A segunda posse de Donald Trump, além de um grande evento político, mostrou algo preocupante: as Big Techs e política não são mais ferramentas neutras. Elas constroem narrativas e moldam nossa percepção da realidade.
Big Techs, Poder e Narrativas: A Nova Era da Informação
Líderes como Mark Zuckerberg, Elon Musk e Shou Zi Chew na primeira fila de eventos tão importantes demonstram sua influência. Não são apenas apoiadores, mas agentes ativos na construção do cenário político. A Meta, por exemplo, abandonou seu programa de checagem de fatos, transferindo a responsabilidade de verificar informações para os próprios usuários. Já o TikTok, antes ameaçado, se tornou um aliado estratégico.
Essa mudança evidencia o fim de um mito: o da neutralidade das plataformas digitais. O que vemos em nossos feeds é cuidadosamente selecionado pelos algoritmos, controlados pelas Big Techs. Essas escolhas, antes focadas em memes virais, agora definem nossa visão de mundo. Quem controla o que consumimos? O que prevalece: a informação necessária ou o que gera mais cliques e lucros?
Sair da “bolha” já era difícil, mas agora, com as plataformas assumindo posições políticas, a situação se complica. Será que temos ferramentas para questionar o que nos é apresentado? Ou estamos sendo manipulados, acreditando que escolhemos o que vemos, quando na verdade, são elas que nos escolhem? Estamos numa nova era, onde a neutralidade é um conceito ultrapassado. As Big Techs e política estão intrinsecamente ligadas.
Leia também:
A Influência das Big Techs na Política
As plataformas digitais não escondem mais suas preferências políticas. Elas atuam como atores políticos com agendas próprias, influenciando não só o que vemos, mas como o vemos. Essa influência é ainda mais acentuada com a corrida pela liderança em inteligência artificial. Essa nova realidade oferece espaço para inovação, mas também para manipulação. É fácil concluir que algumas Big Techs têm mais poder do que muitos governos.
A influência das redes sociais na formação de opiniões políticas é inegável. Um exemplo recente foi a discussão sobre a influência das big techs na disseminação de fake news durante as eleições presidenciais de 2024. A Meta, por exemplo, tem sido criticada por sua falta de ação para conter a proliferação de informações falsas em suas plataformas. A transparência dessas escolhas nos dá uma chance única de questionar e fazer escolhas informadas.
Big Techs e Política: A Busca pelo Controle da Narrativa
As Big Techs sempre moldaram nossas decisões, mas agora o fazem de forma mais explícita, para o bem ou para o mal. Essa transparência nos devolve algo valioso: a capacidade de escolha consciente. Ao expôr suas intenções, elas nos permitem questionar, comparar e fazer escolhas mais informadas. A escolha é nossa, desde que estejamos atentos.
A crescente influência das Big Techs na política é um tema que exige constante atenção. A capacidade de manipular algoritmos para influenciar opiniões e comportamentos é uma preocupação real. O recente investimento bilionário de empresas de tecnologia em IA, por exemplo, levanta questões sobre o potencial de utilização dessa tecnologia para fins políticos. Devemos nos manter informados e vigilantes.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Forbes Brasil