Cibercrime em 2024: R$ 91 bilhões em prejuízos globais

Em 2024, os cibercriminosos causaram perdas que superam R$ 91 bilhões. Descubra como se proteger.
Atualizado há 4 horas
Cibercrime em 2024: R$ 91 bilhões em prejuízos globais
Cibercrime em 2024: perdas de R$ 91 bilhões. Aprenda a se proteger!. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • Em 2024, o cibercrime resultou em prejuízos superiores a R$ 91 bilhões globalmente.
    • Se você faz compras online ou usa serviços digitais, isso pode afetar suas finanças e segurança online.
    • Os métodos de cibercrime, como phishing, têm se tornado cada vez mais sofisticados.
    • A importância de investir em segurança digital aumenta a cada ano.
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Em 2024, o cibercrime causou um prejuízo de mais de R$ 91 bilhões para vítimas em todo o mundo. Os golpes “simples”, como golpes na internet, continuam sendo os mais lucrativos para os criminosos. O FBI estima que os prejuízos globais ultrapassem US$ 16 bilhões, um aumento significativo em relação aos US$ 12,5 bilhões de 2023. Entenda como esses crimes estão evoluindo e como se proteger.

Cibercrime em ascensão: Prejuízos atingem R$ 91 bilhões em 2024

O cibercrime segue em expansão, com um aumento alarmante nos prejuízos financeiros causados às vítimas em 2024. De acordo com um relatório do FBI, os cibercriminosos roubaram mais de US$ 16 bilhões em todo o mundo, o que equivale a cerca de R$ 91 bilhões. Esse valor representa um grande salto em comparação com os US$ 12,5 bilhões registrados em 2023, mostrando que os ataques estão cada vez mais frequentes e sofisticados.

O FBI (Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos) destaca que a maior parte desse montante foi obtida através de golpes que não exigem muita técnica, como phishing, vishing e roubo de identidade. Esses métodos, apesar de serem considerados “simples”, continuam a enganar muitas pessoas e empresas, gerando lucros enormes para os criminosos.

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Empresas e pessoas físicas têm sido alvos constantes. Entre os golpes mais comuns que afetam empresas, destacam-se o golpe do investidor, no qual falsos investidores buscam informações financeiras, e o phishing corporativo, que envolve o envio de e-mails fraudulentos para funcionários, induzindo-os a realizar transações não autorizadas. Além disso, muitas pessoas caem em golpes de suporte técnico falso e “romances falsos”, onde criminosos se passam por pretendentes amorosos para enganar e extorquir suas vítimas.

Os números apresentados pelo FBI são baseados em dados coletados pelo Centro de Reclamações de Crimes na Internet do próprio órgão, que registrou cerca de 860 mil queixas em 2024. No entanto, o próprio FBI reconhece que esses números podem ser ainda maiores, já que muitos crimes cibernéticos não são reportados ou são difíceis de rastrear, como os ataques de ransomware.

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Golpes “simples” causam grandes perdas

Apesar da sofisticação crescente de algumas ameaças cibernéticas, os golpes mais simples continuam a ser os mais eficazes e lucrativos para os criminosos. Phishing, vishing e roubo de identidade são técnicas antigas, mas que ainda fazem muitas vítimas.

O phishing, por exemplo, consiste no envio de e-mails, mensagens ou links falsos que imitam comunicações legítimas de empresas ou instituições conhecidas. O objetivo é enganar o usuário para que ele forneça informações pessoais, como senhas, dados bancários ou números de cartão de crédito. Com essas informações em mãos, os criminosos podem realizar fraudes financeiras e roubos de identidade.

Já o vishing é o phishing realizado por meio de ligações telefônicas. Os criminosos se passam por atendentes de banco, funcionários de empresas ou até mesmo por parentes ou amigos da vítima para obter informações confidenciais ou induzi-la a realizar transferências bancárias. Para aumentar a credibilidade do golpe, eles podem utilizar dados vazados da vítima, como nome, CPF e endereço.

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O roubo de identidade também é uma prática comum, na qual os criminosos se apropriam dos dados pessoais de outra pessoa para cometer fraudes, abrir contas bancárias, solicitar empréstimos ou realizar compras em nome da vítima. Esse tipo de crime pode causar grandes prejuízos financeiros e emocionais para a pessoa que teve sua identidade roubada.

Impacto global e projeções futuras do cibercrime

Embora o relatório do FBI se concentre nos Estados Unidos, o cibercrime é um problema global que afeta países e empresas de todos os portes. As projeções da Cybersecurity Ventures indicam que os prejuízos totais com crimes cibernéticos podem atingir US$ 10,5 trilhões até o final de 2025, um valor alarmante que representa um grande desafio para a segurança digital em todo o mundo.

A conscientização e a prevenção são as melhores formas de se proteger contra os golpes cibernéticos. É importante desconfiar de e-mails e mensagens suspeitas, verificar a autenticidade de sites e links antes de fornecer informações pessoais, utilizar senhas fortes e diferentes para cada conta, e manter o software de segurança sempre atualizado. Além disso, é fundamental denunciar os crimes cibernéticos às autoridades competentes para que os criminosos sejam identificados e responsabilizados.

Diante do aumento constante dos ataques cibernéticos, empresas e governos devem investir em segurança digital, adotando medidas preventivas e de detecção de ameaças, além de promover a educação e a conscientização da população sobre os riscos e as formas de se proteger. A colaboração entre os setores público e privado é essencial para combater o cibercrime e garantir um ambiente digital mais seguro para todos.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.