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- O Brasil ultrapassou 64 milhões de CNPJs registrados em março de 2025.
- Esse aumento reflete uma aceleração na formalização de negócios, impactando micro e pequenas empresas.
- A evolução dos CNPJs mostra como a pejotização e a gig economy influenciaram o mercado.
- Apesar do aumento, a taxa de mortalidade de empresas também subiu, demandando atenção dos empreendedores.
O Brasil alcançou um marco impressionante em março de 2025, ultrapassando a marca de 64 milhões de CNPJs no Brasil, de acordo com o estudo “CNPJs do Brasil” da BigDataCorp. Esse número representa um aumento significativo de 7,72% em relação ao ano anterior. O crescimento das empresas ativas foi ainda mais expressivo, saltando de 21,8 milhões para 25,3 milhões, um aumento de 16,11%.
Grande parte dessa expansão se deve ao fortalecimento das micro e pequenas empresas, que representam 88,49% dos CNPJs ativos no país. As Microempresas Individuais (MEIs) lideram essa tendência, com um crescimento de 20,9% nos últimos 12 meses, correspondendo a 78,74% das empresas em atividade. As pequenas empresas familiares também se destacam, representando 9,75% dos registros ativos.
Pejotização e gig economy impulsionam o aumento de CNPJs no Brasil
Segundo Thoran Rodrigues, CEO da BigDataCorp, esse cenário reflete duas tendências principais: a pejotização das relações de trabalho e a formalização de atividades ligadas à economia informal e à gig economy. “Primeiramente, temos o forte fenômeno da ‘pejotização’ das relações de trabalho. Nesse contexto, muitas pessoas que antes eram empregadas com carteira assinada no modelo tradicional passaram a atuar como prestadoras de serviços, estruturando suas atividades como empresas”, explica Rodrigues.
A pejotização é um fenômeno que tem ganhado força no Brasil, com muitos profissionais optando por abrir CNPJ para prestar serviços como pessoa jurídica. Essa escolha pode trazer vantagens como maior flexibilidade e autonomia, mas também exige uma gestão mais cuidadosa das finanças e obrigações fiscais.
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Rodrigues também destaca a crescente presença de registros no setor de transportes, tanto de cargas quanto de passageiros, além de comércios de bairro e serviços como salões de beleza e estética, que seguem ganhando força. “A formalização de pequenos negócios, especialmente aqueles vinculados à chamada gig economy, é a segunda grande tendência apontada pelo estudo. Como exemplo, observamos que diversas atividades no setor de transporte, tanto de passageiros quanto de cargas, tiveram uma participação acima do esperado nas aberturas de empresas”, explica.
O aumento no número de registros no setor de transportes reflete o crescimento da demanda por serviços de entrega e transporte de passageiros, impulsionado pela popularização de aplicativos e plataformas digitais. Além disso, a formalização de comércios de bairro e serviços como salões de beleza e estética demonstra o desejo de muitos empreendedores de sair da informalidade e garantir seus direitos e benefícios.
Aumento na taxa de mortalidade de empresas exige atenção
Apesar do avanço no número de CNPJs no Brasil, o levantamento da BigDataCorp identificou um aumento na taxa de mortalidade das empresas, a maior desde 2021. Setores que cresceram durante a pandemia, como o de preparo de alimentos para entrega, sofreram retração. Em 2024, 1,66% dos negócios encerrados atuavam nesse ramo.
Essa retração no setor de alimentos para entrega pode ser explicada pela volta das pessoas aos restaurantes e bares após o período mais crítico da pandemia, além do aumento da concorrência e dos custos operacionais. Para quem busca alternativas, é fundamental saber como cozinhar brócolis de maneira saudável.
“Essa aceleração nos fechamentos, quando combinada com o aumento das aberturas, aponta para uma maior volatilidade no mercado brasileiro, com empresas menos longevas e mais churn”, avalia Rodrigues. A alta taxa de mortalidade das empresas exige atenção por parte dos empreendedores, que precisam estar preparados para enfrentar os desafios do mercado e buscar alternativas para garantir a sustentabilidade de seus negócios.
Para enfrentar essa volatilidade, é crucial que os empreendedores busquem capacitação e se mantenham atualizados sobre as tendências do mercado. Além disso, é importante diversificar os canais de venda, investir em marketing e fortalecer o relacionamento com os clientes.
Volatilidade no mercado brasileiro: desafios e oportunidades para empreendedores
O cenário de alta volatilidade no mercado brasileiro exige que os empreendedores sejam resilientes e adaptáveis. É fundamental estar atento às mudanças no comportamento do consumidor, às novas tecnologias e às oportunidades que surgem no mercado. A capacidade de se reinventar e inovar é essencial para garantir a sobrevivência e o sucesso dos negócios.
Apesar dos desafios, o aumento no número de CNPJs no Brasil demonstra o potencial empreendedor do país e a busca por novas oportunidades de trabalho e renda. A formalização de pequenos negócios e a pejotização das relações de trabalho refletem a transformação do mercado de trabalho e a necessidade de adaptação às novas realidades.
É importante ressaltar que o sucesso nos negócios não depende apenas da formalização, mas também da gestão eficiente, do planejamento estratégico e da capacidade de adaptação às mudanças do mercado. Os empreendedores precisam estar preparados para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgem no cenário econômico brasileiro.
Empreender no Brasil pode ser desafiador, mas também recompensador. Com planejamento, dedicação e a busca constante por conhecimento e inovação, é possível construir negócios de sucesso e contribuir para o desenvolvimento do país.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Startupi