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- ChatGPT foi lançado oficialmente em novembro de 2022 e rapidamente se tornou referência em IA generativa.
- Você pode usar o ChatGPT para escrever textos, programar e interagir com recursos multimídia como voz e imagens.
- A plataforma tem mais de 800 milhões de usuários ativos por semana, com grande adoção no Brasil e no mundo.
- O ChatGPT enfrenta desafios éticos e legais relacionados a direitos autorais e impactos sociais.
A indústria da inteligência artificial generativa vive um momento de entusiasmo e também de cautela. De um lado, há muitos investimentos, ferramentas cada vez mais capazes e a promessa de um grande aumento na produtividade. Por outro lado, surgem discussões sobre uma possível bolha no setor e preocupações crescentes com o impacto ambiental. Essas questões se intensificaram, especialmente, com a chegada do ChatGPT.
Há três anos, o chatbot da OpenAI causou impacto e, para muitos, preocupação. Ele rapidamente fez da IA um item quase obrigatório no planejamento de grande parte das empresas. É um bom momento para relembrar o impacto veloz dessa ferramenta, as polêmicas que enfrentou e o que podemos esperar dela daqui para frente.
A ascensão do ChatGPT
O ChatGPT foi lançado oficialmente em 30 de novembro de 2022. Naquele período, ele operava como uma research preview, ou seja, uma fase experimental focada em testes e aprimoramentos. Sua base já era o modelo de linguagem GPT-3.5, que por um bom tempo foi o padrão do serviço.
A história da OpenAI, porém, é mais antiga, começando como um laboratório de pesquisa em 2015. A empresa passou anos desenvolvendo sistemas e treinando sua principal criação antes do lançamento público. O impacto foi quase imediato, consolidando o ChatGPT como a primeira IA de linguagem amplamente acessível ao público em poucos meses.
Rapidamente, diversas empresas de tecnologia correram para desenvolver ferramentas semelhantes. Até mesmo quem não se considerava um entusiasta da tecnologia interagiu com o ChatGPT, seja para curiosidade, diversão ou para buscar respostas. Desde o início, ele já conseguia gerar textos, poemas, resolver cálculos matemáticos e responder a uma variedade de perguntas, mesmo sem uma base de dados totalmente atualizada.
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Já no primeiro ano, a plataforma recebeu novidades importantes. Passou a aceitar comandos que incluíam imagens, áudios e voz, expandindo suas capacidades além do texto. Esse suporte multimidia foi aprimorado em maio de 2024 com o GPT-4o, um modelo ainda mais avançado que permite interações usando apenas a voz do usuário e do próprio robô. Em abril de 2025, o serviço ganhou um recurso embutido para criação de imagens, que é superior ao já existente Dall-E 3, oferecendo mais possibilidades para os usuários.
Ainda em 2024, o serviço introduziu recursos como a versão ChatGPT Pro, que oferece limites de conteúdo mais amplos e acesso antecipado às novidades do modelo. Além disso, foi lançada uma loja com GPTs otimizados e customizados pela comunidade, permitindo que os usuários acessassem versões especializadas da ferramenta.
No final de 2024, a OpenAI lançou o Sora, uma IA generativa de vídeos que impressionou pela sua capacidade de criar conteúdos realistas. Também foi introduzido um mecanismo de busca em tempo real, que começou a ser visto como um concorrente para o Google. Em agosto de 2025, o GPT-5 foi lançado, tornando-se o modelo mais inteligente e rápido, com capacidades avançadas de raciocínio e conversação, consolidando a evolução contínua da plataforma.
A expansão da ferramenta continuou em 2025, indo além do chatbot tradicional. Em outubro, a plataforma foi integrada ao Atlas, um novo navegador web, transformando-se também em um agente de IA capaz de realizar tarefas automatizadas diretamente no PC dos usuários.
Conhecendo o ChatGPT em números
O impacto do ChatGPT também pode ser medido por seus números impressionantes e crescimento rápido.
- De acordo com dados de outubro de 2025, o ChatGPT conta com mais de 800 milhões de usuários ativos semanalmente, um aumento significativo em relação aos “apenas” 500 milhões registrados em março do mesmo ano.
- O Brasil se destaca como um dos três países que mais utilizam o ChatGPT no mundo. São mais de 50 milhões de usuários ativos mensalmente, ficando atrás somente dos Estados Unidos e da Índia.
- A plataforma registra um volume de 18 bilhões de mensagens enviadas por semana, o que equivale a cerca de 29 mil interações por segundo.
- A OpenAI acumula 4 milhões de desenvolvedores em mais de 200 países utilizando sua API integrada. Além disso, a empresa tem mais de 20 milhões de assinantes pagantes.
- Escrita e comunicação são os setores mais populares de uso da plataforma, sendo responsáveis por 20% do uso entre os brasileiros. Isso inclui a criação de e-mails, textos e materiais profissionais. No ambiente de trabalho, a maioria das solicitações envolve modificar textos, seja para edição, crítica ou tradução.
- Na área de programação, 6% dos usuários brasileiros já utilizam o ChatGPT para vibe coding e ciência de dados.
- Adicionalmente, 44% das micro, pequenas e médias empresas já empregam IA generativa para diversas tarefas. Isso vai desde o atendimento ao cliente e automação de processos até a criação de conteúdos, mostrando uma adoção generalizada da tecnologia.
Desafios e questões éticas
Apesar de seu crescimento e popularidade, o ChatGPT e a OpenAI enfrentaram algumas questões controversas ao longo desses três anos. Muitas dessas preocupações ainda estão em aberto ou se intensificaram com o aumento da base de usuários.
Um dos pontos mais sensíveis envolve os direitos autorais. Há indícios de que o ChatGPT foi treinado utilizando conteúdos da internet, incluindo livros, sites, imagens e vídeos protegidos por direitos autorais, sem autorização ou compensação para os criadores. Processos sobre esse tema ainda estão em andamento em várias partes do mundo. A empresa tem buscado adaptações legais em diferentes mercados.
O uso da plataforma como uma espécie de amizade virtual ou confidente também gerou problemas. O chatbot foi acusado por algumas famílias de viciar usuários com problemas de saúde mental, além de ter sido considerado negligente em situações envolvendo discussões sobre suicídio, o que resultou em algumas tragédias.
Apesar desses desafios e de outras questões, o ChatGPT continua sendo uma das principais referências no setor de IA. No entanto, ele agora compete com outros nomes de peso como Google Gemini, Meta AI, Claude e Perplexity. Todos esses concorrentes surgiram após o sucesso inicial da ferramenta da OpenAI.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

