Cinco anos da Apple Silicon: evolução de desempenho dos chips M1 ao M5

Conheça a evolução dos chips Apple Silicon de 2020 a 2025, com melhorias expressivas no desempenho.
Atualizado há menos de 1 minuto
Cinco anos da Apple Silicon: evolução de desempenho dos chips M1 ao M5
(Imagem/Reprodução: Macrumors)
Resumo da notícia
    • Completam-se cinco anos desde o lançamento do chip Apple Silicon M1 que substituiu os processadores Intel nos Macs.
    • Você pode entender como essa evolução impacta diretamente a performance e a eficiência dos dispositivos Apple que utiliza.
    • A mudança reforça a integração entre hardware e software para oferecer mais velocidade e otimização para os usuários.
    • O avanço tecnológico previsto inclui chips ainda mais potentes e eficientes para os próximos anos, garantindo inovação contínua.
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Hoje, completam-se cinco anos do chip Apple Silicon, que substituiu os processadores Intel nos Macs da Apple. O primeiro chip, o M1, foi revelado em 10 de novembro de 2020. Ele estreou no MacBook Air, no MacBook Air com tela OLED, no Mac mini e no MacBook Pro de 13 polegadas, prometendo um novo nível de performance.

O chip M1 chamou a atenção desde seu lançamento. Ele apresentava o que foi considerado o “núcleo de CPU mais rápido do mundo” e uma eficiência de desempenho por watt líder na indústria. Desde então, a tecnologia só tem avançado, e já vimos cinco gerações de chips Apple Silicon.

A versão mais recente, o M5, foi apresentada no mês passado. Este novo chip equipa o MacBook Pro de 14 polegadas. Essa evolução contínua demonstra como a Apple tem se dedicado a aprimorar seus processadores, trazendo cada vez mais capacidade para seus dispositivos.

Comparativo M1 para M5: A Evolução dos Chips Apple

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A Apple divulgou dados específicos que mostram como o chip M5 se posiciona em relação ao M1. As melhorias são evidentes e abrangem diversas áreas de desempenho. Essa diferença de capacidade é um dos destaques entre as duas gerações de chips da empresa.

O M5, por exemplo, oferece um desempenho de CPU e GPU seis vezes mais rápido. Para tarefas que dependem de inteligência artificial para 2026, a velocidade também é seis vezes maior. Isso otimiza o uso de aplicativos e funcionalidades que utilizam IA.

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Quando o assunto é processamento de vídeo com inteligência artificial, o M5 é 7,7 vezes mais rápido que o M1. Para a renderização 3D, a melhoria é de 6,8 vezes. Já para jogos, o desempenho é 2,6 vezes superior, e a compilação de código fica 2,1 vezes mais veloz.

Em testes de desempenho como o Geekbench, os números ilustram essa evolução. No teste de núcleo único, o M1 registrou 2.320 pontos, enquanto o M5 alcançou 4.263 pontos. No teste multi-núcleo, o M1 marcou 8.175, e o M5 atingiu 17.862 pontos, mostrando um avanço expressivo.

Para o desempenho gráfico com Metal, o M1 obteve 33.041 pontos, e o M5 saltou para 75.637 pontos. Esses resultados indicam um aumento substancial na capacidade de CPU e GPU ao longo dos últimos cinco anos. A Apple também dedicou esforços para impulsionar a performance em IA e em jogos.

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Novos recursos, como o ray tracing acelerado por hardware e um Neural Engine constantemente aprimorado, contribuíram para essas melhorias. Esses elementos são importantes para oferecer uma experiência mais fluida e avançada, tanto em tarefas criativas quanto no entretenimento.

Detalhes Técnicos: M1 vs M5 em Profundidade

O chip M1 foi fabricado usando o processo de 5nm da TSMC (N5). Sua arquitetura era baseada no chip A14 Bionic Pro, que já conhecíamos do iPhone 12. Ele apresentava uma CPU de 8 núcleos e uma GPU também de 8 núcleos. Essa combinação entregava um desempenho eficiente para os Macs da época.

Sua velocidade de clock da CPU era de 3.2 GHz, um patamar robusto para a estreia dos chips Apple Silicon. Quanto à memória, o M1 oferecia suporte para até 16GB de memória unificada. A largura de banda dessa memória era de 68.25 GB/s, garantindo um fluxo de dados adequado para diversas tarefas.

Já o chip M5 é uma evolução notável, produzido com o processo de 3nm de terceira geração da TSMC (N3P). Ele se baseia no chip A19 Pro, que equipa o iPhone 17 Pro, refletindo a tecnologia mais recente da empresa. O M5 vem com uma CPU de 10 núcleos e uma GPU de 10 núcleos, um aumento considerável.

A velocidade de clock da CPU do M5 atinge 4.61 GHz, um salto significativo em relação ao seu antecessor. Ele suporta até 32GB de memória unificada, o dobro do M1, e sua largura de banda de memória é de 153 GB/s. Essas melhorias são cruciais para lidar com softwares e cargas de trabalho mais exigentes.

As diferenças técnicas são claras: o M5 integra aceleradores neurais diretamente em cada núcleo da GPU, uma capacidade ausente no M1. Ele também conta com um motor de ray tracing de terceira geração e um sistema de dynamic caching de segunda geração, tecnologias que otimizam ainda mais o desempenho gráfico e de processamento.

Características M1 Chip M5 Chip
Processo de Fabricação TSMC 5nm (N5) TSMC 3nm (N3P) de terceira geração
Chip Base A14 Bionic Pro (iPhone 12) A19 Pro (iPhone 17 Pro)
CPU 8 núcleos 10 núcleos
GPU 8 núcleos 10 núcleos
Velocidade da CPU 3.2 GHz 4.61 GHz
Aceleradores Neurais Integrados Não Em cada núcleo da GPU
Motor de Ray Tracing Não Terceira geração
Dynamic Caching Não Segunda geração
Memória Unificada Até 16GB Até 32GB
Largura de Banda da Memória Unificada 68.25 GB/s 153 GB/s

A Transição Completa: Adeus aos Chips Intel

Durante três anos, a Apple ofereceu Macs com Apple Silicon e Macs com processadores Intel simultaneamente. Essa fase permitiu uma transição suave para os usuários. Com o tempo, a empresa consolidou a mudança para sua própria arquitetura de chips em toda a sua linha de produtos.

O último Mac com processador Intel a ser descontinuado foi o Mac Pro de 2019, em junho de 2023. Atualmente, todos os dispositivos da Apple utilizam chips desenvolvidos internamente. Essa padronização permite uma otimização mais profunda entre hardware e software, visando uma experiência mais integrada.

A transição também impacta o suporte de software. Os processadores Intel Macs não receberão mais atualizações de software após o lançamento do macOS Tahoe. Isso significa que, para continuar com as últimas versões e melhorias, os usuários precisarão adotar os modelos mais recentes com Apple Silicon.

Para os próximos cinco anos, a expectativa é que a tecnologia dos chips Apple Silicon continue a avançar. A TSMC, empresa parceira da Apple na fabricação de chips, já está desenvolvendo chips de 2nm, que podem ser vistos a partir de 2026. Estes prometem uma melhoria de velocidade entre 10% e 15%, além de uma redução de 25% a 30% no consumo de energia. Chips de 1.4nm podem surgir já em 2028, trazendo ainda mais potência e eficiência para os dispositivos da marca.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via MacRumors.com

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.