha *iPhone 16*, apresentam autonomias que são menores em comparação com seus concorrentes fabricados na China.

Apesar dessa diferença atual no mercado, rumores sugerem que as duas grandes empresas de tecnologia estão testando ativamente a nova tecnologia de baterias. No caso da *Apple*, há indicações de que a empresa estaria colaborando com parceiros para desenvolver uma bateria de silício puro para aumentar a autonomia do *iPhone*, sem a necessidade de aumentar o tamanho físico do componente do aparelho. Essa abordagem visa otimizar o espaço e a eficiência.

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Por sua vez, a marca sul-coreana estaria planejando adotar as células de silício a partir do próximo ano, possivelmente com o lançamento do *Galaxy S26*, segundo especulações do setor. Essa mudança resultaria em uma bateria com 6.000 mAh ou mais no aparelho top de linha, uma capacidade já vista em outros dispositivos da marca, como o *Galaxy Tab S10 Lite*, que avança para lançamento. Atualmente, essa capacidade está mais presente em alguns de seus modelos intermediários, indicando uma possível mudança de patamar para os carros-chefe.

A constante busca por mais autonomia e eficiência energética em dispositivos móveis e veículos elétricos impulsiona o desenvolvimento das baterias. O avanço das baterias de silício representa um passo importante, e o mercado continua atento às próximas inovações que podem redefinir o uso de energia em nossa vida digital.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.