Chainflip se Prepara para Impedir Ações dos Hackers da Bybit

Chainflip planeja uma atualização para bloquear hackers da Bybit em sua plataforma.
Atualizado há 4 minutos
Upgrade para Chainflip

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A Chainflip, uma exchange descentralizada (DEX) cross-chain, está se preparando para uma atualização de protocolo. O objetivo é impedir que hackers, responsáveis pelo recente ataque de US$ 1,4 bilhão à Bybit, usem a plataforma para lavar ativos roubados. A Upgrade para Chainflip visa proteger os provedores de liquidez (LPs) e usuários regulares de atividades ilícitas, garantindo a segurança e a integridade da rede.

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Em um anúncio, a Chainflip Labs enfatizou a importância de proteger os provedores de liquidez (LPs) e usuários regulares de atividades ilícitas. A equipe ressaltou que o consenso geral no ecossistema Chainflip é que fluxos ilícitos colocam o protocolo em risco, expondo os LPs a perdas significativas.

A atualização 1.7.10 da Chainflip introduz ferramentas aprimoradas de triagem. Essas ferramentas permitem que operadores de broker, incluindo plataformas como SwapKit e o agregador Rango DEX, rejeitem depósitos suspeitos de ETH e tokens ERC-20. Com essas melhorias, os brokers podem prevenir transações ligadas a fontes ilícitas de maneira mais eficaz.

Todos os participantes do ecossistema concordaram em aplicar essas medidas voluntariamente. O objetivo é aumentar a liquidez e a competitividade de preços da plataforma ao longo do tempo. A maior parte do código para a atualização já está completa, com testes e implementação em andamento.

A rede espera que a atualização entre em vigor em até 72 horas. Segundo a Chainflip, essa solução deve formar uma proteção robusta e permanente para os LPs na rede. A plataforma declarou que não será útil para ninguém cuja carteira possa ser ligada a incidentes, hacks, fraudes ou golpes.

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A urgência por trás da atualização surgiu após a Chainflip detectar que os hackers da Bybit tentaram trocar USDC através de sua plataforma em 22 de fevereiro. Em resposta, a Chainflip colocou temporariamente seu serviço de swap em modo de manutenção para bloquear outras tentativas.

O Ataque à Bybit e Suas Consequências

O ataque à Bybit, ocorrido em 21 de fevereiro, é considerado o maior roubo de criptomoedas da história. Hackers exploraram o processo de aprovação de multi-assinatura da exchange, usando uma interface de usuário falsa para ocultar um smart contract malicioso. Isso resultou no esgotamento de uma grande parte das reservas de Ethereum (ETH) da Bybit.

Investigações posteriores ligaram o ataque ao Lazarus Group, organização de crimes cibernéticos apoiada pelo governo da Coreia do Norte. O CEO da Bybit, Ben Zhou, anunciou que a exchange recompôs suas reservas de ETH através de empréstimos de curto prazo, depósitos de whales e compras de ETH.

A empresa de análise de blockchain EmberCN relatou que os atacantes lavaram aproximadamente 89.500 ETH (avaliados em US$ 221,5 milhões) em apenas dois dias e meio após o hack, representando 18% do total roubado. A EmberCN alertou que os 410.000 ETH restantes poderiam ser trocados por outros ativos, como BTC ou DAI, nas próximas semanas.

A eXch, uma exchange não-KYC, resistiu aos pedidos da Bybit para bloquear ativos roubados que passaram por sua plataforma. Em um e-mail compartilhado com a equipe de risco da Bybit, a eXch expressou frustração por incidentes anteriores onde a Bybit supostamente congelou fundos pertencentes a seus usuários sem explicação adequada. A equipe da eXch questionou por que deveriam ajudar uma organização que já prejudicou sua reputação.

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Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

Segunda: Via Cryptonews

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.