▲
A CEO da AMD, Lisa Su, afirmou em uma entrevista que a empresa está em uma posição sólida para o segundo semestre do ano. Após a divulgação do balanço do segundo trimestre, que mostrou uma perda operacional e certa decepção no setor de data centers, as ações da AMD registraram uma queda. Contudo, Su expressa confiança no desempenho da divisão de data centers e nas projeções positivas dos clientes.
O Crescimento da AMD no Setor de Data Centers e as Licenças de AI GPU
Lisa Su destacou que a AMD vem de um “primeiro semestre muito forte” e que as expectativas para a segunda metade do ano são igualmente positivas. A empresa enfrentou uma queda no lucro operacional no segundo trimestre, devido às sanções impostas pelos EUA sobre a venda de suas GPUs para a China. Este cenário trouxe desafios, mas a AMD segue buscando alternativas.
Em relação a essas restrições, Su mencionou que a AMD está colaborando de perto com o governo dos EUA sobre a proliferação de seus chips de Inteligência Artificial. Ela ressaltou que, embora os pedidos de licença para exportar chips de IA para a China estejam sendo processados, eles ainda não foram aprovados. A situação das Licenças de AI GPU é um ponto crucial para as operações da empresa no mercado asiático.
A CEO da AMD se mostra otimista para a segunda metade do ano, projetando um crescimento de 28% no próximo trimestre e um aumento sequencial de 13%. Ao abordar o tema da Inteligência Artificial, Su enfatizou que a empresa está diante de uma “tremenda oportunidade de IA”, estimando que a receita da AMD com IA possa alcançar dezenas de bilhões de dólares.
Sobre o segmento de data centers, Su afirmou que o negócio está “extremamente bem”. Ela destacou que a AMD é um ator importante na indústria de computação de alto desempenho, recebendo “boas projeções futuras de nossos clientes”. Esse setor é visto como o principal motor do crescimento da AMD, impulsionado pelos investimentos significativos de empresas de IA em poder de computação.
A Importância da Cadeia de Suprimentos Global para a AMD
A conversa também abordou a produção doméstica de chips nos EUA e os custos envolvidos para a AMD na obtenção de seus chips localmente. Lisa Su reiterou o apoio da AMD à fabricação nos EUA, considerando-a benéfica para a “resiliência” da empresa. No entanto, ela destacou que a cadeia de suprimentos de chips é global e leva tempo para se diversificar.
Para a AMD, é fundamental ter acesso a toda essa cadeia de suprimentos no curto prazo. Su revelou que a empresa está “movendo ativamente alguns de seus chips para os EUA, no Arizona”, um passo importante para aumentar a produção local. Essa movimentação reflete a busca por uma maior segurança e autonomia na fabricação de seus componentes.
Voltando ao tema dos data centers, Su afirmou que a AMD está conquistando uma fatia de mercado considerável. Um indicativo disso são os 33 trimestres consecutivos de crescimento ano a ano no mercado de servidores. Os clientes buscam por chips que sejam “confiáveis, de alto desempenho e de custo acessível”, e a AMD tem se posicionado para atender a essas demandas.
A empresa busca ser a base de computação para os maiores hyperscalers, beneficiando-se do investimento contínuo das empresas de Inteligência Artificial em capacidade de processamento. Esse posicionamento estratégico fortalece a presença da AMD em um mercado em constante expansão, onde a demanda por soluções de alto desempenho só cresce.
A evolução da tecnologia e a necessidade de mais poder computacional continuam a impulsionar o mercado. A AMD, com sua visão de longo prazo e foco em performance, segue buscando oportunidades para consolidar sua posição. A parceria com clientes e o desenvolvimento de novas tecnologias são chaves para o sucesso neste cenário competitivo.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.