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- Brasil bateu recorde com mais de 64 milhões de CNPJs registrados até março de 2025.
- Esse recorde evidencia um cenário de crescimento e formalização de micro e pequenas empresas no país.
- As micro e pequenas empresas correspondem a 88,49% dos CNPJs ativos, indicando a força do empreendedorismo.
- O aumento no número de empresas ativas, especialmente os MEIs, ressalta a dinâmica crescente no setor.
O Brasil bateu um novo recorde: mais de 64 milhões de CNPJs registrados até março de 2025. Este dado vem do estudo “CNPJs do Brasil” da BigDataCorp. O crescimento foi de 7,72% em um ano, com destaque para as empresas ativas, que aumentaram 16,11%, mostrando um cenário de expansão empresarial no país.
Vamos detalhar esses números. O salto no número de empresas ativas é notável, indo de 21,8 milhões para 25,3 milhões. Isso representa um crescimento de 16,11% no período analisado.
Quem puxa esse bonde? Principalmente as micro e pequenas empresas. Elas formam a grande maioria, correspondendo a 88,49% dos CNPJs ativos no Brasil.
Dentro desse grupo, os Microempreendedores Individuais (MEIs) são os grandes protagonistas. Eles cresceram 20,9% nos últimos 12 meses. Hoje, os MEIs já representam 78,74% de todas as empresas em atividade no país.
Outro grupo relevante são as pequenas empresas familiares, que respondem por 9,75% dos registros ativos. Isso mostra a força do empreendedorismo em menor escala.
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Entendendo o Aumento dos CNPJs do Brasil: Pejotização e Gig Economy
Mas o que explica esse crescimento todo? Segundo Thoran Rodrigues, CEO da BigDataCorp, dois fenômenos principais estão em jogo: a “pejotização” e a formalização da gig economy.
A pejotização, como explica Rodrigues, acontece quando profissionais que antes eram CLT passam a atuar como prestadores de serviço, abrindo suas próprias empresas. É uma mudança significativa nas relações de trabalho.
Por outro lado, vemos a formalização de atividades antes informais. Muitos pequenos negócios, especialmente ligados à gig economy (economia de bicos), estão buscando o registro formal. Isso inclui motoristas de aplicativo, entregadores e pequenos comércios.
Rodrigues destaca o crescimento de registros nos setores de transporte (carga e passageiros), comércio de bairro, e serviços como salões de beleza e estética. São áreas que continuam ganhando espaço e formalidade.
Nem Tudo São Flores: A Taxa de Mortalidade Empresarial
Apesar do crescimento geral, o estudo da BigDataCorp também acende um alerta: a taxa de mortalidade das empresas aumentou, atingindo o maior nível desde 2021.
Setores que tiveram um boom durante a pandemia, como o de preparo de alimentos para entrega, agora mostram sinais de retração. Em 2024, 1,66% dos negócios que fecharam as portas eram desse ramo.
Thoran Rodrigues avalia que essa combinação de mais aberturas e mais fechamentos aponta para uma maior volatilidade no mercado brasileiro. As empresas parecem ter vida mais curta, com um maior churn (rotatividade).
O cenário atual do empreendedorismo no Brasil mostra um dinamismo intenso, com muitos novos negócios surgindo, especialmente os de menor porte. Contudo, a maior taxa de fechamentos sugere desafios na sustentabilidade dessas empresas a longo prazo, refletindo as transformações econômicas e trabalhistas em curso.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Startupi