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- Completam-se cinco anos desde o lançamento do chip Apple Silicon M1 que substituiu os processadores Intel nos Macs.
- Você pode entender como essa evolução impacta diretamente a performance e a eficiência dos dispositivos Apple que utiliza.
- A mudança reforça a integração entre hardware e software para oferecer mais velocidade e otimização para os usuários.
- O avanço tecnológico previsto inclui chips ainda mais potentes e eficientes para os próximos anos, garantindo inovação contínua.
Hoje, completam-se cinco anos do chip Apple Silicon, que substituiu os processadores Intel nos Macs da Apple. O primeiro chip, o M1, foi revelado em 10 de novembro de 2020. Ele estreou no MacBook Air, no MacBook Air com tela OLED, no Mac mini e no MacBook Pro de 13 polegadas, prometendo um novo nível de performance.
O chip M1 chamou a atenção desde seu lançamento. Ele apresentava o que foi considerado o “núcleo de CPU mais rápido do mundo” e uma eficiência de desempenho por watt líder na indústria. Desde então, a tecnologia só tem avançado, e já vimos cinco gerações de chips Apple Silicon.
A versão mais recente, o M5, foi apresentada no mês passado. Este novo chip equipa o MacBook Pro de 14 polegadas. Essa evolução contínua demonstra como a Apple tem se dedicado a aprimorar seus processadores, trazendo cada vez mais capacidade para seus dispositivos.
Comparativo M1 para M5: A Evolução dos Chips Apple
A Apple divulgou dados específicos que mostram como o chip M5 se posiciona em relação ao M1. As melhorias são evidentes e abrangem diversas áreas de desempenho. Essa diferença de capacidade é um dos destaques entre as duas gerações de chips da empresa.
O M5, por exemplo, oferece um desempenho de CPU e GPU seis vezes mais rápido. Para tarefas que dependem de inteligência artificial para 2026, a velocidade também é seis vezes maior. Isso otimiza o uso de aplicativos e funcionalidades que utilizam IA.
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Quando o assunto é processamento de vídeo com inteligência artificial, o M5 é 7,7 vezes mais rápido que o M1. Para a renderização 3D, a melhoria é de 6,8 vezes. Já para jogos, o desempenho é 2,6 vezes superior, e a compilação de código fica 2,1 vezes mais veloz.
Em testes de desempenho como o Geekbench, os números ilustram essa evolução. No teste de núcleo único, o M1 registrou 2.320 pontos, enquanto o M5 alcançou 4.263 pontos. No teste multi-núcleo, o M1 marcou 8.175, e o M5 atingiu 17.862 pontos, mostrando um avanço expressivo.
Para o desempenho gráfico com Metal, o M1 obteve 33.041 pontos, e o M5 saltou para 75.637 pontos. Esses resultados indicam um aumento substancial na capacidade de CPU e GPU ao longo dos últimos cinco anos. A Apple também dedicou esforços para impulsionar a performance em IA e em jogos.
Novos recursos, como o ray tracing acelerado por hardware e um Neural Engine constantemente aprimorado, contribuíram para essas melhorias. Esses elementos são importantes para oferecer uma experiência mais fluida e avançada, tanto em tarefas criativas quanto no entretenimento.
Detalhes Técnicos: M1 vs M5 em Profundidade
O chip M1 foi fabricado usando o processo de 5nm da TSMC (N5). Sua arquitetura era baseada no chip A14 Bionic Pro, que já conhecíamos do iPhone 12. Ele apresentava uma CPU de 8 núcleos e uma GPU também de 8 núcleos. Essa combinação entregava um desempenho eficiente para os Macs da época.
Sua velocidade de clock da CPU era de 3.2 GHz, um patamar robusto para a estreia dos chips Apple Silicon. Quanto à memória, o M1 oferecia suporte para até 16GB de memória unificada. A largura de banda dessa memória era de 68.25 GB/s, garantindo um fluxo de dados adequado para diversas tarefas.
Já o chip M5 é uma evolução notável, produzido com o processo de 3nm de terceira geração da TSMC (N3P). Ele se baseia no chip A19 Pro, que equipa o iPhone 17 Pro, refletindo a tecnologia mais recente da empresa. O M5 vem com uma CPU de 10 núcleos e uma GPU de 10 núcleos, um aumento considerável.
A velocidade de clock da CPU do M5 atinge 4.61 GHz, um salto significativo em relação ao seu antecessor. Ele suporta até 32GB de memória unificada, o dobro do M1, e sua largura de banda de memória é de 153 GB/s. Essas melhorias são cruciais para lidar com softwares e cargas de trabalho mais exigentes.
As diferenças técnicas são claras: o M5 integra aceleradores neurais diretamente em cada núcleo da GPU, uma capacidade ausente no M1. Ele também conta com um motor de ray tracing de terceira geração e um sistema de dynamic caching de segunda geração, tecnologias que otimizam ainda mais o desempenho gráfico e de processamento.
| Características | M1 Chip | M5 Chip |
|---|---|---|
| Processo de Fabricação | TSMC 5nm (N5) | TSMC 3nm (N3P) de terceira geração |
| Chip Base | A14 Bionic Pro (iPhone 12) | A19 Pro (iPhone 17 Pro) |
| CPU | 8 núcleos | 10 núcleos |
| GPU | 8 núcleos | 10 núcleos |
| Velocidade da CPU | 3.2 GHz | 4.61 GHz |
| Aceleradores Neurais Integrados | Não | Em cada núcleo da GPU |
| Motor de Ray Tracing | Não | Terceira geração |
| Dynamic Caching | Não | Segunda geração |
| Memória Unificada | Até 16GB | Até 32GB |
| Largura de Banda da Memória Unificada | 68.25 GB/s | 153 GB/s |
A Transição Completa: Adeus aos Chips Intel
Durante três anos, a Apple ofereceu Macs com Apple Silicon e Macs com processadores Intel simultaneamente. Essa fase permitiu uma transição suave para os usuários. Com o tempo, a empresa consolidou a mudança para sua própria arquitetura de chips em toda a sua linha de produtos.
O último Mac com processador Intel a ser descontinuado foi o Mac Pro de 2019, em junho de 2023. Atualmente, todos os dispositivos da Apple utilizam chips desenvolvidos internamente. Essa padronização permite uma otimização mais profunda entre hardware e software, visando uma experiência mais integrada.
A transição também impacta o suporte de software. Os processadores Intel Macs não receberão mais atualizações de software após o lançamento do macOS Tahoe. Isso significa que, para continuar com as últimas versões e melhorias, os usuários precisarão adotar os modelos mais recentes com Apple Silicon.
Para os próximos cinco anos, a expectativa é que a tecnologia dos chips Apple Silicon continue a avançar. A TSMC, empresa parceira da Apple na fabricação de chips, já está desenvolvendo chips de 2nm, que podem ser vistos a partir de 2026. Estes prometem uma melhoria de velocidade entre 10% e 15%, além de uma redução de 25% a 30% no consumo de energia. Chips de 1.4nm podem surgir já em 2028, trazendo ainda mais potência e eficiência para os dispositivos da marca.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via MacRumors.com

