Brasil alcança 64 milhões de CNPJs registrados

O Brasil chegou a 64 milhões de CNPJs em março de 2025, com crescimento expressivo nas pequenas empresas.
Atualizado há 6 horas
Brasil alcança 64 milhões de CNPJs registrados
Brasil atinge 64 milhões de CNPJs em 2025, destacando o crescimento das pequenas empresas. (Imagem/Reprodução: Startupi)
Resumo da notícia
    • O Brasil alcançou a marca de 64 milhões de CNPJs registrados em março de 2025, com um aumento de 7,72% em relação ao ano anterior.
    • Se você é empreendedor ou está pensando em abrir um negócio, essa estatística reflete um ambiente favorável para novas iniciativas.
    • O cenário também destaca o crescimento das microempresas, que representam a maior parte dos CNPJs ativos no país.
    • A formalização de novos trabalhos e a crescente demanda por serviços de entrega estão impulsionando ainda mais esse movimento.
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Olha só essa novidade: o Brasil bateu a marca de 64 milhões de CNPJs registrados em março de 2025! Quem conta essa é a BigDataCorp, uma gigante de dados da América Latina, em seu estudo “CNPJs do Brasil”. Esse número mostra um crescimento de 7,72% em comparação com o ano anterior. É gente abrindo empresa!

E o mais interessante é que o número de empresas realmente ativas deu um salto ainda maior: 16,11%. Pulou de 21,8 milhões para 25,3 milhões no último ano. Isso mostra que não é só registro, tem muita gente colocando a mão na massa.

A força por trás desse crescimento vem, principalmente, das micro e pequenas empresas. Elas já representam 88,49% de todos os CNPJs que estão na ativa no país. É a galera pequena fazendo a economia girar.

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Dentro desse grupo, os Microempreendedores Individuais (MEIs) são destaque. O crescimento foi de 20,9% nos últimos 12 meses. Hoje, eles já são 78,74% das empresas em atividade. Além deles, as pequenas empresas familiares também marcam presença, correspondendo a 9,75% dos registros ativos.

Pejotização e gig economy explicam alta nos registros

Mas por que tanta gente está abrindo empresa? Thoran Rodrigues, CEO da BigDataCorp, aponta dois motivos principais. O primeiro é a famosa “pejotização”. Sabe quando alguém que era funcionário vira prestador de serviço? Pois é, muita gente está fazendo essa transição e abrindo um CNPJ para formalizar.

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O segundo motivo é a formalização de trabalhos que antes eram mais informais, muitos ligados à chamada gig economy. Pense em motoristas de aplicativo, entregadores, pequenos comércios de bairro, salões de beleza… Muita gente buscando registrar sua atividade.

Rodrigues observa que atividades no setor de transporte, tanto de passageiros quanto de cargas, tiveram uma participação bem expressiva na abertura de novas empresas. Isso reforça a ideia da formalização de trabalhos da gig economy.

Nem tudo são flores: mortalidade empresarial aumenta

Apesar do cenário de crescimento nos registros, o estudo também acendeu um alerta. A taxa de mortalidade das empresas aumentou, sendo a maior registrada desde 2021. Parece que abrir é uma coisa, mas manter o negócio funcionando é outro desafio.

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Setores que tiveram um boom durante a pandemia, como o de preparo de alimentos para entrega (delivery), sentiram o baque. Em 2024, 1,66% das empresas que fecharam as portas eram desse ramo. Aquele crescimento acelerado parece ter perdido força.

Para o CEO da BigDataCorp, essa combinação de mais aberturas com mais fechamentos indica um mercado brasileiro mais volátil. As empresas parecem ter uma vida útil menor, com um churn (rotatividade) mais alto. É um cenário dinâmico, com certeza.

Esse movimento de crescimento nos CNPJs, puxado por MEIs e pela formalização de novas formas de trabalho, mostra uma transformação no mercado brasileiro. Ao mesmo tempo, o aumento no fechamento de empresas lembra que o caminho do empreendedorismo tem seus desafios e exige adaptação constante.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Startupi

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.