Bobby Kotick critica John Riccitiello como o pior CEO de jogos

Bobby Kotick aponta John Riccitiello como o pior CEO do setor. Descubra os detalhes dessa polêmica na indústria dos jogos.
Atualizado há 2 meses
Piores CEOs de games
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Antigo CEO da Activision Blizzard, Bobby Kotick, considera John Riccitiello o pior CEO da indústria de jogos, num clássico caso de “o sujo falando do mal lavado”. Mas o que levou Kotick a essa afirmação? Vamos mergulhar nos bastidores dessa polêmica e entender os motivos que o levaram a apontar o dedo para o ex-CEO da EA e da Unity.

Kotick, conhecido por sua longa trajetória na Activision Blizzard, não poupou críticas ao seu colega de profissão. Será que essa declaração tem fundamento? Ou seria apenas uma tentativa de desviar o foco de suas próprias controvérsias?

Opinião Forte no Mundo dos Games

Durante uma participação no podcast Grit, Bobby Kotick, juntamente com Bing Gordon, ex-diretor criativo da EA, revelou que ambos consideravam John Riccitiello, ex-CEO da EA e da Unity, como o pior CEO da indústria de jogos. Segundo eles, na Activision, a gestão de Riccitiello era tão ruim que torciam para que ele permanecesse no cargo, garantindo, assim, a tranquilidade da Activision em relação à EA. Kotick chegou a afirmar que a Activision pagaria para que Riccitiello continuasse como CEO da EA para sempre.

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Essa declaração ganha ainda mais peso ao considerarmos o histórico de Kotick na Activision Blizzard. Durante seu longo período à frente da empresa, enfrentou acusações de assédio no ambiente de trabalho, que resultaram em um processo judicial na Califórnia.

O Legado Controverso de Riccitiello

Bobby Kotick foi o CEO da Activision Blizzard por mais de duas décadas, desde que assumiu o comando em 1991. Ele permaneceu no cargo por algumas semanas após a aquisição da empresa pela Microsoft, a pedido de Phil Spencer, e finalmente deixou o cargo em 1º de janeiro de 2024. Apesar de sua longa gestão, Kotick sempre foi visto por muitos como o pior CEO do mundo dos jogos.

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Riccitiello também coleciona polêmicas. Em 2023, tentou introduzir uma taxa de tempo de execução para a Unity engine, que cobraria os desenvolvedores por instalação. A reação negativa foi tão grande que Riccitiello teve que renunciar ao cargo de CEO da empresa logo após o fiasco.

A tentativa de implementar a runtime fee para a Unity engine gerou revolta na comunidade de desenvolvedores de jogos. A proposta, que previa a cobrança de uma taxa por cada instalação de jogos criados com a engine, foi vista como uma medida predatória e que poderia inviabilizar diversos projetos independentes.

Piores CEOs de games: Um título Disputado

A trajetória de Riccitiello é marcada por controvérsias e decisões impopulares. Além da polêmica da Unity engine, ele também se envolveu em outras situações que geraram críticas por parte da indústria e dos jogadores. Será que essas atitudes justificam a sua inclusão na lista de piores CEOs de games?

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É importante lembrar que a função de CEO em grandes empresas de jogos é complexa e desafiadora. As decisões tomadas por esses executivos podem ter um impacto significativo no futuro das empresas e na vida de milhares de pessoas. Por isso, é fundamental que a escolha dos líderes seja feita com cuidado e responsabilidade.

A declaração de Kotick reacende o debate sobre os critérios para avaliar o desempenho de um CEO na indústria de jogos. Quais seriam os requisitos para um líder ser considerado bem-sucedido? Apenas os resultados financeiros? Ou também a ética, a transparência e o respeito aos funcionários e aos consumidores?

O Futuro da Indústria de Jogos

As recentes mudanças nas lideranças de grandes empresas de jogos, como Activision Blizzard e Unity, refletem um momento de transformação na indústria. A busca por líderes mais éticos, transparentes e alinhados com os valores da comunidade de jogadores é cada vez maior.

Afinal, qual o impacto dessas mudanças na experiência dos jogadores e no futuro da indústria? Somente o tempo dirá.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.