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Após Battlefield 6, a desenvolvedora de jogos Call of Duty decidiu tornar obrigatórios alguns requisitos de segurança do Windows, como TPM 2.0 e Secure Boot, nos PCs que irão rodar o seu próximo título. Essa mudança reforça a preocupação com a proteção da integridade do sistema contra ataques, mas também gera dúvidas sobre compatibilidade. A adoção dessas tecnologias vem crescendo em jogos AAA, antes adotadas por títulos como Battlefield 6, que já exigia essas configurações para uma experiência segura.
Por que o TPM e o Secure Boot se tornaram obrigatórios?
O TPM 2.0 (Trusted Platform Module) é um chip de segurança que armazena chaves criptográficas, proporcionando maior proteção contra ameaças à integridade do sistema. Já o Secure Boot é uma funcionalidade que impede a inicialização de softwares não autorizados durante o boot do computador. Essas tecnologias garantem que o sistema operacional seja carregado apenas com componentes confiáveis, dificultando ataques de malware ou manipulações maliciosas.
Para o Call of Duty, esses requisitos trazem uma camada extra de segurança, reduzindo vulnerabilidades e aumentando a confiabilidade da plataforma. A iniciativa acompanha uma tendência crescente na indústria, que vem obrigando fabricantes de hardware e desenvolvedores de jogos a incentivar a adoção de medidas de proteção mais rígidas. Em muitos casos, essa mudança também visa aprimorar a compatibilidade com plataformas de streaming de jogos ou de armazenamento em nuvem, reforçando a segurança digital dos usuários.
Segundo informações de sites especializados, títulos como Battlefield 6 já dependem dessas funções para funcionamento, o que adianta uma forte mudança na compatibilidade de hardware. Além disso, o uso do TPM 2.0 e Secure Boot também pode influenciar a aceitação de novas atualizações do sistema operacional, como o Windows 11, que reforça esses requisitos para rodar seus recursos.
Impacto na compatibilidade e no desempenho dos PCs
A implementação prática dessas tecnologias, no entanto, traz complicações para alguns usuários. Computadores mais antigos, especialmente aqueles produzidos antes de 2019, podem não ter suporte ao TPM 2.0 ou podem precisar de atualizações de BIOS para ativar o recurso. Isso pode limitar o acesso a jogos que exigem esses requisitos, incluindo o próprio Call of Duty, com impacto direto na experiência de jogadores com sistemas mais desatualizados.
Além da questão de compatibilidade, há preocupações sobre desempenho e estabilidade. Apesar de o TPM e Secure Boot não afetarem significativamente o funcionamento cotidiano, sua ativação pode causar problemas se não estiverem corretamente configurados. Alguns usuários relatam dificuldades ao atualizar BIOS ou ao ativar essas funções na BIOS do sistema. Ainda assim, o padrão que vem sendo adotado visa melhorar a segurança geral, mesmo que isso signifique um esforço adicional para atualizações de hardware.
Entretanto, a exigência dessas tecnologias também incentiva fabricantes de componentes a lançar modelos mais recentes com suporte nativo, melhorando a segurança de toda cadeia de hardware e software. Como recomenda o site especializado, é importante verificar se seu equipamento suporta TPM 2.0 para não ficar de fora dessas novidades.
O reflexo na indústria de jogos e na segurança do Windows
A tendência de exigir TPM 2.0 e Secure Boot está mudando a forma como os desenvolvedores pensam a segurança desde a base do sistema. Com a popularização de ataques sofisticados, a Microsoft aprimora suas recomendações para garantir ambientes de jogo mais seguros, especialmente para títulos populares como Call of Duty. Essa mudança deve continuar crescendo, principalmente à medida que o mercado de jogos exige maior proteção contra fraudes, hacks e manipulações.
Por outro lado, ela reforça o compromisso da indústria com a segurança digital, incentivando a atualização e o alinhamento de hardware e software. No futuro, é possível que surgam novas políticas que tornem esses requisitos ainda mais rígidos, influenciando tanto hardware quanto software de forma mais ampla. Assim, jogadores com equipamentos compatíveis poderão desfrutar de uma experiência mais segura sem abrir mão do desempenho.
Para quem deseja acompanhar as mudanças de perto, o site especializado recomenda verificar as configurações de segurança do sistema e considerar atualizações de BIOS e hardware, garantindo conformidade com os novos requisitos.
Via Neowin.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.