China chama jogos online de “drogas eletrônicas”

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16/08/2021 às 16:57 | Atualizado há 3 anos
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Um veículo de comunicação estatal da China afirmou que jogos online são verdadeiras “drogas eletrônicas” no país, o que levou duas das maiorias companhias de jogos do mundo, que são chinesas, a verem suas ações despencarem.

As ações das desenvolvedoras Tencent (PUBG, COD Mobile, League of legends e outros) e da NetEase caíram mais de 10% no início das negociações da bolsa em Hong Kong. Logo depois conseguiram recuperar parte dos valores.

Especialistas dizem que investidores internacionais a cada dia que passa estão mais preocupados com ações de repressão como essas, mostradas por Pequim a empresas de tecnologia, principalmente.

Ao longo dos últimos meses, o país anunciou diversas medidas que visam controlar as empresas de tecnologia e educação privadas. Vale lembrar que, justamente esse controle, fez com que o EUA cortasse laços com a Huawei e outras empresas. A Huawei, por exemplo, viu seu valor de mercado despencar nos últimos dois anos.

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Um artigo publicado pelo Economic Information Daily, jornal estatal chinês, acusam que adolescentes chineses se tornaram viciados em jogos, resultando em impacto negativos na vidade deles.

Eles até citaram o jogo Honor of Kings, um dos mais famosos jogos online da Tencent na atualidade. O artigo diz que jovens tem passado até oito horas por dia jogando, justificando assim os pedidos para restrições a empresa.

“Nenhuma indústria, nenhum esporte pode se desenvolver de uma maneira que destrua uma geração”, afirma o texto. Depois, ele ainda chama os jogos online de “ópio espiritual”.

Em resposta, a Tencent disse que irá criar melhores diretrizes para limitar o acesso e o tempo quer crianças chinesas tem gastado no jogo Honor of Kings e, posteriormente, expandir para outros jogos.

A Tencent também viu suas ações caírem na semana passada, depois de receber ordens para encerrar acordos exclusivos de licenciamento de música com gravadoras de outros países.

Via BBC

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Fundador e editor chefe da Tekimobile Midia. Além de empreender, trabalhou 20 anos com eletrônica e telecom até que decidiu se dedicar 100% na produção de conteúdo.
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