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- A China implementou uma regra que proíbe power banks sem certificação em voos internos.
- Medida visa aumentar a segurança de passageiros e tripulação durante os voos.
- Casos de superaquecimento e incêndios motivaram a restrição por reguladores chineses.
- A iniciativa reforça a importância de dispositivos eletrônicos certificados e seguros.
A China implementou uma nova regra para o transporte de power banks em aviões, proibindo dispositivos sem certificação em voos domésticos. A medida, que começou a valer no último sábado (28), visa reforçar a segurança em meio a incidentes de superaquecimento e explosões de baterias. Muitos passageiros foram pegos de surpresa e precisaram descartar seus carregadores portáteis antes de embarcar.
A Administração de Aviação Civil da China (CAAC) foi quem determinou a proibição. Essa decisão veio após uma série de ocorrências envolvendo baterias de lítio externas, que podem superaquecer e até explodir. Por conta disso, várias companhias aéreas passaram a impor restrições sobre o que pode ser levado a bordo. A prioridade é a segurança de todos os ocupantes das aeronaves.
Os perigos são maiores com os carregadores que não passaram por um processo de certificação adequado. Esses aparelhos, muitas vezes sem procedência clara, são vistos como um risco significativo. A CAAC tem reforçado que a vigilância sobre a qualidade desses dispositivos é crucial para evitar acidentes.
A medida da CAAC é um alerta para a qualidade dos produtos eletrônicos. A agência destaca que os carregadores portáteis transportados pelos passageiros representam um risco de segurança para todos a bordo. Os principais problemas estão ligados a baterias de lítio que não possuem as certificações necessárias, indicando um controle de qualidade duvidoso.
A proibição dos carregadores portáteis na China é válida apenas para voos domésticos. Ela abrange modelos que não têm a Certificação Compulsória da China (3C), aqueles com rotulagem confusa e os produzidos por marcas que recentemente tiveram seus produtos recolhidos do mercado devido a defeitos. A clareza na identificação e a conformidade com as normas são agora mais importantes do que nunca.
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Por que o transporte de Power banks em aviões foi restrito?
A CAAC informou que as baterias portáteis, usadas para carregar celulares e outros aparelhos, oferecem um risco de segurança considerável para todos a bordo das aeronaves. O principal problema é com aqueles tanques de energia que não passaram por uma certificação oficial. Isso significa que a procedência e a segurança desses itens não podem ser garantidas.
O órgão regulador do setor aéreo também mencionou vários casos em que carregadores portáteis superaqueceram dentro dos aviões, chegando a causar incêndios. Em algumas situações, esses incidentes levaram a pousos de emergência, colocando a vida dos passageiros e da tripulação em risco. A prevenção de tais eventos é a principal razão para a nova regra.
No comunicado da CAAC, foram citados os recalls recentes feitos por fabricantes tanto na China quanto nos Estados Unidos. Empresas precisaram substituir componentes defeituosos de seus produtos. Um exemplo é a Anker, que em junho, anunciou o recall de mais de 1 milhão de power banks nos EUA por risco de incêndio.
A Anker também chamou a atenção de clientes chineses para o recall de 700 mil baterias portáteis. Além disso, a empresa realizou outro chamado global por conta de um defeito em células de íons de lítio de um fornecedor. A Romoss foi outra marca que, no mês passado, fez um recall envolvendo 500 mil dispositivos com problemas semelhantes. Isso reforça a preocupação com a qualidade.
Para a CAAC, esses acontecimentos mostram que os carregadores portáteis trazem “perigos ocultos de segurança e qualidade”. Isso é especialmente verdade para os produtos falsificados ou de baixa qualidade que circulam no mercado. A entidade lembrou que o regulador de mercado chinês já suspendeu ou revogou licenças de várias fabricantes, demonstrando um controle mais rigoroso.
Incidentes com Power banks em aviões pelo mundo
A imprensa chinesa registrou pelo menos 15 casos de superaquecimento ou incêndio relacionados a power banks em aviões desde o início de 2025. Um desses incidentes ocorreu com uma aeronave da Hong Kong Airlines, que ia para Hong Kong. O voo teve que fazer um pouso forçado depois que um carregador portátil pegou fogo na cabine.
Imagens que circularam nas redes sociais mostraram passageiros e tripulantes agindo rapidamente, usando garrafas de água para controlar as chamas no compartimento de bagagem de mão. Eles conseguiram evitar que o fogo se espalhasse. Apesar do grande susto, nenhum dos quase 170 viajantes a bordo ficou ferido, o que destaca a importância da resposta rápida da equipe.
Casos semelhantes também foram notícia em outros países, como o incêndio na aeronave da Air Busan, na Coreia do Sul. A investigação concluiu que o fogo foi causado por uma bateria portátil. O incidente destruiu o avião que ainda estava se preparando para a decolagem, resultando em três pessoas com ferimentos leves.
No ano passado, a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) registrou uma média de três incidentes com superaquecimento de baterias portáteis a cada duas semanas. Para se ter uma ideia, em 2018, eram menos de um caso por semana. Isso mostra um aumento preocupante na frequência desses incidentes, reforçando a necessidade de medidas de segurança mais rigorosas.
A segurança em viagens aéreas é uma preocupação constante, e a atenção aos detalhes, como a certificação de dispositivos eletrônicos, pode evitar grandes problemas. As autoridades seguem monitorando a situação para garantir que os voos continuem sendo seguros para todos os passageiros.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.