Pesquisadores recuperaram o Código do Chatbot Eliza, o primeiro chatbot do mundo, perdido por 60 anos. Desenvolvido na década de 1960 pelo professor Joseph Weizenbaum, o programa utiliza uma metodologia de correspondência de padrões e substituição para simular compreensão.
Recuperação do Código do Chatbot Eliza: Um Marco na História da IA
O código do chatbot Eliza, encontrado em 2021 nos laboratórios do MIT, foi finalmente restaurado. Para isso, os programadores limparam o código e criaram um emulador que simula computadores da época. O trabalho resultou em um artigo científico publicado em 12 de janeiro.
Eliza, batizada em homenagem à Eliza Doolittle de Pigmalião, difere bastante das IAs atuais, como Gemini e ChatGPT. Ela não “aprende” como elas, mas usa respostas predefinidas, adaptando-as à conversa.
O interesse público por Eliza foi renovado em 2018, após um episódio de Young Sheldon na Netflix. No episódio, o personagem interage com a IA. Inicialmente escrito em MAD-SLIP (uma linguagem extinta), o código foi posteriormente adaptado para Lisp.
Jeff Shrager, professor da Universidade de Stanford e coautor do artigo, destacou que Eliza é uma melhor “ouvinte” que os chatbots modernos. Enquanto os atuais tentam completar frases, Eliza foi projetada para incentivar a continuidade da conversa. David Berry, da Universidade de Sussex, enfatizou a importância da preservação da história da computação.
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O Código do Chatbot Eliza e seu Impacto na Pesquisa
A recuperação do Código do Chatbot Eliza oferece uma visão única sobre o pensamento dos pioneiros da IA. O acesso ao código original é essencial para a compreensão da evolução da inteligência artificial e suas metodologias. A preservação desse tipo de material é crucial para o avanço da ciência.
Atualmente, Eliza pode ser testada em inglês no site sites.google.com/view/elizaarchaeology/try-eliza. O projeto destaca a importância da preservação do legado tecnológico e o valor da pesquisa histórica na área da computação.
A disponibilização de Eliza para testes permite uma comparação prática entre a IA de décadas passadas e os modelos mais modernos. Isso contribui para uma melhor compreensão da evolução das técnicas e metodologias utilizadas em IA generativa.
Para pesquisadores, o projeto proporciona um estudo de caso de como um software antigo pode ser recuperado e adaptado à tecnologia atual. A pesquisa em Construindo uma IA responsável também ganha impulso com estudos como esse.
O sucesso do projeto de recuperação demonstra a possibilidade de revitalizar e analisar softwares antigos, enriquecendo o conhecimento sobre a história da inteligência artificial. A disponibilidade do código também abre portas para novas pesquisas e desenvolvimentos na área, impulsionando o campo de forma significativa. A Espanha, por exemplo, também está investindo em desenvolvimento de IA.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via TechTudo