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A China deu mais um passo ambicioso em sua exploração espacial com o lançamento da missão para colher amostras de um asteroide. A sonda Tianwen-2, impulsionada por um foguete Longa Marcha 3B, partiu do Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, marcando a primeira missão robótica chinesa com o objetivo de trazer amostras de um asteroide para a Terra.
A missão Tianwen-2 tem como alvo principal o asteroide 469219 Kamo’oalewa, com um encontro previsto para julho de 2026. Além disso, a missão tem um segundo objetivo audacioso: visitar o cometa 311P/Pan-Starrs em 2035. Essa dupla jornada destaca o rápido avanço do programa espacial chinês e sua capacidade de realizar missões complexas e de longo alcance.
Rumo ao Asteroide e Além
A Tianwen-2, que já está em rota para o asteroide 469219 Kamo’oalewa, deve encontrá-lo em julho de 2026. Após sete meses de análise e coleta de amostras da superfície do asteroide, utilizando três métodos diferentes, a sonda ejetará o material coletado em direção à Terra dentro de uma cápsula.
Essa cápsula fará um rápido sobrevoo pelo nosso planeta no final de 2027. Em seguida, a Tianwen-2 iniciará uma segunda jornada de seis anos em direção ao cometa 311P/Pan-Starrs. Essa abordagem inovadora de combinar múltiplos objetivos em uma única missão demonstra a ambição e a eficiência do programa espacial chinês.
A complexidade da Tianwen-2 não se limita apenas à sua dupla missão. A capacidade de realizar manobras precisas no espaço, como entrar em órbita de um asteroide com sua gravidade tênue, é um desafio significativo. Além disso, a missão exige a manutenção do controle e da funcionalidade da espaçonave por longos períodos e a grandes distâncias da Terra.
Objetivos Científicos da Missão Tianwen-2
O asteroide 469219 Kamo’oalewa e o cometa 311P/Pan-Starrs são alvos de grande interesse científico. A suspeita é de que o asteroide seja um fragmento da Lua ejetado para o espaço após um impacto. Já o cometa parece ser um objeto de transição entre cometas típicos, ricos em gelo, e asteroides rochosos.
A análise das amostras coletadas poderá fornecer informações valiosas sobre a formação do Sistema Solar e a origem da água na Terra. Além disso, o estudo do cometa poderá revelar detalhes sobre a composição e a evolução desses objetos celestes. Gigantes da tecnologia chinesa investem pesado em IA, o que pode acelerar ainda mais a análise desses dados.
Essa missão para colher amostras faz parte de um programa chinês de ciência planetária em plena expansão. Outras duas missões estão em desenvolvimento: a Tianwen-3, com lançamento previsto para 2028-2029, que buscará trazer amostras de Marte para a Terra, e a Tianwen-4, uma missão robótica para estudar Júpiter e sua lua Calisto, com um sobrevoo planejado em Urano.
Expansão do Programa Espacial Chinês
A China não está sozinha na corrida espacial. Outros países, como os Estados Unidos e o Japão, também têm programas ambiciosos de exploração espacial. No entanto, a China tem demonstrado uma capacidade notável de aprender rapidamente e superar desafios técnicos. A recente descoberta na Guatemala revela cidade maia de 2.800 anos, mostrando que a exploração e a descoberta são inerentes à humanidade.
A missão Tianwen-2 é um exemplo claro do esforço chinês para ganhar experiência e alcançar o estado da arte em missões espaciais complexas. O projeto não só demonstra a capacidade de realizar manobras complexas no espaço, mas também de manter o controle e a funcionalidade de espaçonaves muito distantes da Terra, por longos períodos. Afinal, Elon Musk aparece com hematoma após evento com Donald Trump, mostrando que a vida de explorador também tem seus percalços.
A chegada da Tianwen-2 ao cometa 311P/Pan-Starrs em 2035 ocorrerá quase uma década após o seu lançamento, com operações a grande distância da Terra, já que o cometa está localizado em uma órbita dentro do cinturão de objetos entre Marte e Júpiter. O programa espacial chinês está se consolidando como uma força a ser reconhecida no cenário internacional.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano. Via Folha de S.Paulo