Bungie admite uso de arte sem autorização em jogo Marathon

Bungie reconhece uso indevido de assets artísticos em Marathon, após denúncia do artista Antireal. Saiba os detalhes da polêmica.
Atualizado em 16/05/2025 às 12:19
Bungie admite uso de arte sem autorização em jogo Marathon
Bungie investiga uso indevido de arte em Marathon após denúncia de Antireal. (Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • A Bungie admitiu que o jogo Marathon incluiu elementos artísticos sem autorização do artista Antireal.
    • O objetivo da notícia é informar sobre a polêmica e a resposta da Bungie ao caso.
    • O impacto pode afetar a reputação da empresa e levantar questões sobre direitos autorais na indústria de jogos.
    • A situação também destaca a vulnerabilidade de artistas independentes frente a grandes empresas.
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A Bungie admite uso de arte sem autorização em Marathon após acusações de plágio. A empresa confirmou que o jogo Marathon inclui elementos artísticos retirados de um artista sem a devida permissão. A revelação veio após denúncias do artista Antireal nas redes sociais, que apontou semelhanças gritantes entre seus designs de 2017 e os assets utilizados na versão alfa do jogo. Acompanhe os detalhes dessa polêmica e a resposta da Bungie.

Bungie Confirma Uso Indevido de Arte em Marathon

Mais uma vez, a Bungie se vê em uma situação delicada. A empresa confirmou que o novo jogo, Marathon, inclui assets artísticos que foram utilizados sem a permissão do artista original. A denúncia partiu do próprio artista, conhecido como Antireal, que expôs o caso nas redes sociais.

Antireal usou o X (antigo Twitter) para expressar sua indignação, afirmando que a versão alfa de Marathon está “coberta com assets retirados de designs de pôsteres” que ele criou em 2017. Para comprovar a acusação, o artista publicou comparações lado a lado, mostrando as semelhanças entre seus trabalhos e os elementos visuais do jogo. Casos como esse lembram a importância de garantir que avanços em inteligência artificial e personalização não violem direitos autorais.

A Reação do Artista e a Resposta da Bungie

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Em sua publicação, Antireal desabafou sobre a recorrência desse tipo de situação: “A Bungie não é obrigada a me contratar para fazer um jogo que se inspira na linguagem de design que refinei na última década, mas meu trabalho foi bom o suficiente para ser usado sem pagamento ou reconhecimento“.

O artista também lamentou a falta de recursos para buscar soluções legais: “Não tenho recursos nem energia para processar legalmente, mas já perdi a conta de quantas vezes uma grande empresa achou mais fácil pagar um designer para imitar ou roubar meu trabalho do que me mandar um e-mail. Em 10 anos, nunca tive uma renda consistente com isso e estou cansado de ver designers de grandes empresas usando meus designs como ‘moodboard’ enquanto luto para sobreviver“. A situação de Antireal ressalta a importância de proteger os direitos de artistas independentes, especialmente em um mercado onde modelos de IA nativos para engenharia de software podem, inadvertidamente, replicar trabalhos existentes.

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A Bungie se manifestou sobre o caso através da conta MarathonDevTeam no X. A empresa admitiu o erro, mas a escolha de usar uma conta com menos visibilidade do que as contas principais da Bungie e de Marathon gerou críticas. Para muitos, a atitude soou como um pedido de desculpas em voz baixa.

Investigamos imediatamente a denúncia sobre o uso não autorizado de decalques de um artista em Marathon e confirmamos que um ex-artista da Bungie incluiu esses elementos em uma folha de textura que acabou sendo usada no jogo“, dizia a postagem. A empresa também afirmou que o problema era desconhecido pela equipe de arte atual e que estão revisando como a falha ocorreu. “Levamos esses assuntos muito a sério. Entramos em contato com Antireal para discutir o problema e estamos comprometidos a fazer o que é certo pelo artista. Como política, não usamos o trabalho de artistas sem permissão“, completou a Bungie.

Reincidência e Medidas da Bungie

Este não é o primeiro caso de uso indevido de arte envolvendo a Bungie. Incidentes semelhantes foram registrados em 2021, 2023 e 2024. A reincidência levanta questionamentos sobre os processos internos da empresa e a fiscalização do uso de assets em seus jogos.

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Para evitar novos problemas, a MarathonDevTeam informou que está conduzindo uma revisão completa dos assets do jogo, especialmente aqueles criados pelo ex-artista. A empresa também prometeu implementar verificações mais rigorosas para documentar todas as contribuições artísticas. A empresa também valorizou “a criatividade e dedicação de todos os artistas que contribuem para nossos jogos, e estamos comprometidos a fazer o que é certo por eles. Obrigado por trazerem isso à nossa atenção“.

Em resposta a questionamentos sobre o caso, Antireal confirmou que artistas da Bungie, incluindo o diretor de arte da franquia Marathon, Joseph Cross, o seguiam no X há anos. No entanto, o artista nunca havia interagido com Cross ou qualquer outro artista da Bungie que o seguisse.

A repetição desses erros indica que a Bungie precisa urgentemente revisar seus processos de criação e gestão de arte. A falta de cuidado com os direitos autorais pode gerar desconfiança e prejudicar a imagem da empresa. Essa situação serve de alerta para outras empresas do setor, reforçando a necessidade de políticas claras e respeito aos artistas. Empresas como a Apple, que também estão sempre sob os holofotes, precisam redobrar a atenção para evitar controvérsias, principalmente após críticas de Trump por produzir iPhones na Índia e não nos EUA.

A situação expõe uma falha grave na linha de produção da Bungie. A repetição desses deslizes é inaceitável e levanta dúvidas sobre outros aspectos do processo criativo da empresa.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

Via WCCFTech

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.