Cientistas descobrem crânio de superpredador do Egito

Cientistas encontram crânio de um superpredador que viveu no Egito há 30 milhões de anos.
Atualizado há 3 dias
Crânio de superpredador no Egito

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Cientistas descobriram o crânio fossilizado de um predador que viveu no Egito há 30 milhões de anos. A descoberta do crânio de superpredador no Egito, o Bastetodon, foi possível durante uma escavação na Depressão de Fayum, um oásis conhecido por seus ricos achados arqueológicos. O crânio, em bom estado de preservação, permitiu aos cientistas estudar a aparência e o modo de vida deste antigo mamífero.

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Descoberta do Crânio de Superpredador no Egito

A descoberta do crânio do Bastetodon, um carnívoro do tamanho de um leopardo, oferece novas perspectivas sobre a vida selvagem no Egito há milhões de anos. Os paleontólogos liderados por Shorouq Al-Ashqar encontraram os dentes do crânio quase por acaso, no final de uma longa expedição.

A equipe, que incluía cientistas da American University do Cairo, intensificou a busca e removeu o crânio com segurança. O estudo revisado foi publicado no Journal of Vertebrate Paleontology em fevereiro de 2025 e está disponível online.

O achado não só enriquece o conhecimento sobre a megafauna do passado, mas também abre caminhos para a compreensão da evolução e adaptação de predadores em diferentes períodos geológicos. As características únicas do Bastetodon, como sua mandíbula poderosa e dentes afiados, revelam um estilo de vida especializado na caça de grandes presas, como primatas e ancestrais de hipopótamos e elefantes.

Características do Bastetodon

Os cientistas estimam que o Bastetodon, um mamífero carnívoro da ordem Hyaenodonta, tinha o tamanho aproximado de um leopardo. Este superpredador se alimentava de primatas e ancestrais de hipopótamos e elefantes, habitando diversas regiões da África até cerca de 25 milhões de anos atrás.

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Este antigo predador tinha uma mandíbula projetada para frente com músculos poderosos, resultando em uma mordida excepcionalmente forte, complementada por dentes afiados. O nome “Bastetodon” é uma homenagem a Bastet, a deusa egípcia da proteção e saúde, combinado com o sufixo “odon”, usado para identificar animais carnívoros com dentição notável.

A descoberta do crânio permitirá que fósseis antigos encontrados na mesma área sejam reexaminados, pois podem pertencer a outros animais da mesma ordem. Os paleontólogos estão investigando como predadores como o Bastetodon migraram para a Ásia, Europa e América do Norte, até a extinção do grupo devido a mudanças climáticas e geográficas.

As investigações paleontológicas não se limitam apenas à descoberta de fósseis, mas também à análise do contexto geológico e ambiental em que esses animais viveram. A Depressão de Fayum, por exemplo, oferece um registro detalhado das mudanças climáticas e ambientais que ocorreram ao longo de milhões de anos, permitindo aos cientistas reconstruir os ecossistemas do passado e entender como essas mudanças afetaram a evolução e distribuição dos animais.

A descoberta também fomenta o interesse público pela paleontologia e pela história natural. Museus e instituições de pesquisa podem usar essas descobertas para criar exposições educativas e envolventes, inspirando jovens cientistas e aumentando a conscientização sobre a importância da conservação do patrimônio paleontológico. Afinal, você sabe como os cientistas lutam para preservar a memória?

O estudo do crânio de superpredador no Egito recém-descoberto, o Bastetodon, abre um leque de possibilidades para a paleontologia e a compreensão da história da vida na Terra. As futuras pesquisas se concentrarão em desvendar os mistérios da migração e extinção desses antigos predadores.

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Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.