Dois brasileiros que eram mantidos como reféns em Mianmar conseguiram escapar de uma quadrilha que aplicava **golpes online em Mianmar**. Eles eram forçados a trabalhar para essa rede criminosa. A fuga ocorreu após mais de três meses em cativeiro no Sudeste Asiático, marcando um momento de alívio em meio a uma situação de exploração e perigo.
Luckas Viana dos Santos e Phelipe de Moura Ferreira escaparam no dia 8 de fevereiro, junto com centenas de outros imigrantes que também eram mantidos em condições semelhantes. No entanto, o grupo de 371 pessoas foi detido pelo Exército Democrático Karen Budista (DKBA), um dos principais grupos rebeldes do país, logo após a fuga.
Todos os fugitivos estão agora sob custódia do DKBA, aguardando transferência para a Tailândia. Lá, eles receberão assistência da ONG The Exodus Road. A organização está envolvida nas negociações com autoridades tailandesas e de Mianmar, forças armadas, policiais e a máfia chinesa, que comanda a rede de **golpes online em Mianmar**.
## Brasileiros aguardam repatriação após fuga
Cíntia Meirelles, diretora da The Exodus Road, informou que Luckas e Phelipe ainda precisam confirmar que eram reféns. A documentação está sendo preparada e a liberação deve ocorrer em até 15 dias. Após a liberação, eles serão encaminhados para a embaixada brasileira na Tailândia, onde receberão o suporte necessário para retornar ao Brasil.
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Antes da fuga, Phelipe conseguiu contatar seu pai através de um número desconhecido. Ele aproveitou um momento de distração dos criminosos. Nas mensagens, Phelipe falou sobre a tentativa de fuga e se despediu, temendo que a ação não desse certo.
“Eu só quero que tudo dê certo. Eu te amo, pai. Se acontecer algo comigo, saiba que eu tentei ao máximo”, escreveu Phelipe. Ele também confirmou a tentativa de fuga com a ONG. As mensagens revelam o desespero e a coragem dos reféns em busca de liberdade.
Os dois brasileiros foram atraídos para Mianmar com falsas promessas de emprego divulgadas pelo Telegram. As ofertas de trabalho prometiam salários de mais de US$ 2 mil, aproximadamente R$ 11,5 mil. Após entrevistas com os supostos recrutadores, eles foram detidos e ameaçados de morte caso tentassem escapar, caindo em uma armadilha de **golpes online em Mianmar**.
## Alerta sobre falsas promessas de emprego
A história de Luckas e Phelipe serve como um alerta sobre os perigos de falsas promessas de emprego na internet. Criminosos usam essas táticas para atrair vítimas para o tráfico humano e a exploração. É importante verificar a autenticidade das ofertas e desconfiar de salários muito altos ou condições de trabalho irreais.
A situação enfrentada pelos brasileiros em Mianmar expõe a complexidade e a crueldade das redes de tráfico humano e **golpes online em Mianmar**. A fuga e o resgate são um passo importante, mas a luta contra esses crimes continua. A colaboração entre autoridades, ONGs e a conscientização da população são essenciais para proteger potenciais vítimas.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo